Recentemente, os consumidores têm buscado adotar um estilo de vida saudável, dessa forma a indústria alimentícia vem estudando formas de incorporar ingredientes mais saudáveis e que possam auxiliar na redução calórica, de gordura e açúcares, agregando valor nutricional ao produto. As fibras alimentares podem ser utilizadas como substituto de gordura e açúcar nos produtos alimentícios. Assim, o objetivo deste estudo foi investigar a possibilidade de substituir a gordura do sorvete de cupuaçu pela fibra de casca de maracujá. Foram preparadas três formulações de sorvete: F1 padrão (com gordura e sem fibra de casca de maracujá) e as demais sem gordura e com diferentes concentrações de fibra de casca de maracujá: 0,4% (F2) e 0,8% (F3). Os sorvetes elaborados foram submetidos a testes sensoriais para análise da aceitabilidade do produto e intenção de compra, e análises físico-químicas objetivaram a determinação da composição centesimal, valor calórico, pH, acidez titulável, teor de sólidos solúveis, overrun e taxa de derretimento. A análise sensorial mostrou que todas as formulações apresentaram índice de aceitabilidade maior que 70%, indicando boa comercialização do produto. De acordo com as análises físico-químicas, os sorvetes adicionados de fibra de casca de maracujá em substituição à gordura apresentaram menor valor calórico e maior teor de fibras e overrun que o produto padrão. A taxa de derretimento e a acidez titulável mostraram semelhanças em todos os sorvetes. As amostras F2 e F3 revelaram menor pH e sólidos solúveis em comparação à F1 (padrão). A adição de até 0,8% de fibra de casca de maracujá foi bem aceita pelos provadores, tornando-se uma alternativa na elaboração de sorvetes que agrega valor nutricional e redução calórica ao produto.
Resumo Um dos grandes desafios do desenvolvimento de produtos com baixos teores de gordura é manter suas características sensoriais. A polidextrose pode ser utilizada como um substituto de gordura, sem causar grandes alterações no produto final. O objetivo deste estudo foi avaliar as características físico-químicas, propriedades nutricionais e investigar o potencial de aceitação de pães de queijo formulados com polidextrose. Foram elaboradas 4 formulações: formulação 1 (sem substituição de óleo por polidextrose); formulações 2, 3 e 4 (contendo diferentes concentrações de substituição de óleo e polidextrose). Participaram da avaliação sensorial 100 provadores não treinados, de 18 a 62 anos. Nas análises físico-químicas foram determinados os teores de água, cinzas, proteínas, lipídeos, textura, volume específico e cor, sendo realizado cálculo teórico para quantificação de carboidratos (por diferença) e fibras. Os resultados demonstraram que nos atributos avaliados as formulações obtiveram aceitabilidade superior a 70%, exceto o atributo intenção de compra da formulação padrão. Foi observado que o desenvolvimento de formulações contendo 4% de polidextrose apresentaram textura semelhante à formulação padrão. Assim, a adição de polidextrose em pães de queijo permitiu a obtenção de produtos com menores teores de lipídeos, maior teor de fibras, boa aceitação sensorial e características tecnológicas semelhantes ao padrão, indicando seu potencial de comercialização.
RESUMOIntrodução: A proteína da amêndoa do bacuri (Attalea phalerata Mart. Ex Spreng) e da whey protein (WP) têm quantidades relevantes de aminoácidos essenciais e são de boa digestibilidade, características que têm sido buscadas por atletas para auxílio para melhorar a composição corporal, particularmente quando associadas a exercícios. Objetivo: Avaliar o efeito de dietas com teor proteico vegetal e animal sobre a composição corporal de ratos Wistar submetidos ao exercício resistido em escada. Métodos: Quarenta ratos machos recém-desmamados foram submetidos a um período de adaptação com dieta comercial (4 semanas) e treinamento resistido durante oito semanas (três vezes por semana), recebendo dietas com farinha de bacuri e whey protein. Foram distribuídos randomicamente em seis grupos: G1 (bacuri sedentário), G2 (bacuri exercitado), G3 (WP sedentário), G4 (WP exercitado), G5 (controle sedentário) e G6 (controle exercitado). Avaliou-se consumo da dieta, peso corporal, comprimento, circunferências torácica e abdominal para calcular o índice de Lee e o índice de massa corporal; os sítios com gordura foram retirados após eutanásia. A análise estatística foi realizada por ANOVA e Teste de Tukey, considerando 5% de significância. Resultados: O peso final do G3 (372 ± 8,86 g) foi superior ao do G2 (326,83 ± 15,03 g) e do G6 (316,75 ± 5,90 g); os grupos que receberam dieta com farinha de bacuri consumiram quantidade superior de dieta, porém, tiveram menor peso final; não diferiram no índice de Lee e no IMC, sítios com gordura e índice de adiposidade com relação aos grupos tratados com WP, apresentando valores inferiores das circunferências torácica e abdominal. Com relação às gorduras e índice de adiposidade, não houve diferença entre os grupos sedentários e exercitados. Conclusão: A proteína da amêndoa de bacuri mostrou-se de boa qualidade quando comparada com a whey protein, havendo possibilidade de recomendação de seu uso na elaboração de suplementos nutricionais, como fonte vegetal alternativa e de baixo custo.Descritores: proteínas; frutos; composição corporal; exercício. ABSTRACT Introduction: The bacuri almond protein (Attalea phalerata Mart. Ex Spreng) and whey protein (WP) have significant amounts of essential amino acids and are of good digestibility, characteristics that have been sought by athletes to aid in improving body composition, particularly when associated with exercises. Objective: To evaluate the effect of diets with vegetable and animal protein content on the body composition of Wistar rats submitted to resisted ladder exercise. Methods: Forty male newly weaned rats were exposed to a period of adaptation to a commercial diet (4 weeks) and resistance training for eight weeks (three times a week), receiving diets with bacuri flour and whey protein. They were randomly assigned to 6 groups: G1 (sedentary bacuri), G2 (exercised bacuri), G3 (sedentary WP), G4 (exercised WP), G5 (sedentary control) and G6 (exercised control
Objetivo: Desenvolver um sorvete hiperproteico e analisar a aceitação sensorial entre esportistas. Método: Foram avaliadas três formulações de sorvetes, sendo padrão de sorvete comercial (F1), formulação proteica com 50% albumina: 50% whey protein (F2) e a formulação proteica 100% whey protein (F3). O teste de aceitação sensorial foi realizado com 100 provadores adultos, esportistas, de ambos os sexos, em uma academia de Campo Grande -MS, utilizando escala hedônica estruturada de 9 pontos. Realizou-se análise estatística, considerando-se p<0,05. Resultados: O perfil dos esportistas evidenciou que 73% utilizam suplementos proteicos e 97% gostam de sorvete. Os sorvetes desenvolvidos apresentaram alto teor de proteínas e tendência de menor teor de lipídios quando comparados ao produto existente no mercado. Ao comparar as formulações verificou-se que não houve uma diferença estatística entre os atributos sensoriais avaliados (p>0,05). Para "sabor" as formulações F1,
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