Starting from some considerations about the text 'Feelings in Literature' by Johansen (2010), this article discusses the topic of emotions from the standpoint of moral psychology, namely the relationship between emotions and the conduct of our moral life. From this assumption, we will argue that literature, as an exercise of imagination, helps us understand and evaluate our own emotions, what is essential for establishing our uniqueness, distinguishing ourselves from others. In literature we can learn about emotions and we can understand our own feelings. Literature plays an important role in cultural experience, triggering emotional responses.
■ RESUMO: Este texto faz considerações introdutórias sobre o argumento externalista no contexto do debate filosófico atual. Não é um resumo, um retrato fiel ou uma história do externalismo, mas uma apresentação a partir de um certo ângu-lo, traçando um cenário precário onde o problema da subjetividade (e os temas a ela associados, como conhecimento e racionalidade) remete à pergunta sobre qual a relação entre a mente e seus conteúdos e o mundo físico-social-lingüístico circundante.■ PALAVRAS-CHAVE: Burge; Conteúdo Mental; Externalismo; Individualismo; Putnam.O externalismo é originalmente uma teoria em semântica filosófica e o seu problema principal diz respeito ao tema da referência e do significado. Porém essa investigação sobre o significado acabou por exigir uma perspectiva radicalmente nova sobre o conceito de mente e sobre a natureza do mental. Isso porque, no cenário da filosofia analítica contemporânea, ao externalismo está associada a afirmação de que os significados de nossas palavras e os conteúdos de alguns dos nossos estados mentais estão relacionados, ao menos em parte, com o mundo físico e/ou social.Tyler Burge (1998a, p.21) sugere que essa imagem externalista da mente descende de uma tradição de crítica à idéia de subjetividade tal como entendida pela epistemologia moderna. De um lado, havia a tradicional con-1 Professor Adjunto do Departamento de Filosofia e do Programa de Pós-Graduação em Filosofia da Universidade Federal da Bahia (UFBA). Artigo recebido em mar/07 e aprovado para publicação em jun/07.
Resumo: este texto investiga algumas dificuldades que o Externalismo Semântico apresenta para a idéia de "autoconhecimento" e "autoridade da primeira pessoa". Defendo que essas dificuldades nascem, principalmente, do fato de que os argumentos externalistas, frequentemente, recorrem a experimentos mentais construídos na perspectiva de um narrador onisciente. Creio que "autoconhecimento" e "autoridade da primeira pessoa" devem ser pensados não do ponto de vista da epistemologia, mas das nossas capacidades práticas ordinárias de avaliarmos, ponderarmos, criticarmos, julgarmos nossos pensamentos, atitudes e ações, principalmente quando queremos dar uma prova, planejar algo, conversar com outras pessoas, justificar, explicar, enfim, quando queremos oferecer razões.
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