Campina Grande adquiriu este nome devido as suas primeiras habitações terem surgido em uma grande campina. Em 1769 foi criada a freguesia de Nossa Senhora da Conceição, que passou a ser chamada de Vila Nova da Rainha em 1790. Da feira de gado, a cidade transformou-se no segundo maior polo exportador de algodão do mundo, na virada do século XIX para o XX. A cultura do algodão promoveu uma verdadeira revolução no Município, possibilitando-o ser “a maior cidade de interior do Nordeste”. O comércio do algodão superou o processo produtivo agropecuário, tornando a cidade um centro comercial, cuja principal mercadoria era o algodão. O declínio da atividade algodoeira no Município (pós 1940) abrirá espaço para as atividades industriais. Elaborado a partir de uma pesquisa bibliográfica e documental esse “paper” procura mostra a gênese da economia de Campina Grande.
Esse ensaio se divide em seis partes. A primeira refere-se a essa introducão. A segunda procura apresentar a gênese histórica e geográfica do município, desde sua formacao enquanto vila, com a ativida de pecuária ate o princípio do comercio algodoeiro. A terceira parte visa mostrar como o algodão surgiu e se consolidou comocatividade econômica fundamental e quais os rebatimentos dessa atividade para a construção da hegemonia econômica estadual e a urbanizacão de Campina Grande. Vale ressaltar que Campina Grande assumiu nesse período a funcão de entreposto comercial de parte significativa do interior do Nordeste. O desenvolvimento comercial e econômico e a consolidação da estrutura urbana campinense são explanadas na quarta parte do trabalho. Por fim, algumas breves consideracões a título de conclusão e as devidas referências.
O presente artigo tem por objetivo verificar as alterações no padrão locacional do setor industrial no Sudeste e Nordeste do País, durante os governos Fernando Henrique Cardoso (FHC) e Luiz Inácio Lula da Silva (Lula), com a utilização do coeficiente locacional de Hoover. Para a operacionalização do índice, foi utilizado o emprego formal no setor industrial nos anos de 1995, 2002, 2003 e 2010, correspondentes respectivamente aos anos iniciais e finais dos governos FHC e Lula. Os resultados alcançados revelam que houve perdas na indústria no Governo FHC, assim como, a hegemonia na concentração do emprego industrial no Sudeste foi reduzida relativamente nos anos seguintes do seu Governo. No governo Lula, a região Nordeste perdeu empregos.
O objetivo deste trabalho é investigar o comportamento do setor de serviços e sua concentração nas cidades médias cearenses no período de 2004 e 2014. A reestruturação econômica mundial mais intensificada nas últimas três décadas produz desdobramentos significativos na economia e nos seus efeitos territoriais e urbanos. No Brasil este movimento se intensifica a partir dos anos 1990 trazendo novas configurações como o redirecionamento do crescimento das metrópoles e maior expansão das cidades médias. Na lógica da reestruturação, o Estado do Ceará recebeu nos anos 1990, investimentos significativos na esteira das políticas de incentivos públicos. A maior parte destes investimentos localizou-se na Região Metropolitana de Fortaleza e nas cidades médias, provocando impactos no mercado de trabalho e nos setores da economia urbana destas cidades.
A abertura comercial e financeira, na primeira metade da década de 1990, visavam estabilizar a economia nacional. Dentro desse contexto, a reestruturação produtiva promoveu uma nova reconfiguração locacional da indústria nacional. O Nordeste foi uma das regiões que se beneficiaram com essa desconcentração industrial do período de 1970 a 1985. O foco desta pesquisa é apresentar, baseada em uma análise descritiva, o dinamismo do emprego formal nas cidades médias do Nordeste, verificando suas mudanças quantitativas de emprego. Para alcançar tal objetivo, utilizou-se os dados da Relação Anual de Informações Sociais (RAIS), bem como os censos demográficos de 1991, 2000 e 2010. Conclusivamente, esta pesquisa mostrou que o Nordeste se beneficiou com a reestruturação produtiva e desconcentração industrial da região Sudeste, bem como das políticas fiscal-financeiras promovidas pelos governos estaduais e municipais, possibilitando a instalação de novos estabelecimentos nas cidades médias nordestinas. Palavras-chave: Nordeste; cidades médias; população; emprego formal. ABSTRACTThe trade and financial openness in the first half of the decade of 1990 stabilized national economy. Within this context, the restructuring process has promoted a new locational reconfiguration of national industry. Brazilian Northeast was one of the regions that benefited from this industrial decentralization period (1970)(1971)(1972)(1973)(1974)(1975)(1976)(1977)(1978)(1979)(1980)(1981)(1982)(1983)(1984)(1985). The focus of this article is based on a descriptive analysis, the dynamism of formal employment in medium-sized cities in the Northeast, checking its quantitative changes in employment.
As desigualdades inter e intrarregionais são problemas fundamentalmente marcados pelo passado histórico de formação e consolidação das estruturas econômicas produtivas regionais no Brasil. Algumas regiões como Norte e Nordeste, devido a diversos fatores, não se desenvolvem tão rápido como o Sul e Sudeste mais avançados em termos de estrutura produtiva. Os fatores econômicos e sociais das regiões moldaram as características dos setores da economia e das suas próprias estruturas produtivas regionais. O objetivo principal desse artigo é analisar alguns fatores econômicos e sociais das regiões brasileiras, evidenciando os desequilíbrios em termos de estrutura produtiva intrarregional, bem como apresentar as perspectivas de mudanças e persistência dos problemas. Para realização de tal desiderato, utiliza-se de uma metodologia dedutiva e quanti-qualitativa. Os resultados encontrados demonstram a perpetuação do atraso econômico em meio a significativos avanços em setores específicos. As políticas públicas implementadas foram políticas públicas setoriais em escala nacional, e não explicitamente de cunho regional, que tiveram impactos importantes para a maior homogeneização social e a melhoria das condições de vida da população, justamente nos territórios caracterizados por menor crescimento econômico.
A pesquisa visa identificar a localização do emprego industrial nas cidades médias não metropolitanas das regiões Nordeste e Sudeste do Brasil, as quais tenham população entre 100 e 500 mil habitantes, no período de 1990 a 2013. A base de dados consta na Relação Anual de Informações Sociais (RAIS), do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), importante para a aplicação do Quociente de Localização (QL) nos 15 segmentos do setor industrial. O uso desse indicador (QL) mostra o grau de concentração relativa do segmento em cada uma das cidades em pauta. Além disso, a Matriz de Transição da Cadeia de Markov analisa as probabilidades de mudanças de estados nas variáveis analisadas. Os resultados mostraram aumentos nas quantidades de empregos nas cidades em pauta.
ResumoO presente artigo tem por objetivo o estudo do processo de acumulação na economia política clássica, a partir da investigação de detalhes econômicos à luz da geopolítica do desenvolvimento. A hipótese de pesquisa é que uma leitura detalhada dos clássicos permite constatar que, sobretudo quando enfocam aspectos normativos, esses autores repõem algum nível da politização não considerada na "parte dura" dessa elaboração teórica, que foi fortemente difundida e amplificada pelas interpretações convencionais. O trabalho está estruturado considerando três pontos centrais no debate econômico entre os clássicos. O primeiro, refere-se ao confronto entre a concepção mercantilista sobre o Estado, o comércio exterior e desenvolvimento e a visão da economia política clássica sobre o livre comércio. O segundo diz respeito à discussão da lei de Say e do princípio da demanda efetiva e às conseqüências teóricas da adoção de cada um desses princípios para as concepções dos clássicos sobre a acumulação do capital. O terceiro enfoca peculiaridades inerentes à contribuição teórica dos autores clássicos para o crescimento econômico e a distribuição de renda na sociedade capitalista, além de por em relevo a visão da natureza, comum aos clássicos, como limite ao processo de acumulação de riqueza. Por fim, destaca-se que em cada item do estudo busca-se ressaltar os detalhes das obras dos autores estudados que propiciam algum nível de politização da discussão econômica e que permitem constatar sua importância para o debate econômico contemporâneo.Abstract * Os autores são integrantes do Grupo
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