Arapaima gigas is one of the largest freshwater fishes of the world. It is socially monogamous, forming pairs, constructing a nest and providing parental care. We performed a paternity analysis under three scenarios in captive, semi-natural and natural areas using 10 microsatellite markers. As a positive control, we analyzed three pairs and their offspring isolated individually in artificial breeding ponds (a priori very high probability of monogamy). We then analyzed two samples of offspring from large artificial ponds with multiple adults but only one reproductive pair (a priori high probability of monogamy), two samples from semi-natural breeding station with multiple adults but only one reproductive pair (a priori high probability of monogamy), and a sample from a natural lake with multiple adults, some potentially breeding (a priori medium probability of monogamy). Analysis of patterns of Mendelian heredity suggested an extra-pair contribution for all broods except the positive controls. Similarly, results based on multilocus analysis estimated at least two sib-groups per nest. These results reject monogamy as a system of breeding in Arapaima gigas. From a management perspective, this behavior may be exploited to maintain genetic diversity in captive and as well in wild populations of Arapaima gigas.O pirarucu Arapaima gigas é um dos maiores peixes de água doce do mundo. É socialmente monogâmico, forma casais, constrói ninhos e fornece cuidado parental. Com o objetivo de acessar o sistema de acasalamento do pirarucu, analisamos três cenários: em áreas de cativeiro, semi-naturais e naturais, utilizando 10 marcadores microssatélites. Como controle positivo, analisamos três casais e suas ninhadas isolados em açudes individuais (probabilidade a priori muito alta de monogamia). A seguir, analisamos duas amostras de ninhadas de um açude com vários adultos, mas somente um casal reprodutivo (probabilidade a priori alta de monogamia), duas amostras de estação de criação semi-natural com vários adultos mas somente um casal reprodutivo (probabilidade a priori alta de monogamia), e uma amostra de lago natural com vários adultos alguns potencialmente em fase de reprodução (probabilidade a priori média de monogamia). Análises de padrões mendelianos de hereditariedade sugerem contribuição extra-par para todas as ninhadas, exceto as do controle positivo. Similarmente, resultados baseados em análises multilocus realizadas no programa KINALYZER estimaram pelo menos dois grupos-irmãos por ninhada. Nossos resultados rejeitam a monogamia como sistema de acasalamento em Arapaima gigas. Da perspectiva de manejo, esse comportamento pode ser explorado para manter a diversidade genética em cativeiro assim como em populações naturais de Arapaima gigas.
O objetivo deste estudo foi perceber como a transmissão do HIV/AIDS se processa entre os indivíduos jovens brasileiros. Realizou-se uma revisão integrativa no período de 2015 a 2019. Adotaram-se as bases de dados: BVS, SciELO, MEDLINE, BDENF, CVSP - Brasil e Index Psicologia, junto aos descritores “HIV”, “Jovens” (Young) e “Brasil” (Brazil). Além dos critérios de inclusão e exclusão, adotaram-se as seis fases do processo de elaboração de uma revisão integrativa para a seleção e análise crítica dos artigos. Posteriormente, as informações foram organizadas e dissertadas. Selecionaram-se 8 artigos de um total de 144. Evidenciou-se a falta de conhecimento de jovens acerca do uso de preservativos e do HIV, em contraponto, mesmo entre aqueles que possuem acesso à informação, observou-se baixa frequência do uso de preservativos. A baixa escolaridade e existência de múltiplos parceiros sexuais, comportamento mais comum no sexo masculino, mostraram-se como de risco. Portanto, a transmissão da infecção se processa com noção equivocada do uso dos preservativos, associada à desinformação sobre o curso da doença e transmissão, que se agrava com a baixa escolaridade e socioeconomia e com outros fatores sociais e culturais. Logo, é imprescindível estudos com metodologias que tangenciem para além do biológico e compreendam os aspectos sociais destituídos de ideais sexistas e como eles impactam no comportamento de risco dos jovens brasileiros.
A contaminação da água pode ser vista como uma sequência de condições adversas que promove o crescimento e proliferação de agentes patogênicos. Com base nisso, este estudo buscou avaliar a qualidade da água do Rio Pará do Uruará, mensurando as características físico-químicas e microbiológicas. As amostras de água foram coletadas em quatro pontos do rio, usando sacos plásticos descartáveis e estéreis, próprios para coleta de água, devidamente identificados e acondicionados em ambiente térmico, para posterior análise em laboratório. Foram quantificados o pH, dureza, turbidez, cor, condutividade, coliformes totais e Escherichia coli, seguindo a metodologia de ensaio de águas do Standard Methods for the Examination of Water and Wastewater (SMEWW). Nossos resultados mostraram que o pH, dureza, turbidez, cor e condutividade estavam em conformidade com os valores máximos estabelecidos pela Resolução CONAMA n°. 357/2005, mas coliformes totais e Escherichia coli não atenderam aos padrões exigidos pela legislação ambiental vigente. A contaminação dos rios amazônicos rodeados por pequenas cidades tem ocorrido principalmente devido à ausência de saneamento básico, no qual a população descarta os efluentes domésticos diretamente no ecossistema aquático. Portanto, é necessário tornar público os resultados obtidos neste estudo, tendo em vista uma possível conscientização da população sobre os riscos à saúde que o consumo da água imprópria pode vir a causar. Além disso, possibilitar a realização de atividades de educação ambiental e em saúde voltadas à população, como forma de evitar a contaminação do rio.
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