O experimento foi conduzido no campus da Universidade Federal de Lavras, objetivando-se comparar o desempenho de minhocas Africanas e Vermelhas produzidas em "minhobox" com esterco de búfalos e de bovinos. O período experimental foi de 40 dias e o delineamento experimental foi o inteiramente casualizado em esquema fatorial 2 x 2, totalizando quatro tratamentos com quatro repetições cada um. As minhocas Vermelhas ganharam peso (P<0,01), enquanto as minhocas Africanas perderam peso. Não houve diferença (P>0,05) para ganho de peso em relação aos tipos de esterco. Para as porcentagens de minerais presentes nas fezes frescas, houve superioridade (P<0,01) dos bovinos em relação aos búfalos para cinzas, nitrogênio, fósforo, cálcio, magnésio, ferro, zinco, ao passo que para enxofre, cobre e manganês, não ocorreu diferença (P>0,05), e os búfalos foram superiores apenas para potássio (P<0,01). Para os porcentuais de minerais presentes no vermicomposto, ocorreram interações de acordo com a origem do esterco e espécie de minhoca para nitrogênio, potássio, zinco e cobre. A maior porcentagem de nitrogênio e cobre foi observada para o vermicomposto procedente de bovino com minhoca Vermelha (P<0,01), de potássio para o vermicomposto derivado de búfalo com minhoca Africana e de bovino com minhoca Vermelha (P<0,05) e para o zinco, as melhores combinações foram de minhocas Africanas com bovinos e de minhocas Vermelhas com búfalos (P<0,01). Considerando a análise dos fatores isolados, houve diferença estatística para o fósforo (P<0,05), a favor do vermicomposto proveniente de bovino, para cálcio e magnésio (P<0,05), a favor de bovino e minhoca Africana e para ferro (P< 0,01), a favor de búfalo e de minhoca Africana. Não houve diferença (P>0,05) para nenhuma das fontes de variação em relação à cinza, enxofre e manganês. Concluiu-se que o minhobox é eficiente para produção de minhocas Vermelhas (P<0,01), uma vez que as minhocas Africanas não se adaptam a esse sistema de criação, as fezes de bovinos são melhores fontes de minerais do que as fezes de búfalos e, para o vermicomposto, ocorrem interações quando são utilizados esterco de búfalos ou bovinos com minhocas Africanas ou Vermelhas.
Minimilho, também conhecido como "baby corn", é o nome dado à espiga jovem, em desenvolvimento, não fertilizada de uma planta de milho. Várias cultivares de milhos especiais, como doce, pipoca, e cultivares prolíficas de milho comum têm sido utilizadas para a produção do minimilho. Há escassez de informações no Brasil com referência ao manejo de produção do minimilho, bem como sobre o desempenho das cultivares, principalmente sobre tecnologia para processamento agroindustrial e constituição química do minimilho. Objetivou-se com este trabalho determinar características físicas e químicas de cultivares visando à produção de minimilho. O experimento foi instalado em 10/02/2001 na área experimental do Departamento de Agricultura no campus da UFLA, em Lavras, MG. Para a determinação das características, foi retirada uma amostra das espigas de cada cultivar avaliada. Realizaram-se três colheitas, a intervalos de três dias, sendo a primeira três dias após a emissão dos estilos-estigma. Foram determinados composição química, teores de açúcares, vitamina C, compostos fenólicos e indicadores de qualidade. Os valores de umidade, de carboidratos, de proteína, de açúcares e de vitaminas das cultivares analisadas apresentaram-se similares aos comumente relatados na literatura. Os valores obtidos para cada característica variam em função da cultivar considerada.
RESUMOO objetivo deste trabalho foi avaliar a eficiência de dois métodos utilizados para estimar a produtividade de grãos em lavouras comerciais de milho. Foram avaliados o método de Reetz, desenvolvido na Universidade de Illinois, nos Estados Unidos, e o método da Emater-MG, utilizado em concursos de produtividade. Analisou-se a eficiência dos métodos em três áreas, sendo uma na UFLA, uma na Fazenda Campo Lindo em Lavras-MG e uma na Fazenda Dutra em Itumirim-MG, obtendo-se as produtividades estimadas e as produtividades reais em cada local. Para obtenção das produtividades estimadas, as áreas foram divididas em 4 talhões, sendo colhida uma parcela por talhão. Cada parcela constituiu-se de 7 sub-amostras de 4 m² com 3 espigas cada, distribuídas em 4 linhas de 10 m. Para o método de Reetz, utilizou-se na expressão de cálculo o número de espigas em 4m 2 , o número de fileiras de grãos e o número de grãos por fileira. Para o método da Emater, utilizou-se o espaçamento entre fileiras, número de espigas em 10 m e o peso médio de grãos por espiga. Com as estimativas das sub-amostras, foram feitas aná-lises de variância para cada local e para cada método. Com os componentes da variância foram determinadas as funções desta, de acordo com o número de parcelas e sub-amostras para posterior determinação de intervalos de 95% de confiança da produtividade média estimada pelos métodos, com o intuito de verificar se estes continham as produtividades reais dos locais. Concluise que o método da Emater é útil para comparações entre produtividades de diferentes áreas, podendo ser reduzido pela metade o número de espigas amostradas por parcela. Esse método tende a superestimar a produtividade real com o aumento do número de parcelas e sub-amostras, dado o aumento da precisão das estimativas. O método de Reetz precisa ser adaptado a grupos de híbri-dos com características semelhantes. Termos para indexação:Zea mays, milho, estimativa de produção, produtividade de grãos. ABSTRACTThe objective of this work was to evaluate the efficiency of two methods used to estimate the productivity of grains on commercial corn farms. The Reetz method, developed at the University of Illinois, in the United States, and the Emater-MG method, used in productivity contests were appraised. The efficiency of the methods was analyzed in three areas, one being in the UFLA and one in Campo Lindo farm in Lavras-MG, and one in Dutra farm in Itumirim-MG. The productivity estimates and the real productivity being obtained in each local. For obtaining of the estimated productivities, the areas were divided in 4 plots, one portion being harvested per plot. Each portion was made up of 7 sub-samples of 4 m² with 3 ears of corn each, distributed in 4 lines of 10 m. For the Reetz method, the number of ears of corn in 4m 2 , the number of rows of grain and the number of grains per row were used in the calculation expression. For the Emater method, the spacing among lines, number of ears of corn in 10 m and the average grain weight per ear of corn was used. With the est...
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