Introdução: A descentralização e a municipalização da Vigilância Sanitária são preceitos do sistema único de saúde, pois sabe-se que as condições de gestão que os municípios vivenciam podem interferir nas ações a serem realizadas. Objetivo: Descrever o perfil da Vigilância Sanitária da VI Região de Saúde de Pernambuco. Método: Trata-se de um estudo com abordagem quantitativa descritiva, com dados secundários. Os dados fazem parte de um questionário elaborado e aplicado pelo departamento de Vigilância em Saúde da VI Gerência Regional de Saúde. Os dados foram analisados por estatística descritiva e apresentados em tabela. Resultados: Todos os municípios possuem coordenador, sendo a maioria efetivos e com curso superior da área de saúde. Estão com a equipe incompleta, contudo grande parte possui capacitação no Curso Básico de Vigilância Sanitária. Realizam reunião de equipe mensal, planejamento anual de ações e também avaliação de indicadores próprios. Não participam dos gastos do Programa de Qualificação das Ações de Vigilância em Saúde. Trabalham com sistema de vigilância sanitária, emitem licença de funcionamento, não trabalham com código sanitário e suas principais atividades são as inspeções. Possuem espaço físico adequado, com os materiais necessários e a maior dificuldade é o transporte. Conclusões: Entender o perfil da Visa municipal é essencial para que haja crescimento e eficácia na gestão. A Visa ainda passa por situações desfavoráveis devido a descentralização, mas as informações evidenciadas no estudo demonstram um avanço.
<p><strong>Objetivos: </strong>A aloimunização eritrocitária é um problema grave em pacientes que recebem transfusões, principalmente no tratamento das hemoglobinopatias, como a anemia falciforme. Os objetivos desse trabalho são estabelecer a frequência da aloimunização eritrocitária em pacientes com anemia falciforme e apontar os fatores envolvidos na aloimunização. <strong>Métodos: </strong>Estudo descritivo transversal retrospectivo de prevalência, sendo levantadas informações sobre aloimunização e fatores associados, em pacientes com anemia falciforme atendidos pelo Hemocentro de Caruaru, entre janeiro de 1987 a dezembro de 2012. As informações foram obtidas a partir da consulta a dados no sistema de prontuários médicos do Hemocentro, tabuladas em planilhas do programa Excel 2007 (Microsoft Office®) e analisadas estatisticamente através do software R, utilizando o Teste Exato de Fisher e OddsRatio. <strong>Resultados:</strong> A produção de anticorpos irregulares foi identificada em 11 pacientes, representando uma taxa de aloimunização de 34%. Os anticorpos encontrados foram: 05 anti-C (25%), 05 anti-E (25%), 03 anti-K (15%), 01 anti-D (5%), 01 anti-C<sup>w</sup> (5%), 01 anti-Fy<sup>a</sup> (5%), 01 anti-Jk<sup>a</sup> (5%), 01 anti-S (5%), 01 anti-Le<sup>a</sup> (5%) e 01 anti-Le<sup>b</sup> (5%). Observou-se que indivíduos com idade acima de 30 anos e pacientes que receberam acima de 10 concentrados de hemácias tiveram maior risco em desenvolver aloanticorpos. <strong>Conclusão: </strong>Transfusões de hemácias continuam sendo essenciais para o tratamento de complicações da anemia falciforme. A realização da fenotipagem eritrocitária poderá contribuir para reduzir a alosensibilização e consequentemente o número de reações transfusionais hemolíticas, aumentando a segurança transfusional e influenciando na qualidade de vida destes pacientes.</p>
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