INTRODUÇÃOCom o aumento da população idosa e das doenças próprias desta faixa etária, a osteoporose vem recebendo atenção especial, principalmente em mulheres, pelo problema social, físico e econô-mico que dela resultam. A osteoporose é considerada como uma doença esquelética sistêmica caracterizada por baixa massa óssea e deterioração da microarquitetura do tecido ósseo, com o conseqüente aumento da fragilidade óssea e a suscetibilidade a fraturas 1 . O impacto social da osteoporose se avalia pela morbidade, mortalidade e pelos custos com seu atendimento. As estatísticas nacionais e internacionais de osteoporose são preocupantes. MÉTODOS. Foram avaliadas 52 mulheres. Vinte e seis eram fraturadas e 26 sem fraturas, pareadas por idade (± 2), anos de pós-menopausa (± 2), e índice de massa corpórea (kg/m 2 ) (± 2). RESULTADOS. Os resultados foram comparados pelo teste t de Student para amostras pareadas. Os valores (média ± DP) para o índice de elasticidade (SI) foram 54,9 (± 16,6) e 80,4 (± 17,3) e o T Score foi -2,9 (± 0,94) e -1,3 (± 0,95) para o grupo com e sem fraturas, respectivamente. A primeira e segunda medidas do SI para cada pé, bem como as medidas dos pés direito e esquerdo foram similares. Houve significância estatística (p<0,01). CONCLUSÃO. O ultra-som de calcâneo discriminou mulheres fraturadas das não-fraturadas. As medidas do pé direito e esquerdo e duas medidas subseqüentes de cada pé foram equivalentes.UNITERMOS: Osteoporose. Ultra-som. Ossos. Densidade Óssea. Osteoporose pós-menopausa.A densitometria óssea por raios X (DXA) se estabeleceu como padrão-ouro para determinar a densidade mineral óssea (DMO) e prever o risco de fraturas. Além deste método, existem outros como tomografia computadorizada (TC) e DXAs periféricos (SXA) e mais recentemente a ultras-sonometria óssea de calcâneo (QUS) que se propõem a medir a DMO e prever o risco de fraturas 9. Em 2003, a Associação Americana de Endocrinologia para a prevenção e tratamento da osteoporose apontou a medida óssea, seja por DXA, SXA, QUS, ou TC, como a melhor forma de detecção precoce da fragilidade óssea 10 . Desde 1994, a osteoporose da pós-menopausa começou a ser valorizada e Ringa et al. levantaram a necessidade de diagnóstico com mensuração da massa óssea 11 . Quase uma década depois, o Consenso Brasileiro de Osteoporose de 2002 preconizou uma medida da massa óssea para todas as mulheres após a menopausa que apresentem pelo menos um fator de risco para osteoporose 12 . Existe, porém, uma enorme carência de equipamentos DXA no país e a ultras-sonometria óssea vem se apresentando como uma técnica rápida, econômica e isenta de radiação para prever o risco de fraturas 13 . Diversos estudos defendem o uso do QUS para o diagnóstico da fragilidade óssea e a prevenção da sua maior conseqüência, a fratura 5,7,[9][10][13][14][19][20] . Ainda não se estabeleceu, porém, quantas medidas são necessárias para um resultado confiável e se existe equivalência entre as medidas dos pés direito e esquerdo ou se existiria um calcâneo mais indicado para a mensura...
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