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Situations of public calamity, such as that caused by COVID-19 pandemic, strongly impact mental health, especially among people who feel most anxious about the imminence of death, as highlighted by the Terror Management Theory. In this research, we investigated how and under which conditions concerns about death itself and anxiety are related to psychological well-being. Specifically, we assessed the role of fear caused by the prominence of death (contextual and dispositional) in anxiety and well-being during the pandemic. Participants were 352 Brazilians, who answered a measurement of fear of death and read a news story about COVID-19. The manipulated news brought the idea of death to prominence (vs. non-prominence). After reading the news, the participants answered scales of anxiety and psychological well-being. The results showed that individual differences in fear of death related to well-being, and that this relationship was mediated by anxiety in face of COVID-19. Contrastingly, the manipulation of the salience of death in the news did not affect this relationship. These results contribute to the understanding of a psychological process related with fluctuations in individuals' well-being during the pandemic, offering insights for future studies that can promote better coping conditions during this period of world crisis.

Os estudos sobre saúde mental têm demonstrado que os níveis de estresse e de depressão das pessoas ao redor do mundo vem aumentando durante a pandemia da COVID-19. No Brasil, mesmo com tais indicadores, ainda não está claro como esses fatores psicológicos podem estar relacionados. Para preencher essa lacuna, buscou-se analisou os níveis de estresse e depressão dos brasileiros, bem como visou estabelecer um modelo preditivo entre os construtos. Participaram 480 pessoas adultas de diferentes regiões do Brasil, com idades entre 18 e 65 anos, sendo a maioria do sexo feminino (77,3%). Os níveis de estresse e depressão dos participantes foram moderados. Além disso, o estresse frente à COVID-19 apresentou-se como um bom preditor da depressão, de modo que quanto mais as pessoas se sentiram estressadas diante do tema, maior era a probabilidade de apresentarem sintomas depressivos. Diante disso, discute-se sobre a importância da manutenção da saúde mental da população.

IntroductionThe aims of this study were to examine the mediation effect of viral anxiety of healthcare workers on the influence of their intolerance of uncertainty on the adherence to physical distancing during the COVID-19 pandemic.MethodsAn online survey was conducted among 329 healthcare workers (female: 81.4%, nursing professionals: 59.0%, and shift workers: 22.3%) on November 29, 2021. Participants responded to questionnaires on adherence to physical distancing, health beliefs, and perceived social norms, and rating scales of the Stress and Anxiety to Viral Epidemics-6 items (SAVE-6), Patient Health Questionnaire-9 items (PHQ-9), and the Intolerance of Uncertainty-12 items (IUS-12) scale.ResultsAdherence to physical distancing of healthcare workers was predicted by perceived benefits of physical distancing (β = 0.13, p = 0.01), personal injunctive norms (β = 0.32, p < 0.001), SAVE-6 score (β = 0.13, p = 0.02), and IUS-12 score (β = 0.10, p = 0.045) (adjusted R2 = 0.21, F = 22.3, p < 0.001). Viral anxiety mediated the association between intolerance of uncertainty and adherence to physical distancing but not the influence of perceived benefits and personal injunctive norms on adherence to physical distancing.ConclusionWe observed that viral anxiety of healthcare workers mediated the association between intolerance of uncertainty and adherence to physical distancing. During this pandemic, exploring adherence to physical distancing and its predicting factors will be helpful for the safety of healthcare workers and the patients for whom they care.

Mesmo com o desenvolvimento das sociedades, a homofobia ainda é um problema persistente na contemporaneidade. Muito se discute sobre o sujeito que discrimina, mas pouco sobre como o alvo discriminado representa essa problemática e quais as repercussões desse preconceito ao longo de sua vida. Desse modo, diante da relevância deste tema, o presente artigo visa descrever os significados da homofobia e do projeto de vida para um grupo de jovens universitários homossexuais. Para esse fim, participaram quatro estudantes de diferentes cursos de graduação de uma universidade pública da região Nordeste do Brasil, os quais foram convidados a responder um conjunto de perguntas acerca de suas características sociodemográficas, além de como percebiam a relação entre homofobia e o seu planejamento pessoal sobre o futuro. As narrativas foram exploradas por meio da análise de conteúdo temática. De acordo com o grupo, a homofobia é significada como uma conduta hostil, motivada pelo preconceito frente ao comportamento homossexual, mas que não afeta diretamente o projeto de vida de suas vítimas. Os discursos que configuram esses significados são comentados com base nas consequências psicossociais vivenciadas por esses sujeitos, como exclusão e a necessidade de políticas públicas igualitárias.   Palavras-chave: Pesquisa qualitativa; Psicologia social; Homofobia; Preconceito.

Este estudo analisou as representações sociais do trânsito para motoristas brasileiros. Participaram 110 pessoas, com idades entre 19 e 62 anos (M = 27,9; DP = 9,44), de diferentes regiões do Brasil. Os sujeitos responderam a um questionário sociodemográfico e um teste de associação livre de palavras (TALP) com os estímulos indutores “motociclistas”, “pedestres” e “engarrafamento”. Os resultados demonstraram que os motoristas, em sua maior parte, representam o trânsito brasileiro de modo pessimista e negativo. A palavra “estresse” foi a mais utilizada para representar o “engarrafamento”. Os dados são discutidos à luz da psicologia social e do trânsito.

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