RESUMOO manejo inadequado do solo tem promovido a degradação de suas propriedades físicas, químicas e biológicas. O objetivo deste trabalho foi avaliar, após três anos da instalação de sistemas de manejo do solo, os efeitos da rotação com adubo verde, soja ou milho (verão) e feijão "de inverno", sendo utilizadas as seguintes espécies na adubação verde: mucuna-preta, milheto, crotalária e guandu, nas propriedades físicas e químicas de um Latossolo Vermelho distroférrico e na produtividade das culturas. Outro tratamento foi adicionado como alternativa à adubação verde, o pousio. Os sistemas de manejo do solo foram: semeadura direta não consolidada e preparo convencional. O estudo foi realizado em Selvíria-MS, no ano agrícola de 1999/2000. O delineamento experimental foi em blocos casualizados com parcelas subdivididas e quatro repetições. O sistema de semeadura direta, após três anos de instalada a rotação, degradou mais as propriedades físicas do solo na camada superficial. Por outro lado, neste sistema e camada de solo, houve acréscimo no teor de matéria orgânica e no pH, bem como na produtividade do milho, superior à do sistema de preparo convencional. O feijão em rotação à cultura do milho, na semeadura convencional, e em rotação à soja, na semeadura direta, foi a melhor opção quanto à produtividade.Termos de indexação: milho, soja, feijão, adubo verde, restos culturais, pousio.

Soil properties may exhibit large spatial variability. Frequently this variability is auto-correlated at a certain scale. In addition to soil-forming factors, soil management, land cover, and agricultural system may affect the spatial variability of agricultural soils. Soil organic matter (OM) is an important soil property contributing toward soil fertility and a key attribute in assessing soil quality. Increasing soil OM increases cation exchange capacity (CEC) and enhances soil fertility. We analyzed the impact of land use on the spatial variability of OM and CEC in a tropical soil, an Oxisol, within São Paulo state, Brazil. Land uses were prairie, maize, and mango. Soil samples were taken at 0-10 and 10-20 cm depths at 84 points within 1-ha plots, i.e., 100 m × 100 m. Statistical variability was higher for soil OM than for CEC. The mango plot contained the highest soil OM, whereas prairie the lowest. Also, soil OM and CEC were significantly related at all land use treatments and depths studied. All soil OM data sets and most of the CEC data sets (with two exceptions) exhibited spatial dependence. When spatial variability was present, the semivariograms showed a nugget effect plus a spherical or an exponential structure. Patterns of soil OM and CEC spatial variability (i.e., model type, ranges of spatial dependence, and nugget effects) were different between land uses and soil depths. In general, CEC exhibited a lower spatial autocorrelation and a weaker spatial structure than soil OM. Moreover, soil OM displayed a higher autocorrelation and was more strongly structured at the 0-10 cm depth than at the 10-20 cm depth. Interpolation by kriging or inverse distance weighting (IDW) allowed to illustrate how the spatial variability of soil OM and CEC differed due to land cover and sampling depth. Modeling and mapping the spatial distribution of soil OM and CEC provided a framework for spatially implicit comparisons of these soil properties, which may be useful for practical applications.