ResumoA produção de leite orgânico vem ganhando destaque como resposta à demanda global do mercado por produtos ecológicos. São escassos os dados sobre este produto no Brasil. O objetivo do estudo foi verificar a contaminação por resíduos químicos de leites pasteurizados orgânicos e convencionais comercializados em três Estados brasileiros. Foram analisadas cinco marcas de leite pasteurizado orgânico certificadas e cinco marcas de leite pasteurizado convencional. As amostras foram submetidas à determinação de 88 compostos (79 agrotóxicos e 9 medicamentos veterinários). Para a extração dos analitos aplicou-se o método QuEChERS modificado. Para identificação e quantificação dos resíduos utilizou-se Cromatografia Líquida Acoplada à Espectrometria de Massas em Série (LC-MS/ MS). Os resultados mostraram que tanto o leite orgânico quanto o convencional apresentaram apenas contaminação por agrotóxicos. Das 56 amostras obtidas, cinco (8,9%) continham resíduos de agrotóxicos, sendo que destas, três eram amostras de leite orgânico (duas foram positivas para clomazone e uma para clorpirifós). Nas duas amostras positivas do leite convencional, em uma detectou-se monocrotofós e em outra clorpirifós. Embora tenha havido baixa frequência de amostras positivas e três dos agrotóxicos detectados estavam abaixo dos limites de quantificação, os dados encontrados preocupam, pois o monocrotofós teve seu uso proibido no Brasil e o clorpirifós apresentou concentrações acima do limite estabelecido pela legislação vigente, indicando irregularidades. Esses resultados reafirmam a importância dos programas de monitoramento de agrotóxicos e contaminantes químicos no leite, visto que o leite é um dos alimentos de origem animal mais consumidos no país. Também demonstram que a produção orgânica de leite não está em conformidade com a legislação vigente. Palavras-chave: Leite, leite orgânico, qualidade de leite, manejo orgânico, limite máximo de resíduo, método QuEChERS AbstractThe production of organic milk has been gaining attention due to global market demand for ecological products. However, data about this product are still very limited in Brazil. The aim of this study was to investigate the chemical residue contamination of organic and conventional pasteurized milk sold in three brazilian states. Five certified brands of pasteurized organic milk and five conventional milk brands were analyzed. The samples were subjected to the determination of 88 compounds (79 pesticides and 9 veterinary drugs). For the extraction of the analytes we applied the modified QuEChERS method and for the identification and quantification of the residue we used Liquid Chromatography Coupled
A soja é considerada uma das melhores alternativas para substituição das proteínas de origem animal. É importante fonte de fibras, oligossacarídeos com potencial prebiótico, como rafinose e estaquiose, vitaminas e minerais, antioxidantes naturais, isoflavonas e fosfolipídeos. O consumo da soja orgânica cresce juntamente com a tendência da sociedade de buscar hábitos de vida mais saudáveis. A soja orgânica é uma ótima alternativa para produção de leite de soja e derivados, como o iogurte, possibilitando o consumo deste produto por vegetarianos, veganos e intolerantes à lactose. Este trabalho teve como objetivo comparar iogurte de soja orgânico e convencional, analisando alguns parâmetros físico-químicos e sensorialmente através do teste de preferência e aceitação. O iogurte orgânico foi preparado com matéria-prima de origem orgânica (soja, açúcar e polpa de morango). Os resultados dos parâmetros físico-químicos para os dois produtos avaliados estão dentro dos limites para produtos fermentados. Não houve diferença significativa nos testes sensoriais de preferência. Os índices de aceitação para os atributos avaliados, nos dois iogurtes, ficaram com valores muito próximos, o que leva a concluir que o desenvolvimento de iogurte com soja orgânica ou convencional não altera os aspectos físico-químicos e sensoriais do produto obtido.
O presente trabalho verificou a preferência do amendoim cru e torrado com a aplicação de óleo essencial e extrato aquoso e pó da casca de laranja (Citrus sinensis) utilizados na redução de fitopatógenos de armazenamento em grãos de amendoim. Utilizaram-se cascas de laranja para realizar os tratamentos, sendo: tratamento 1 (T1) extrato aquoso, produzido a partir de 100g de cascas trituradas em liquidificador em 1L de água destilada e esterilizada; tratamento 2 (T2) óleo essencial, extraído através do método de hidrodestilação com aparelho Clevenger; tratamento 3 (T3) testemunha, utilizado na mesma proporção água destilada e esterilizada e tratamento 4 (T4) extrato em pó, produzido a partir de 100 g de cascas secas em estufa por 24h e em seguida triturado em liquidificador. Os tratamentos líquidos foram aplicados sobre o amendoim na proporção de 2% do peso e o tratamento em pó foi aplicado na mesma proporção, para cada 100g de grãos, 2g de extrato em pó. Após 2 dias da aplicação dos tratamentos se fez a torra dos grãos em forno industrial e, posteriormente, a análise sensorial. As amostras dos 4 tratamentos de grãos de amendoim cru e torrado foram submetidas ao teste afetivo de preferência por ordenação. A análise sensorial permitiu concluir que não houve perda total do odor residual nas amostras submetidas. Deste modo, trabalhos futuros devem avaliar o tempo após a aplicação dos produtos naturais, a fim de evitar a interferência de atributos que influenciam a aceitação do produto.
Nos últimos anos pode-se constatar o lançamento de diferentes bebidas alcoólicas em relação às tradicionais. Os fermentados de frutas se destacam pela possibilidade de elaborar bebidas com diferentes cores e sabores, já que no Brasil há uma imensa variedade de frutas. Em face disso, o trabalho tem por objetivo a elaboração de diferentes fermentados de frutas (laranja, maçã, amora, morango, manga e pêssego) e sua avaliação físico-química. As frutas foram coletadas em árvores localizadas no Campus de São Vicente do Sul – IFFarroupilha ou adquiridas no comércio local e encaminhadas ao Setor de Frutas, e então selecionadas, lavadas e maceradas. Os experimentos foram realizados em fermentadores de aço inox com temperatura controlada de 20°C. O fermentado foi submetido à trasfega e clarificado por filtração e adição de gelatina, e em seguida engarrafado e maturado por um período mínimo de três meses. Foram analisados o pH, sólidos solúveis, densidade, acidez total, teor alcoólico, turbidez, extrato seco e açúcares redutores. Os resultados mostraram que em geral os fermentados de frutas estão de acordo com os limites estabelecidos pela legislação brasileira, podendo ser uma alternativa econômica para pequenos produtores.
Modo de acesso: World Wide Web Inclui bibliografia 1. Tecnologia de Alimentos 2. Alimentos 3. Nutrição I. Título CDD-664.005 O conteúdo dos artigos e seus dados em sua forma correção e confiabilidade são de responsabilidade exclusiva dos seus respectivos autores.
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A demanda por alimentos saudáveis vem exigindo a busca por novas formulações que melhorem a qualidade nutricional e atendam a outras tendências como ser um produto clean label. O sorvete é um alimento bastante versátil, tem excelente aceitação pela população em geral, mas pode apresentar uma composição rica em ingredientes calóricos e com aditivos químicos. O objetivo desse estudo foi verificar aceitação sensorial de uma formulação de sorvete com adição de milho verde “in natura”. A elevada aceitação sensorial, um bom resultado para o teor de sólidos solúveis totais e overrun demonstrou que a formulação estudada é uma opção interessante para elaboração de um sorvete tanto para a indústria como para produção artesanal.
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