O presente trabalho apresenta a caracterização morfométrica da Bacia Hidrográfica do Córrego Marumbizinho – Jandaia do Sul/PR. O Córrego Marumbizinho percorre um trecho de 5,3 km, possui uma área de drenagem de 7,82 km², uma hierarquização fluvial de 3ª ordem, densidade de drenagem de 2,07 km/km², amplitude topográfica de 219 metros e conta com parte da porção montante da sua bacia ocupada pela área urbana de Jandaia do Sul/PR. Estudos envolvendo os aspectos físicos da Bacia Hidrográfica do Córrego Marumbizinho são escassos. O estudo foi efetivado por meio do levantamento de dados bibliográfico-cartográficos e levantamento de campo. Para a manipulação dos dados foram empregados os softwares Spring e a planilha eletrônica Calc., sendo analisada uma série de parâmetros morfométricos da bacia hidrográfica. A área apresenta declividades acentuadas principalmente no entorno das nascentes que associados aos elevados índices pluviométricos da região e a área urbana favorecem processos de movimento de massa nas encostas e deposição de materiais tecnogênicos nos fundos do vale. A bacia é importante para a cidade haja vista ser a principal fonte de captação d”água para o abastecimento urbano. Dessa maneira o uso do solo deve ser planejado afim de não comprometer a qualidade da água e o regime fluvial da bacia hidrográfica.Palavras Chave: Rede de Drenagem, Hidrogeomorfologia, Morfometria, Bacia Hidrográfica.
Estudara-se a dinâmica atmosférica na região de Maringá nos últimos cinco verões que é a estação que se destaca pelas abundantes chuvas convectivas, principalmente ao norte da linha do trópico de Capricórnio. No Sul do Brasil, a variabilidade interanual se amplia em anos de El Niño e diminiu nos de La Niña. Campararam-se os verões de ocorrência desses doi fenômenos para verificar o quanto eles influencia na configuração da ZCAS e na altura das chuva na faixa de ocorrência habitual.
Na latitude da faixa tropical, de -20° a -40°, ocorrem desertos em várias regiões do planeta, exceto no leste do continente sul-americano. Para essa faixa o clima é o subtropical ou “zona de transição”, na qual ocorrem interações entre elementos meteorológicos e geográficos que contribuem para a gêneses dos Complexos Convectivos de Mesoescala (CCM). Eles se manifestam em partes do continente sul-americano, territórios do Paraguai, Uruguai, região central e nordeste da Argentina e Sul do Brasil. Os CCM são aglomerados de nuvens convectivas, em forma circular com áreas de precipitações contínuas, às vezes intensas e com queda de granizo, descargas atmosféricas e vendavais. O período de maior ocorrência dos CCM é nas estações primavera e verão. O objetivo da pesquisa foi quantificar a participação dos CCM nos estados do tempo meteorológico para a região de Campo Mourão – PR, associando-os às massas de ar, a fim de verificar em quais delas os CCM são mais frequentes. A identificação dos CCM se deu pela leitura das imagens de satélite goes-10, e das massas de ar, pela leitura e interpretação das cartas sinóticas. O recorte temporal considerou as estações primavera e verão para os anos de 2013/14, ano neutro, 2015/16 de El Niño e 2016/17 de La Niña. Os resultados indicam que os CCM no sul do continente são mais frequentes em anos de manifestação do El Niño, nos quais as chuvas também se ampliaram.
A cidade de Campo Mourão localiza-se na borda sul da linha do Trópico de Capricórnio, por isso a dinâmica climática apresenta características que oscilam estacionalmente e interanualmente. Consequências da circulação geral e regional, também da dinâmica das massas de ares e da configuração do relevo regional. Na circulação geral, a Região Sul do Brasil apresenta escoamento oeste leste, na regional, o oeste de região recebe os fluxos da Corrente de Baixo Nível, condicionado pela barreira orográfica imposta pela Cordilheira dos Andes que barra a circulação de baixo nível. A região é também palco dos ventos polares e/ou tropicais. Por isso, o Sul é habitualmente transcorrido pelos sistemas frontais e pelas massas de ares polar e tropical. A massa Polar em contato com o ar tropical gera os Ciclogêneses que culminam nos principais episódios de chuva no Sul. Para as estações intermediárias, outono e primavera, os contrastes térmicos e de pressão atmosférica se intensificam e geram episódios intensos de chuva, vento e às vezes granizo, consequência da evolução dos Complexos Convectivos de Mesoescala ou do desenvolvimento de supercélulas. O objetivo principal da pesquisa foi analisar, por meio da dinâmica das massas de ares, as condições sinóticas para os eventos intensos em Campo Mourão, identificando a sua gênese na escala sinótica e na regional.
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