Introdução: O Brasil está em processo de envelhecimento populacional. Os idosos apresentam alterações neuromusculares e prevalência de doenças crônicas. A prática de exercícios físicos pode minimizar alterações e patologias associadas ao envelhecimento. Objetivo: Avaliar o equilíbrio corporal e o desempenho motor de idosos hipertensos e com diabetes tipo 2. Métodos: Estudo transversal realizado com 54 pacientes (48 mulheres e 6 homens), sendo 51 hipertensos, 16 diabéticos e 13 hipertensos e diabéticos. Utilizouse a Escala de Berg para avaliação do equilíbrio corporal, e o teste manual de força muscular (TMF) para avaliação da força muscular. Para avaliar amplitude de movimento articular (ADM), utilizou-se o goniômetro manual. Os testes de Thomas, de isquiotibiais e de reto femoral foram utilizados para avaliação de encurtamentos musculares, e o protocolo de Cerny, para avaliação da velocidade e cadência da marcha. Resultados: O equilíbrio dos pacientes diabéticos, em média, foi de 49,31+10,85 pontos, e o dos pacientes hipertensos, 53,13+6,21 pontos. Os valores da cadência da marcha demonstraram diferença significativa entre os grupos, sendo 119,44 passos/minuto para pacientes hipertensos e 108,5 passos/ minuto para diabéticos. As diferenças de tempo e velocidade da marcha não foram significativas. Os dados da força muscular demonstraram valores acima de 3 pontos no TMF. Conclusões: Pacientes diabéticos apresentaram pior desempenho na marcha e equilíbrio corporal, numa comparação com hipertensos. Um programa de atividade física é estratégia eficaz para aumento da força muscular e para melhora do equilíbrio corporal e de parâmetros da marcha. Palavras-chave: Idoso; equilíbrio postural; hipertensão arterial; diabetes mellitus; condicionamento físico humano.
Resumo: Introdução: A prática médica é atravessada por um conjunto de ideais, valores e comportamentos compartilhados e transmitidos entre as especialidades e os diferentes perfis profissionais, exercendo influência significativa durante a graduação, especialmente por um currículo oculto. Método: Buscou-se levantar e caracterizar intersecções entre cultura, formação e prática médica no processo de anatomização do corpo. Foram realizadas entrevistas semiestruturadas com professores médicos de um curso de Medicina. Resultado: São apresentadas as discussões geradas a partir da análise do corpo anatomizado como habitus e suas repercussões para o entendimento da influência da cultura médica na formação. Conclusão: A anatomização do corpo humano está diretamente ligada ao modelo de saúde biologicista, e a perspectiva da saúde integral depende de mudanças na forma de se encarar e ensinar o corpo.
A formação em saúde na perspectiva da interprofissionalidade no Brasil,ocorre depois de um longo debate sobre as mudanças na educação superior. A formação acadêmica na perspectiva da interprofissionalidade se tornou mais evidente, após debates e necessidades no serviço sobre a integralidade em saúde. Dessa forma, vários cursos no país possuem nas suas Diretrizes Curriculares Nacionais (DCN) a perspectiva de formação visando práticas colaborativas e uma formação interprofissional. Este trabalho desenvolvido durante o período do Programa de Educação pelo Trabalho para a Saúde-(PET- Saúde) eixo temático Interprofissionalidade, ofereceu subsídios para refletir sobre a trajetória dos cursos de Educação Física, Medicina e Psicologia de uma Universidade de Minas Gerais, em um processo de articulação, para a integração curricular focando na Educação Interprofissional no para o Sistema Único de Saúde (SUS). Foi realizada qualitativamente a análise de conteúdo para a interpretação das informações dos Projetos Pedagógicos Curriculares dos cursos supracitados. A análise feita mostrou ser possível a integração curricular entre os cursos, pois todos se situam no campo progressista. A implantação de ações que viabilizem a Educação Interprofissional necessita de mudanças na cultura institucional, a partir do debate e da reflexão coletiva. O PET-Saúde Interprofissionalidade foi um grande agente de mudanças e as análises produzidas permitiram traçar estratégias e buscar atores para a integração curricular, desenvolvimento da Interprofissionalidade e fortalecimento do SUS. As análises desse estudo podem servir de subsídio, também, para discussão em outros cursos da área da saúde.
OBJETIVO:O objetivo desse artigo é fazer uma análise crítica dos posicionamentos do Conselho Federal de Medicina e do Ministério da Saúde sobre Telemedicina em contextos de corona vírus. MÉTODO: Foi realizada leitura e análise de documentos oficias do Conselho Federal de Medicina (CFM) e da portaria ministerial nº 467/2020. Além da realização de uma revisão integrativa da literatura nos periódicos PubMed e The British Medical Journal (TheBMJ) para mapear os artigos publicados com os seguintes descritores telemedicine; telehealth; COVID-19 para identificar as discussões internacionais sobre o uso da Telemedicina no contexto de pandemia. RESULTADOS: A partir das leituras e análise, é possível identificar avanços em relação a ampliação do entendimento pelo CFM do uso e possibilidades da Telemedicina. DISCUSSÃO: O posicionamento do Ministério da Saúde se demonstra estar em consonância das experiências internacionais de uso da Telemedicina em contexto de combate a COVID-19. CONCLUSÃO: Apesar do avanço nos discursos e posicionamentos, a implantação e uso da Telemedicina enquanto garantia de acesso à saúde depende do desenvolvimento de política de saúde interinstitucionais, o que não foi citado ou levantado pelos posicionamentos atuais das instituições.
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