Objetivo: Este estudo objetiva clarificar evidências científicas relacionadas ao manejo clínico adequado de pacientes portadores de Síndrome do Anticorpo Antifosfolípide (SAAF). Métodos: O trabalho configura uma revisão bibliográfica integrativa, quanti-qualitativa, de natureza aplicada, objetivo descritivo e procedimento bibliográfico. Utilizou-se a base de dados PUBMED e sites aliados e os Descritores em Ciências da Saúde, nos quais foram triados 12 artigos para análise, disponíveis no recorte temporal de cinco anos e publicados nos idiomas espanhol, inglês e português. Resultados: Dentre os 7 estudos analisados, 28,5% desenvolveram o comparativo entre fármacos disponíveis para uso no manejo de pacientes portadores de Síndrome do Anticorpo Antifosfolípide (SAAF). Rivaroxabana, quando comparada à Varfarina, não precipitou risco maior de eventos trombóticos, o que atestou que a droga pode ser utilizada com segurança e eficácia em pacientes portadores de SAAF que resguardam histórico prévio de tromboembolismo venoso. De maneira oposta, em pacientes com SAAF de alto risco trombótico foi evidenciado melhor desfecho com o uso de inibidores da vitamina K. Conclusão: Observou-se que o diagnóstico precoce de SAAF tem função significativa no desenvolvimento dos desfechos clínicos. Faz-se necessária, ainda, uma abordagem individualizada dos pacientes, com o fito de compreender as nuances das comorbidades associadas à síndrome.
Objetivo: Identificar, na literatura atual, as principais implicações e consequências da Síndrome de Burnout em Profissionais de Saúde. Métodos: Trata-se de uma revisão bibliográfica do tipo integrativa, com abordagem qualitativa e objetivo descritiva de estudos nacionais e internacionais. Para o desenvolvimento deste trabalho, foi realizada pesquisa bibliográfica na base de dados PubMed, na qual foram priorizados estudos publicados a partir de 2019 e artigos integralmente disponíveis que retratassem a questão de pesquisa, anexados em quaisquer idiomas. 20 artigos foram selecionados para leitura na íntegra e constituem esta revisão de literatura. Resultados: 47,36% dos estudos apontaram que a tensão e a demanda entre os profissionais de saúde aumentaram durante a pandemia da COVID-19, podendo predispor ao surgimento de quadros de Burnout. Dentro dos sintomas de esgotamento, os estudos frisaram, primordialmente, a exaustão cognitiva, ansiedade, estresse, sobrecarga psicológica, culpa, medo e insônia. As implicações mais relatadas nos estudos foram: sintomas depressivos, transtornos de ansiedade e reações de estresse pós-traumático. Conclusão: Diante das complicações relacionadas ao esgotamento profissional, urge a adoção de medidas preventivas de apoio psicológico à equipe de saúde no período da pandemia de COVID-19 e continuamente, com o fito de melhorar a assistência e reduzir os prejuízos do Burnout.
Objetivo: Esclarecer as principais indicações de uso terapêutico do ECMO (Oxigenação por Membrana Extracorpórea) em pacientes portadores do vírus Sars-CoV-2. Métodos: Esta pesquisa configura revisão bibliográfica do tipo integrativa baseada na análise de 11 artigos disponíveis no Portal da Biblioteca Virtual em Saúde (BVS) e em seus sites aliados, mediante aplicação de fórmula de busca pautada no vocabulário disponível no DeCS (Descritores em Ciências da Saúde). Resultados: Dentre os 11 estudos selecionados, 36,36% (n=4) evidenciaram que a principal indicação para o uso de oxigenação por membrana extracorpórea (ECMO) em pacientes com COVID-19 é a presença de hipoxemia refratária aos suportes respiratórios padronizados, tais como ventilação mecânica protetora pulmonar, recrutamento pulmonar, posicionamento prono, bloqueio neuromuscular e sedação. No que se refere ao uso da ECMO em pacientes portadores de Sars-CoV-2, 18,18% (n=2) dos artigos abordaram o uso da técnica citada em pacientes pediátricos e atestaram, em relação às indicações, que a grande maioria das diretrizes hospitalares utiliza as mesmas indicações para ECMO em pacientes com COVID-19 e para outras doenças virais, quais sejam: hipoxemia refratária e agravamento da hipercapnia, SDRA (Síndrome do Desconforto Respiratório Agudo) ou necessidade contínua de drogas vasoativas secundárias ao agravamento do quadro viral. Conclusão: Estudos em ambiente de terapia intensiva demonstraram taxas de mortalidade discretamente menores em pacientes com SDRA por infecção pelo COVID-19 que fizeram uso de ECMO, em comparação à terapia respiratória convencional. A indicação de ECMO em pacientes pediátricos com COVID- 19 segue a mesma recomendação dos casos de outros quadros virais e seu uso pode variar entre 14-21 dias, apesar de controvérsias.
Objetivo: Analisar e comparar abordagens terapêuticas de manejo precoce em pacientes em primeiro episódio de surto psicótico. Métodos: Trata-se de revisão bibliográfica integrativa de 11 artigos disponibilizados na base de dados Biblioteca Virtual de Saúde (BVS) a partir de fórmula de busca constituída por descritores disponíveis no DeCS (Descritores em Ciências da Saúde). Resultados: Dentre os estudos selecionados, 18,1% (n=2) evidenciaram que o tratamento intensivo especializado, por 24 meses, é conduta imprescindível na abordagem do primeiro surto psicótico. Outros 18,1% (n=2) evidenciaram a relevância da terapia de recuperação social, uma adaptação da terapia cognitivo-comportamental que atesta melhor prognóstico e melhores resultados no desfecho do primeiro episódio psicótico. Ademais, 18,1% (n=2) apontaram desfechos favoráveis em relação às terapias de remediação cognitiva em perfis de pacientes específicos. Conclusão: O estudo evidenciado a importância da abordagem precoce e multidisciplinar ao paciente em primeiro episódio de surto psicótico, bem como o acompanhamento intensivo em momentos posteriores ao desenvolvimento do primeiro episódio do surto psicótico.
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