RESUMO: Este artigo tem como objetivo refletir sobre o legado dos jesuítas para a formação do pensamento educacional brasileiro, sobretudo em sua pedagogia, cujo caráter disciplinador e dogmático permaneceu o mesmo após a expulsão da Companhia de Jesus, ocorrida no século XVIII. A dificuldade de substituir a presença dos jesuítas desde o início da colonização e a sua expansão a todo o território brasileiro ao longo de sua atuação por mais de dois séculos não tem a ver somente com a falta de fundos, mas com a falta de uma política de real valorização da escola pública. E, no que diz respeito às práticas pedagógicas, falta uma retomada de certos ideais dos próprios jesuítas; dos ideais reformistas de educadores que pensaram um ambiente mais lúdico, prático, dinâmico e voltado para as necessidades de uma formação crítica e reflexiva. Palavras-chave: Educação brasileira. Teorias da educação. Tendências pedagógicas. Jesuítas. THE JESUIT HERITAGE IN BRAZILIAN EDUCATIONABSTRACT: This paper aims to reflect about jesuit's legacy to the formation of Brazilian educational thought, especially about pedagogy, whose strong discipline and dogmatic characteristics remained even after the Society of Jesus was expelled by the end on the XVIII century. The difficulty in replacing the presence of the Jesuits since the beginning of colonization and its expansion throughout Brazil, as well as its activities for more than two centuries, is related not only with the lack of funds, but the lack of a real policy on defense of public schools. Regarding to teaching practices, we lack a revival of the ideals of reformist educators who thought a more practical and more dynamic education focused on the needs of a critical and reflective formation.
RESUMO O pensamento iluminista defendia que a ciência e as artes proporcionaram o desenvolvimento da razão e a melhoria dos costumes. A posição contrária, tomada pelo filósofo Jean-Jacques Rousseau (1712-1778
This article offers findings from a qualitative case-based research study examining the ways educators in central Brazil made sense of diversity, and the extent to which they believed recent policies in Brazil promoting greater recognition of ethno-cultural diversity are being realized in K-12 contexts. The multinational research team also examined the degree to which these educators felt that responses to diversity drawn from the Canadian context could inform Brazilian educational policy. Of note, the research participants articulated productive possibilities for promoting the inclusion of cultural diversity in varied classroom contexts. However, confirming findings from prior research, they saw recent policy shifts in Brazil related to intercultural understanding as unsupported by institutions, and thus almost completely reliant on teacher's personal efforts and convictions. Overall, educators in this study had difficulty seeing Canadian responses to diversity as workable in Brazil, and there were a general absence of discussions concerning the teaching of Afro-Brazilian and Indigenous culture and
RESUMO:No intercurso das relações sociais, o homem passa da representação dos objetos para a representação de si mesmo. Pelo relato do Segundo discurso, a ordem social fez dos acontecimentos um espetáculo enganoso porque, em vez de unir as pessoas, acabou por separá-las, interpondo o fenômeno, o parecer. Se o mundo se tornou, dessa forma, pura representação e a vida, uma encenação, a melhor máscara a ser colocada é a de um homem civil, e o papel a ser desenvolvido é o de um homem virtuoso, que tudo faz pela coletividade. A saída parece ser educacional, visto que o Emílio traz um projeto de formação humana que usa da representação de forma bem intencionada, já que não gera o espetáculo, a pompa e nem a usurpação. Tal situação pode ser entendida como o emprego da arte em benefício da moral, emprego da ficção, da brincadeira, do jogo e da imaginação em favor de uma ação cuja arte seja a de operar a restauração da natureza no homem e prepará-lo para o melhor convívio com seus semelhantes. Emílio é exercitado contra o sortilégio do jogo representativo e colocado em relação direta com a realidade, isto é, com a natureza e com as condições mais aproximadas do estado natural. Daí a valorização da vida campesina com suas festividades como ponto de partida de sua educação, a qual termina no pleno turbilhão social, tirando proveito inclusive dos espetáculos. (MELLO, 1995), mas também um sentido mais específico e apropriado para os propósitos deste trabalho, bem como mais aproximado ao sentido que Rousseau utiliza, no conjunto de seus escritos: "A cultura é uma espécie de pedagogia ética que nos torna aptos para a cidadania política ao liberar o eu ideal ou coletivo escondido dentro de cada um de nós, um eu que encontra sua representação suprema no âmbito do Estado" (EAGLETON, 2005, p. 16). PALAVRAS-CHAVE:
Resumo Mesmo que o título deste artigo possa evocar uma análise ampla das relações humanas, o texto se limita à análise das relações humanas na teoria política e pedagógica de Jean-Jacques Rousseau (1712-1778). E ao considerar que a ideia é mais bem exposta na obra Emílio ou da educação e em Júlia ou a Nova Heloísa, ambas escritas pelo filósofo de Genebra, o texto procura defender que essa capacidade de conexão e relacionamento humano pode ser bem utilizada para o melhoramento moral, social e até mesmo político, se bem conduzida. Portanto, é uma questão pedagógica, a qual deve ser bastante explorada, tal como o é em seu tratado de educação através das cenas pedagógicas, que possibilitam uma experiência prática do aprendiz e a possibilidade de expandir sua conectividade e, igualmente, de bem educar seu amor-próprio. Daí o motivo de uma educação repleta de conectividade humana e de situações nas quais esse potencial possa ser desenvolvido o máximo possível, assegurando uma formação moral que prepare o indivíduo a um convívio virtuoso. E isso só será possível se tiver passado por situações em que a compreensão desse aspecto tenha sido interiorizada o suficiente para tornar-se uma norma, tal como ocorreu ao personagem Emílio – o que pode ser visto na obra Emílio ou da educação e em sua continuidade, o inconcluso livro Emílio e Sofia, ou os solitários.
RESUMOO artigo resulta de uma pesquisa cujo objetivo foi um estudo da Contradança de Santa Cruz de Goiás, buscando refletir sobre sua importância nas aulas de educação física. Para isso foi realizada, além da pesquisa bibliográfica, uma pesquisa empírica, com abordagem quali-quantitiva, em forma de pesquisa etnográfica-participante na referida cidade, durante a festividade, e no Colégio Estadual Antônio de Ramos Caiado. Para a abordagem teórica, foram usados textos de Volp, Soares, Ribas, Freire, Figueiredo, Daólio e Bonetti, dentre os autores que pesquisam dança, cultura e educação física, além dos culturalistas Brandão, Geertz, McLaren e Giroux. Os resultados mais relevantes encontrados dizem que: a contradança é um evento significativo para a cidade e para a educação, sendo possível inserir a mesma no currículo escolar. Conclui-se que mudanças significativas na educação só serão possíveis na medida em que, além de outros fatores, o profissional de educação física perceba a importância de realizar mudanças em sua prática a partir da proposta de inserção das Contradanças -assim como outras manifestações culturais -nas referidas aulas. Palavras-chave:Corporeidade. Educação física e cultura. Folclore e educação.
Desenvolvida inicialmente como um capítulo da dissertação de mestrado, a temática deste artigo diz respeito à dimensão humana que o projeto educacional rousseauniano procura desenvolver. Mesmo objetivando a formação do cidadão (tese que a dissertação procura defender), o plano político e pedagógico de Rousseau busca englobar o desenvolvimento dos talentos naturais como próprios da natureza humana. O artigo tem como fonte básica o livro Emílio ou da educação, de autoria do filósofo genebrino Jean-Jacques Rousseau. Apoiado também nos demais escritos, compilados na obra Oeuvres complètes, o texto procura resgatar a importância dessa temática para a educação da atualidade, bem como a importância do pensamento de Rousseau para a discussão em torno dos objetivos da formação do homem moderno e dos princípios que permeiam os processos formacionais. Realça que o projeto de humanização presente na obra de Rousseau é de caráter político e, portanto, contribui para que o processo educacional e os modos de inserção e participação do homem no meio social sejam repensados em nossos dias. No entanto, a ação política bem como a pedagógica devem ser empreendidas no sentido de se redimensionar as potencialidades naturais do homem de maneira que a natureza humana não seja degenerada, ignorada ou até mesmo coisificada. Construir sentidos para a existência humana e pensar a melhor maneira de participação no meio social devem, nesse sentido, ser a principal preocupação de todo e qualquer projeto político-educacional.
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