RESUMO: Este texto tem por objetivo refletir sobre algumas das novas estratégias reguladoras -de demandas externas de trabalho de grupo e de participação de pais, alunos e professores no sistema educativo -que vêm sendo apressadamente generalizadas enquanto argumentos democráticos, contribuindo para a despolitização das práticas de gestão escolar nas escolas públicas. Estratégias do neoliberalismo de reestruturação da capacidade de decisão dos agentes do sistema educativo, facilitadoras da retirada do protagonismo do Estado das Políticas Sociais que garantem os serviços essenciais de educação. Palavras-chave: Trabalho de grupo participativo; Práticas de (co)gestão Político-Pedagógica.O som dessas palavras ainda pode ser ouvido...Mudar a cara da escola pública implica também ouvir meninos e meninas, sociedades de bairro, pais, mães. Diretoras, delegados de ensino, professoras, supervisoras, comunidade científica, zeladores, merendeiras (...). É claro que não é fácil! Há obstáculos de toda ordem retardando a ação transformadora. O amontoado de papéis tomando o nosso tempo, os mecanismos administrativos emperrando a marcha dos projetos, os prazos para isto, para aquilo, um deusnos-acuda (...). (Paulo Freire, 1991, p. 35 e 75) Nas últimas décadas, outros grupos de interesses, aproveitaramse desse argumento democrático de longa duração entre grupos progressistas, transformando-o em um dos pilares mais conservadores da racionalidade técnica e instrumental. Afim de orientar-se e dividir responsabilidades políticas, reclamam um novo tratamento as relações entre poderes atribuídos aos que participam da educação no tempo flexível ditado pelo mercado. Quais os outros grupos interessados em fazer com
O presente trabalho teve como objetivo avaliar os efeitos da poda química de raízes com sulfato de cobre, oxicloreto de cobre e ethefon (ácido 2-cloroetilfosfônico) sobre o crescimento e qualidade de mudas de Pinus taeda L. produzidas em tubetes. Os tratamentos à base de sulfato de cobre ou oxicloreto de cobre foram feitos nos tubetes (antes da sua utilização para preenchimento com substrato e semeadura), por meio da sua imersão em uma mistura de partes iguais de água e tinta látex comum, contendo 0, 12, 24, 36 e 48g de cobre L-1 de solução (tinta + água). O ethefon foi aplicado via aérea em mudas com 10-15cm de altura nas concentrações de 0, 50, 75, 100 e 125 mg (i.a.) L-1. Foi utilizado o delineamento em blocos ao acaso com cinco repetições. Considerando as fontes de cobre testadas, apenas o sulfato de cobre ocasionou redução significativa na massa seca total do sistema radicular, pela inibição do desenvolvimento de raízes secundárias, bem como no diâmetro do colo e na altura e massa secada parte aérea, com o aumento da dose aplicada. O incremento nas doses de sulfato de cobre ocasionou aumento maior na concentração de cobre presente no substrato em relação ao oxicloreto de cobre. O incremento nas doses de oxicloreto de cobre não causou redução na massa seca total do sistema radicular, mas promoveu aumento no número de raízes secundárias, concentradas especialmente nas porções mediana e superior do sistema radicular. O sulfato de cobre reduziu a emissão de raízes laterais, o mesmo fato não ocorrendo com o oxicloreto de cobre. Dessa forma, o incremento nas doses de oxicloreto de cobre parece apresentar efeito positivo em relação ao sulfato de cobre, já que um sistema radicular com maior número de raízes secundárias curtas é desejável visando estabelecimento das mudas a campo. O incremento nas doses de ethefon pulverizado na parte aérea das mudas ocasionou aumento significativo no acúmulo de massa seca de raiz primária e no número de raízes secundárias presentes nas porções mediana (efeito linear) e inferior (efeito quadrático) do sistema radicular. Não houve efeito de dose do ethefon sobre os demais atributos de crescimento analisados.
) não existe uma cultura brasileira homogênea, matriz de nossos comportamentos e dos nossos discursos. Ao contrá-rio: a admissão do seu caráter plural é um passo decisivo para compreendê-la como um "efeito de sentido", resultado de um processo de múltiplas interações e oposições no tempo e no espaço.(...) o tempo que se vive não é homogêneo. Senha de riqueza e contradição que instiga nossa mente e exige deciframento (...) É preciso escutar nossa música sem pressa nem preconceito. É um concerto que traz um repertório de surpresas (...) nossa identidade possível.(Alfredo Bosi, 1992) RESUMO: Neste texto pretendo refletir sobre algumas peculiaridades e semelhanças entre práticas de resistências interculturais de lideranças de educadores no processo de construção de projetos político-pedagó-gicos emancipadores (locais e regionais), para escolas públicas, no momento da redemocratização. Suspeito que a partir desta via, mais indireta, de organização docente, abrem-se algumas pistas para equilibrar os efeitos homogeneizadores das políticas educativas que tendem a reproduzir o conformismo na dinâmica histórica explicativa da modernidade capitalista conservadora. Palavras-chave:Projetos político-pedagógicos emancipadores. Resistências interculturais. Gestão democrática da escola.
Pretendo refletir, a partir de fontes selecionadas, sobre algumas armadilhas conceituais decorrentes do par antigo/moderno (que posteriormente engendrou o inovador), no jogo dialético da modernidade, que revela o substrato temporal da mudança, envolta numa obra de falsos extremos. Destaco algumas de suas decorrências no processo modernizador da educação básica brasileira, em sua interação com a latino-americana, na busca de uma visão mais equilibrada do efeito homogeneizador das reformas educativas, tão caras às políticas de modernização conservadoras. Depois, apresento alguns resultados das pesquisas acerca dos fundamentos (des)mobilizadores de educadores nos processos de construção de projetos pedagógicos emancipadores e faço um breve alinhavo acerca do sentido único das políticas velozes que reprimem o tempo público de reflexão e de mudança.
ma larga moldura preta realça as cores dos girassóis, árvores e pássaros que deslizam no céu azul. A bandeira nacional, imponente, está ondulante. Uma menina à porta da escola, bem vestida, parece suspirar realizada. Será que tentamos achar nas coisas que nos são preciosas o reflexo do que projetou nossa alma? Na verdade, fica difícil distinguir o seu rosto e devassar seus sonhos. Afinal, quem pode recusar-lhe o direito de entregar-se a eles sem obstáculos?As cores cedem lugar ao branco e preto, quando deixamos para trás a ilustração da capa. Mas os sonhos permanecem nas palavras de Juçara Dutra Vieira, presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Brasil (CNTE), na Apresentação do livro -Retrato da escola no Brasil -, organizado por Aída Maria Monteiro Silva e Márcia Ângela da Silva Aguiar: "(...) Nosso desejo é o de construir um novo retrato da escola brasileira. Com o comprometimento de quem faz parte dela. Com a urgência de que a sociedade necessita".Mesmo o compromisso e a projeção do desejo precisam de uma aliada forte, que hoje parece esquecida -embora no passado fosse considerada parte integrante da retórica -, a prova. Embora Aristóteles na Retórica tenha reagido à imprecisão da palavra pistis (prova), embora exista a linguagem mais modesta de evidence (testemunho), como prefere Perry Anderson e E. P. Thompson (entre outros), Ginzburg prefere a linguagem da prova, por ser a de quem submete os materiais de pesquisa a uma aferição permanente, provando e confirmando, como rezava a famosa divisa da Academia (científica fiorentina) del Cimento. Certa-
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