Apesar da leptospirose ser uma das enfermidades infecciosas mais descritas em cães, os achados anatomopatológicos são pouco frequentemente abordados na literatura. Assim, foi realizada esta revisão para reunir os achados comumente descritos, por meio de uma revisão bibliográfica usando a literatura e informações complementares em bases de dados. Foi observado que a maioria dos cães acometidos apresentaram, macroscopicamente, icterícia em diferentes tecidos, além de focos hemorrágicos nos pulmões, fígado e rins. A insuficiência renal é outro achado comum, sendo consequência da nefrite tubulointersticial e nefromegalia que ocorre em casos agudos. Quando há comprometimento hepático, o fígado encontra-se aumentado e friável. A observação dessas alterações depende da virulência do sorogrupo do patógeno e da imunidade do hospedeiro. Por fim, foi concluído que a hemorragia e a icterícia, além de nefrite e hepatite, são os achados mais frequentes e, portanto, devem ser utilizados para o diagnóstico diferencial de leptospirose em cães.
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