ResumoO artigo comenta o texto "Construtores e Herdeiros", de Ilmar Mattos, compartilhando com a posição do autor sobre a importância estratégica da conjuntura 1828-1831 (perda da Província Cisplatina e a expiração da data estipulada pelo Tratado com a Inglaterra que determinava o fim do tráfico africano de escravos) como momento de viragem na trajetória da construção do estado brasileiro. Procura, em seguida, desdobrar as sugestões propostas pelo texto, enfatizando a necessidade de compreender os efeitos paradoxais da permanência do tráfico ilícito sobre aspectos essenciais da construção dos poderes do Estado: o território, os sistemas de medição e contagem e a fiscalidade.
AbstractThe article comments on the text "Builders and Heirs" by Ilmar Mattos, sharing the author's position about the strategic importance of thinking the 1828-1831 conjuncture as a turning point in the path of the Brazilian state building process, due to the territorial loss (the Cisplatine Province) and the deadline of the Treaty accorded with Britain prohibiting African slave trade. The article pursuits the discussion by emphasizing the need of understanding the paradoxical effects of the permanence of illegal trade on essential aspects of state building process: the establishment of territory, the enforcement of systems of accounting and measurements and the tax system.
Palavras-chaveImpério do Brasil, escravidão, territorialidade, sistema fiscal.
Resumo Buscando refletir a partir dos ensinamentos do historiador francês François Hartog, o trabalho aborda as relações entre a Europa e as Américas na Era das Revoluções, através dos escritos produzidos por René de Chateaubriand, sobre o Congresso de Verona (1822) e a intervenção militar francesa na crise espanhola (1823). Ao estudar o modo como a emergência das novas nações americanas aparece nos escritos e na ação política de Chateaubriand, buscamos compreender o modo pelo qual aquela experiência incidiu sobre suas concepções em relação ao tempo, às revoluções antigas e modernas e a própria história.
Resumo: O artigo analisa concepções de tempo presentes no contexto da Independência do Brasil, relacionando-as com as observadas também em outros espaços americanos e europeus da mesma época. Mais especificamente, foca sua atenção em almanaques, calendários e cronologias produzidos e em circulação no Brasil de começos do século XIX. Em caráter introdutório, apresenta também uma discussão acerca de ideias de revolução e de mudança temporal na historiografia sobre o período.
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