ResumoA partir das contribuições de Karl Kautsky e Nikolai Bukharin, datadas das primeiras décadas do século XX, bem como de toda herança que guardam das ideias originárias de Marx, o artigo analisa como esses dois teóricos interpretaram os efeitos do processo histórico de expansão mundial das relações burguesas de produção sobre as regiões ainda não capitalistas do globo, as mesmas que, posteriormente, passariam a ser tratadas sob o amplo conceito de periferia. Diante de um cenário de autêntico imperialismo capitalista, buscar--se-á resgatar as impressões e preocupações que levaram ambos os autores à percepção ideal de um processo real de polarização da economia mundial em um centro, desenvolvido e rico, e em uma periferia, pobre e retardatária, argumento que dominaria as discussões desenvolvimentistas algumas décadas depois. Palavras-chavePalavras-chave: Kautsky; Bukharin; imperialismo; centro-periferia.Códigos JEL B14; N00. AbstractFrom the contributions of Karl Kautsky and Nikolai Bukharin, dating from the early twentieth century and of all who keep the heritage originating ideas of Marx, we look at how these two theorists have interpreted the effects of the historical process of global expansion of relations bourgeois production on regions not yet capitalists of the world, the same as they would be treated, later, under the broad concept of periphery. In the era of capitalist imperialism, we seek to rescue the impressions and concerns that led to these authors toward the ideal perception ideal perception of a real process of polarization of the world economy in a center, developed and rich, and a periphery, poor and backward, argument that would dominate the developmental discussions a few decades later.
RESUMO: O presente artigo tem por objetivo diagnosticar os caminhos para a transformação do acampamento Estrela Vive em um projeto de assentamento de reforma agrária pelo governo do Estado da Bahia. O acampamento é fruto da ocupação da fazenda Cruzeiro do Mocó, que fica situada no distrito de Maria Quitéria em Feira de Santana/BA. Na primeira seção, fazemos uma abordagem sobre movimento social e ação coletiva, Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) e reforma agrária popular, a partir de conceituados autores que têm se dedicado na pesquisa dos temas em questão. Na segunda seção, abordamos sobre a Empresa Baiana de Desenvolvimento Agrícola (EBDA) e a fazenda Cruzeiro do Mocó, a partir das suas origens e finalidades, e em seguida discorremos sobre o acampamento Estrela Vive, onde analisamos os caminhos para o Estado da Bahia criar um assentamento rural na área, bem como apontamos a falta de interesse político para tal. Ao final, trazemos nossas considerações sobre o estudo. A metodologia empregada para o desenvolvimento da presente pesquisa parte de um estudo de caso e de uma análise bibliográfica a partir de trabalhos acadêmicos sobre reforma agrária, assentamento rural e movimentos sociais. É também uma pesquisa documental, pois utiliza as legislações federal e estadual, bem como documentos e relatórios obtidos junto à Associação Rural Comunitária Estrela Vive (ARCEV), a qual representa juridicamente as famílias acampadas. Palavras-chave: Movimento Social. Assentamento Rural. Reforma Agrária. Estado da Bahia.
O presente artigo busca evidenciar a existência, no Brasil, de um pensamento crítico ao imperialismo capitalista, especialmente no que diz respeito à política imperialista praticada pelos EUA contra os países latino-americanos, durante o século XIX e início do século XX, sob a égide da Doutrina Monroe e do ideal do pan-americanismo. Destaca-se, desse modo, as obras de Eduardo Prado, Oliveira Lima e Manoel Bomfim, intelectuais brasileiros cujas contribuições teóricas remontam ao período da Primeira República e constituem um pensamento brasileiro autêntico, original e crítico à forma violenta de expansão norte-americana naquele momento da história econômica mundial, quando as primeiras preocupações com o imperialismo capitalista começavam a surgir simultaneamente na Europa e nos EUA.
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