Partindo do quadro de René Magritte, La trahison des images (Ceci n'est pas une pipe), este texto pretende tecer um comentário sobre as relações entre arte e realidade. Visando esse objetivo, tentarei interpretar a obra do pintor belga à luz do ensaio heideggeriano sobre a "Origem da obra de arte", não sem antes passar em revista alguns resultados da análise contida no livro de Michel Foucault, assim como algumas reflexões do filósofo da arte norte-americano Arthur Danto.
Departing from the painting La trahison des images (Ceci n'est pas une pipe), by René Magritte, this paper intends to comment the relationships between art and reality. Aiming this objective, I will try to interpret the work of the Belgian painter according to Heidegger's essay on "The Origin of the work of art", and also reviewing some of the results of the analysis made by Michel Foulcault in his book, along with some thoughts of Arthur Danto
Para ser fiel, deve-se contar tudo, mesmo correndo 0 risco de ir de encontro aregra do "estilo filosofico" que nos obriga a deixar de lado como escoria
Resumo: O texto que se segue é um comentário ao filme de Romain Goupil, Morrer aos trinta anos, e tece algumas considerações sobre o Maio de 1968 na França. Além disso, instigada pelo organizador da Mostra, Pedro Rena, tentei estabelecer um paralelo entre o Maio francês e as manifestações de 2013 no Brasil, cujas consequências talvez ainda estejam repercutindo até hoje, no Brasil pós-eleições de 2018.Palavras-chave: Maio 68 na França; Manifestações de 2013 no Brasil; Goupil; Arte; Política.Abstract: This text is a commentary on Romain Goupil’s film Mourir à trente ans, and aim to consider some events of May 1968 in France. In addition, instigated by Pedro Rena, the Seminar’s organizer, I tried to establish a parallel between the French May and the manifestations of 2013 in Brazil, whose consequences may still be reverberating to this day in Brazil after the 2018 elections.Keywords: May 68; Manifestations 2013 in Brazil; Goupil; Art; Politics.
Josef Früchtl é considerado parte da terceira geração da Escola de Frankfurt [1]. É autor, além de muitos artigos publicados em jornais, revistas e periódicos, dos seguintes livros: Mimesis - Konstellation eines Zentralbegriffs bei Adorno (Königshausen & Neumann,1986) – (Mímesis – constelação de um conceito central em Adorno); Aesthetische Erfahrung und moralisches Urteil. Eine Rehabilitierung (Suhrkamp, 1996) – (Experiência estética e juízo moral. Uma reabilitação); Das unverschämte Ich. Eine Heldengeschichte der Moderne (O Eu impertinente. Uma história heroica da modernidade) [2]. Seu livro mais recente é Vertrauen in die Welt: eine Philosophie des Films [3] (Confiança no Mundo. Uma Filosofia do filme). Atualmente, Früchtl é professor da Faculdade de Filosofia e Artes da Universidade de Amsterdã, na Holanda, após um período como professor da Universidade de Münster, na Alemanha. Foi presidente da Sociedade Alemã de Estética (Deutsche Gesellschaft für Ästhetik) e é co-editor da revista Zeitschrift für Ästhetik und Allgemeine Kunstwissenschaft. [1] Josef Früchtl foi orientado inicialmente por Jürgen Habermas e Brigitte Scheer, da qual foi professor assistente na Universidade de Frankfurt. [2] Este livro foi publicado originalmente pela Editora Suhrkamp em 2004 e traduzido para o inglês pela Stanford University Press em 2009 sob o título The impertinent Self. An heroic history of modernity. Cf. comentários a este livro na Revista Inquietude (www.revistainquietude.org) [3] Vertrauen in die Welt : eine Philosophie des Films. München, Fink, 2013. Traduzido para o inglês Trust in the World. A Philosophy of Film.
Esse artigo é uma réplica ao texto de Ulisses Vaccari intitulado “A poesia filosófica de Hölderlin entre o antigo e o moderno”.
Este artigo é um comentário ao texto de Imaculada Kangussu, aqui também publicado, e intitulado “A dimensão estética em tempos de contágio”.
O presente artigo é uma homenagem ao filósofo e professor brasileiro Benedito Nunes. Como foi escrito num período histórico de profunda crise sanitária (pandemia da Covid-19), política (ascensão ao poder do neofascismo no Brasil), social (preponderância do sentimento de ódio entre as classes, as pessoas e até dentro das famílias), econômica (aumento da miséria, reingresso do país no Mapa da Fome), numa palavra: crise humanitária, reuni algumas tentativas de definição de homem, ser humano ou essência humana. Não me restringi às definições estritamente filosóficas, recorri também e, propositalmente, àquelas outras, designadas “poéticas” ou “literárias”. Tentei discorrer e meditar um pouco sobre essas várias definições, inclusive, sobre a noção heideggeriana de Dasein.
Por que muitos estudantes aderiram com tanto entusiasmo às jornadas de 2013, ocupando as ruas pelo país afora, e agora, diante da perigosíssima, dangerosíssima ascensão do neonazismo no Brasil, mantêm-se apáticos, indiferentes e até, ousaria dizer, passivos? Talvez, possamos comparar as Jornadas de 2013 com o Maio 68 na França. Aventei a possibilidade de os/as jovens estarem à procura de novos modos de existência, tentando “aplicar” esse conceito deleuziano (com uma admirável posteridade) ao movimento cuja característica mais notável e, aliás, a mais criticada, foi a sua pauta múltipla, sua incontrolável diversidade!
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