Simpósio sobre Ética e Ensino Médico. Em quatro artigos diferentes, professores de Medicina analisam o tema considerando a conduta médica e pedagógica de docentes do mencionado curso, a experiência no ensino da disciplina em duas universidades brasileiras que são pioneiras na apresentação da temática utilizando o enfoque da bioética. O derradeiro artigo tem como título: "É possível ensinar Ética Médica em um curso formal curricular?", e propõe discussão profunda sobre o modelo pedagógico e a inserção de conceitos básicos de filosofia, antropologia e sociologia no ensino da matéria.Comentário Indiscutivelmente o ensino de ética no curso de medicina passa por momento de transformações. O modelo clássico representado pela disciplina de Medicina Legal e Deontologia parece ser insuficiente para atender a necessária formação humanística do profissional. Numa sociedade plural e secularizada, em que o médico entra cotidianamente em contato com diferentes concepções de vida, torna-se imperioso considerar tomadas de decisões sintonizadas com a realidade social.Eventuais reformas no modelo pedagógi-co devem levar em conta ainda a complexidade do momento em que as informações são oferecidas em veículos cada vez mais ágeis, o que coloca em xeque o tradicional modelo que apresenta o professor como emissor do conhecimento e os discentes receptores passivos das informações. É preciso estar atento, pois, presentemente, não é suficiente conhecer normas deontológicas, pois o comportamento que se exige do médico envolve tolerância, prudência e poder de discriminação em casos de conflitos de interesses surgidos por diferentes enfoques morais. 1950-1952 e 1977-1979. Parece que as áreas mais frias do planeta apresentam uma incidên-cia maior de câncer do estômago e isto pode estar relacionado a hábitos alimentares, fatores genéticos e ambientais.No Brasil, estatísticas do Instituto Nacional do Câncer mostram uma incidência de 18,29/100.000 habitantes entre os homens e 8,14/100.000 entre as mulheres. Em 2001, estima-se que ocorreram 22.330 casos novos, representando o terceiro tumor em incidência no país. As taxas de mortalidade diminuíram se comparados os dados do final dos anos 70 e o final dos anos 80, mas a mortalidade global em 2001 foi de 10.765 óbitos, menor apenas que a mortalidade relacionada ao câncer de pulmão.Comentário A incidência do câncer gástrico é preocupante no país, e sua ocorrência sempre deve ser lembrada quando o doente, principalmente do sexo masculino, referir dispepsia. Não prescrever bloqueadores ou inibidores da secreção gás-trica para as queixas dispépticas aparentemente banais, sem um diagnóstico correto. Lembrar que estas drogas, além de mascarar os sintomas e retardar o diagnóstico, podem favorecer a cicatrização da mucosa sobre o tumor nas lesões precoces. Em nosso país, a endoscopia é o "padrão-ouro" para o diagnóstico do cân-cer gástrico e, atualmente, o diagnóstico das lesões precoces com melhor prognós-tico para o doente deve ser a meta a ser alcançada. Tomar cuidados especiais na orientação dos doe...
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