Objetivo: Analisar a produção do cuidado da equipe de enfermagem aos usuários de álcool e outras drogas na Rede de Atenção Psicossocial. Método: Estudo exploratório e descritivo de abordagem qualitativa, desenvolvido com 11 profissionais da equipe de enfermagem atuantes em três serviços de saúde da Rede, localizados num município do interior da Bahia, Brasil. Os dados foram coletados entre dezembro de 2017 e fevereiro de 2018 utilizando-se da entrevista semiestruturada. Resultados: Os resultados apontam para um acesso dos usuários a Rede a partir de encaminhamentos e referências; as atividades de acolhimento têm sido desenvolvidas apenas pelos Centros de Atenção Psicossocial e o vínculo tem se demonstrado como frágil. Conclusão: Conclui-se que o cuidado de enfermagem na Rede tem se desenvolvido de modo fragmentado e pontual, logo, dispositivos como acesso, acolhimento e vínculo devem ser trabalhados com toda equipe de saúde em prol de uma assistência integral.
Objetivo: Conhecer as dificuldades que mães cuidadoras de crianças com microcefalia vivenciaram desde a descoberta até experimentarem as práticas de cuidado. Método: Estudo qualitativo, descritivo e exploratório, realizado com mães de crianças com microcefalia nas cidades de Campo Formoso e Senhor do Bonfim-Ba, cujas análises se deram por método de análise de conteúdo. Resultados: O conteúdo analisado foi agrupado nas seguintes categorias: Vivenciando o medo; Assumindo responsabilidades: é hora de cuidar; As especificidades do cuidado; O desafio do acesso ao serviço de saúde e Deslocamento: problema que gera problema. Considerações Finais: O estudo permitiu perceber que os familiares enfrentam diversos tipos de dificuldades, estas surgem no momento da revelação da microcefalia e se estendem no cotidiano familiar, entretanto, mesmo diante das adversidades existentes, as mães cuidadoras se empenham para ofertar o melhor cuidado possível à sua criança. Descritores: Microcefalia; Criança; Cuidado Materno.
Objetivo: Compreender como as mães vivenciam o cuidado prestado à criança autista. Método: Trata-se de um estudo qualitativo, descritivo e exploratório, realizado com quatros mães de crianças autista no Instituto Psicopedagógico de Senhor do Bonfim/BA. A coleta ocorreu por meio de entrevista semiestruturada, interpretados pela analise de conteúdo. Resultados: Emergiram duas categorias e seis subcategorias. Evidencia-se que os cuidados com o/a filho/a autista em sua maioria ficam a encargo das mães, que recebem o diagnostico com muito sofrimento, contribuindo como um fator de sobrecarga materna. Conclusão: Muitas são as dificuldades enfrentadas pelas mães no cuidado ao filho autista, mas a partir da aceitação do TEA, as mães visualizam a importância do seu cuidado e o quanto contribuem para evolução da criança. Descritores: Autismo; Criança; Cuidado; Relação mãe-filho.
Background and aims When breastfeeding gets delayed, prompt breast-milk expression facilitates establishment and maintenance of lactation. On neonatal units, the recommended UNICEF target of all mothers achieving early milk expression within 6 h of birth is often not achieved. For critically ill infants, breast milk is particularly beneficial due to its nutritional and immunological benefits. clinical practices that positively affect timely initiation are poorly described. our aim was to investigate these practices. Methods A cross-sectional survey was performed on a tertiary neonatal unit to assess lactation and breastfeeding support provided to mothers of term and preterm infants. anonymous questionnaires were distributed, between days 3–7 postpartum. Results Of 79 participants, 53% were advised about breast-milk antenatally. Overall, 90% of mothers were helped to hand-express but only 11% within 6 h of birth. Breastfeeding nurses and midwives provided most advice but neonatal nurses were involved in only 10% of episodes. The likelihood of early expression was lower for mothers of preterm infants and in mothers who had not done kangaroo care but not significantly. Maternal perception of support was positive in 90% of cases. Conclusion The survey demonstrated a large discrepancy between recommended levels of support and actual practice. questions about the feasibility of Unicef recommendations in neonatal units remain. Further analysis of the factors that impeded early expression is needed. It may well be that in mothers whose infants require neonatal care, there are entirely valid reasons for some delay in initiation of expression.
Objetivo: Analisar a vivência de puérperas durante a hospitalização do prematuro na primeira etapa do Método Canguru (MC) e conhecer como o primeiro contato pele a pele entre mãe e filho através da posição canguru colabora com esta vivência. Métodos: Trata-se de um estudo exploratório e qualitativo, respeitando a Resolução 196/96 do Conselho Nacional de Saúde, realizado através de entrevistas semiestruturadas com doze puérperas, em outubro de 2010. Resultados: A análise de conteúdo evidenciou que puérperas vivenciam um período de estresse no início da hospitalização do prematuro na primeira etapa do MC, representada pelo abandono das atividades diárias e da família. Conclusão: A realização da posição canguru proporcionou a expressão de sentimentos relacionados à felicidade da puérpera ao se perceber uma verdadeira mãe, já que pode participar de forma indireta do cuidado do filho e promover condições para o seu desenvolvimento.
Objetivo: Este estudo objetivou compreender a vivência materna durante a hospitalização da criança criticamente enferma na Unidade de Terapia Intensiva Pediátrica de um hospital público do interior da Bahia. Método: Estudo qualitativo, exploratório e descritivo realizado através de entrevistas semiestruturadas aplicadas a 19 mães acompanhantes de crianças hospitalizadas na Unidade de Terapia Intensiva Pediátrica de um hospital público de Feira de Santana, Bahia. Resultados: Os resultados obtidos foram analisados a partir da Análise de Conteúdo de Bardin. Foi possível notar que a hospitalização do filho na unidade intensiva traz impacto na dinâmica da família e gera medo, angústia e tristeza para mãe, tornando-a mais vulnerável. Conclusão: É necessário atentar para as necessidades da mãe, a fim de promover um cuidado centrado na família e minimizar os impactos advindos com a hospitalização da criança.
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