Dengue, zika e chikungunya têm gerado preocupação para os gestores, profissionais de saúde e população devido à elevada morbidade, além de apresentar maior incidência nos países em desenvolvimento. Pretende-se analisar neste artigo o conhecimento autorreferido pelos enfermeiros e a atuação nas ações de controle das arboviroses na Atenção Primária à Saúde. Logo, este artigo consiste em uma pesquisa transversal, descritiva e de abordagem quantitativa, realizada com 23 enfermeiros de 23 unidades de saúde de São Carlos. Os dados foram coletados por meio de um questionário autorrespondido, utilizando um instrumento construído com base em documentos do Ministério da Saúde sobre dengue, zika e chikungunya analisados por meio da estatística descritiva. Foi destacado que 100% (23) dos enfermeiros relataram conhecimento sobre os sinais e sintomas da dengue; 52,2% (12) referiram que o paciente com chikungunya apresenta riscos de hemorragia na fase aguda; 17,4% relataram que a zika não oferece risco de alterações hemodinâmicas. Sendo assim, percebe-se que os enfermeiros possuem um conhecimento clínico adequado sobre dengue; porém, básico e superficial em relação à zika e à chikungunya, especialmente quando as doenças são pareadas.
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