RESUMO A antracnose (Colletotrichum musae) e a podridão da coroa (complexo de fungos) são as principais doenças que ocorrem em pós-colheita de bananas. Prolongar a vida pós-colheita, aumentar o período livre dessas doenças e manter a qualidade comestível dos frutos passam a ser o grande desafio. O objetivo do trabalho foi avaliar a eficiência de fungicidas sistêmicos e protetores no controle de podridões em frutos de banana ‘Prata anã’ proveniente de Jaíba, Minas Gerais. Fungicidas sistêmicos dos grupos químicos dos benzimidazóis, triazóis, imidazóis e piridinamina protetor foram avaliados nas dosagens de 0, 125, 250 e 500 mL.L-1 ou mg.L-1, após imersão por 3 minutos, sob condições ambientes (18-23°C e 60-85 % UR). Procloraz (125 mL.L-1) e propiconazole (250 mL.L-1) foram os mais eficientes em evitar a incidência de podridões em bananas inoculadas com C. musae. Dosagens superiores a estas causaram toxidez aos frutos. Os benzimidazóis não foram eficientes no controle das podridões, mesmo na maior dosagem utilizada (500 mL.L-1), mostrando-se semelhantes ao fungicida padrão (benomil) e ao controle não-tratado. A eficiência do fungicida propiconazole foi confirmada para uso em pós-colheita da cultura da bananeira, mostrando-se efetivo na dosagem de 250 mL.L-1, sem causar toxidez em banana ‘Prata anã’.
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