The FAIR principles, an acronym for Findable, Accessible, Interoperable and Reusable, are recognised worldwide as key elements for good practice in all data management processes. To understand how the Brazilian scientific community is adhering to these principles, this article reports Brazilian adherence to the GO FAIR initiative through the creation of the GO FAIR Brazil Office and the manner in which they create their implementation networks. To contextualise this understanding, we provide a brief presentation of open data policies in Brazilian research and government, and finally, we describe a model that has been adopted for the GO FAIR Brazil implementation networks. The Brazilian Institute of Information in Science and Technology is responsible for the GO FAIR Brazil Office, which operates in all fields of knowledge and supports thematic implementation networks. Today, GO FAIR Brazil-Health is the first active implementation network in operation, which works in all health domains, serving as a model for other fields like agriculture, nuclear energy, and digital humanities, which are in the process of adherence negotiation. This report demonstrates the strong interest and effort from the Brazilian scientific communities in implementing the FAIR principles in their research data management practices.
RESUMO Este artigo trás para discussão o papel dos planos de gestão de dados como instrumento facilitador da gestão dos dados durante todo o ciclo de vida da pesquisa. A abertura de dados de pesquisa é pauta prioritária nas agendas científicas, por ampliar tanto a visibilidade e transparência das investigações, como a capacidade de reprodutibilidade e reuso dos dados em novas pesquisas. Nesse contexto, os princípios FAIR, um acrônimo para ‘Findable’, ‘Accessible’, ‘Interoperable’ e ‘Reusable’ é fundamental por estabelecerem orientações basilares e norteadoras na gestão, curadoria e preservação dos dados de pesquisa direcionados para o compartilhamento e o reuso. O presente trabalho tem por objetivo apresentar uma proposta de template de Plano de Gestão de Dados, alinhado aos princípios FAIR, para a Fundação Oswaldo Cruz. A metodologia utilizada é de natureza bibliográfica e de análise documental de diversos planos de gestão de dados europeus. Concluímos que a adoção de um plano de gestão nas práticas cientificas de universidades e instituições de pesquisa é fundamental. No entanto, para tirar maior proveito dessa atividade é necessário contar com a participação de todos os atores envolvidos no processo, além disso, esse plano de gestão deve ser machine-actionable, ou seja, acionável por máquina.Palavras-chave: Plano de Gestão de Dados; Dado de Pesquisa; Princípios FAIR; PGD Acionável por Máquina; Ciência Aberta.ABSTRACT This article proposes to discuss the role of data management plans as a tool to facilitate data management during researches life cycle. Today, research data opening is a primary agenda at scientific agencies as it may boost investigations’ visibility and transparency as well as the ability to reproduce and reuse its data on new researches. Within this context, FAIR principles, an acronym for Findable, Accessible, Interoperable and Reusable, is paramount, as it establishes basic and guiding orientations for research data management, curatorship and preservation with an intent on its sharing and reuse. The current work intends to present to the Fundação Oswaldo Cruz a new Data Management Plan template proposal, aligned with FAIR principles. The methodology used is bibliographical research and documental analysis of several European data management plans. We conclude that the adoption of a management plan on universities and research institutions scientific activities is paramount. However, to be fully benefited from this activity, all actors involved in the process must participate, and, on top of that, this plan must be machine-actionable.Keywords: Data Management Plan; Research Data; FAIR Principles; DMP Machine-Actionable; Open Science.
Este trabalho objetiva ter um panorama do autoarquivamento no Brasil e a visão dos gestores dos repositórios institucionais brasileiros quanto esta forma de compartilhamento de informação. A pesquisa de caráter exploratória utilizou levantamento bibliográfico e coleta de dados para atingir seus objetivos. Os repositórios integrantes da pesquisa foram selecionados a partir do registro no diretório OpenDoar. Foram identificados 43 repositórios com coleção de artigos. A coleta de dados foi realizada com o envio de questionários eletrônicos semiestruturados aos gestores dos repositórios. Foram retornados 25 questionários com respostas válidas. Constatou-se que 36% dos repositórios institucionais brasileiros não possuem o autoarquivamento habilitado no sistema. Dos RIs com autoarquivamento habilitado a maioria declara que menos de 5% do material no repositório foi autoarquivado. Entre os gestores de RIs que não possuem o autoarquivamento habilitado, 86% acreditam que a minoria dos seus pesquisadores autoarquivariam caso houvesse esta possibilidade. Concluiu-se que existe uma baixa adesão ao autoaquivamento no Brasil. Os dirigentes das instituições e os gestores de repositório precisam ser capacitados quanto aos objetivos do AA e da via verde. Os fatores que afastam e estimulam os pesquisadores na adesão ao acesso aberto devem ser estudados no âmbito de cada instituição e/ou área do conhecimento.
Introdução: A ciência aberta abre novos horizontes tanto para o pesquisador quanto para as atividades acadêmicas e científicas. Ela vem crescendo em todas as áreas do conhecimento e chega ao domínio da enfermagem como um grande desafio a ser enfrentado. Este artigo tem o objetivo de mostrar como os Programas de Pós-Graduação em Enfermagem, da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro estão lidando com essa questão e a direção que vêm tomando para realizar a devida gestão dos dados gerados em suas pesquisas, no âmbito da ciência aberta. Revisão e Discussão: Para tal fim foi necessário; contextualizar o conceito de ciência aberta, enfatizando as práticas de gestão de dados; apresentar o ciclo de vida dos dados, os princípios FAIR e sua aplicação na rede GO FAIR Brasil Saúde -Enfermagem criada com a finalidade de elaborar estratégias para a implementação dos princípios FAIR no campo da enfermagem, visando o, compartilhamento e reuso desses dados em novas pesquisas. Considerações finais: A coordenação dos Programas de Pós-graduação em Enfermagem da UNIRIO e da Escola de Enfermagem Alfredo Pinto, da Rede GO FAIR Brasil Saúde -Enfermagem representa um exemplo de adoção de práticas da ciência aberta dentro de cursos de pós-graduação. Portanto, espera-se que por intermédio dos estudos e eventos que se iniciam no âmbito da Rede GO FAIR Brasil Saúde -Enfermagem, realizados em 2020 e programados para os anos seguintes, responder à pergunta feita na introdução deste artigo e contribuir para a promoção e implementação de estratégias de capacitação de aluno e profissionais da área da saúde, em geral, sobre a gestão de dados de pesquisa na área da enfermagem.
Compartilhar dados de pesquisa é primordial para fornecer acesso a esses dados. Portanto, é essencial conhecer a percepção do pesquisador sobre o compartilhamento de seus dados de pesquisa, a fim de verificar as barreiras existentes e os estímulos que podem ser desenvolvidos para suportar a sua partilha. Para isso, uma pesquisa on-line foi realizada com 46 pesquisadores portugueses de neurociências. Verificou-se que a maioria dos entrevistados (78,3%) nunca compartilhou dados de pesquisa em repositórios. Os motivos da retenção de dados foram: 1) perder oportunidades de publicação (44,4%), 2) abusar ou interpretar dados (41,7%), 3) ignorar repositórios para compartilhar, (6%) e 4) falta de conhecimento sobre o possibilidade de abertura desses dados devido a informações confidenciais (30,6%).
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