Objetivo: Verificar os principais benefícios, indicações e efeitos fisiológicos do exercício resistido como ferramenta não farmacológica na prevenção e ou tratamento de mulheres na pós-menopausa com síndrome metabólica. Métodos: Trata-se de um estudo de revisão de literatura, no qual foram utilizados artigos em português e inglês de revistas indexadas nos bancos de dados Bireme e Pubmed, nas bases de dados Medline, Scielo, Lilacs e Pedro, publicados entre os anos de 2002 e 2017. A busca pelos artigos utilizados no respectivo estudo ocorreu no período de agosto de 2016 a julho de 2017. Resultados: O exercício resistido melhora o condicionamento físico, mantém a massa magra, aumenta a força e a taxa metabólica em repouso além favorecer a demanda de energia e promover a melhora na densidade mineral óssea; por isso tem sido destacado como o responsável na qualidade de vida em mulheres na pós-menopausa. Conclusão: O exercício resistido apresentou resultados mensuráveis e comprovados em todas as condicionantes tanto da síndrome metabólica quanto nos efeitos da falência ovariana, devendo, portanto, ser incorporado no contexto geral de tratamento.Palavras-chave: mulheres, menopausa, obesidade, dislipidemias, exercício.
Introdução: O linfedema é a complicação mais frequente no pós-operatório do câncer de mama. Objetivo: Identificar a efetividade do uso da Terapia Complexa Descongestiva (TCD) na redução do volume e no tratamento intensivo do linfedema em pacientes submetidas ao procedimento cirúrgico com esvaziamento axilar devido ao câncer de mama. Métodos: Trata-se de uma revisão sistemática, para o qual foram consultados os bancos de dados Bireme e Pubmed, utilizando artigos científicos em português e inglês de revistas indexadas nas bases de dados Medline, Scielo, Lilacs, Register of Controlled Trials (Cochrane Central) e Physiotherapy Evidence Database (PEDro), publicados entre os anos de 2004 e 2019. Para a construção do trabalho foram incluídos estudos que estivessem disponíveis na íntegra, que a população alvo fosse composta por mulheres submetidas ao procedimento cirúrgico devido ao câncer de mama, com esvaziamento axilar, que apresentassem linfedema e que incluíssem em seus tratamentos, um protocolo fisioterapêutico de TCD. Também de forma independente, foi avaliada a qualidade metodológica dos estudos selecionados com a Escala de Qualidade de JADAD. Resultados: Atualmente, o padrão-ouro dentre as principais técnicas fisioterapêuticas utilizadas para o tratamento do linfedema é a TCD, a qual é composta por drenagem linfática manual, cuidados com a pele e unhas, bandagem de compressão e exercícios terapêuticos. Conclusão: A TCD é considerada o método mais utilizado e eficiente na redução do volume e no tratamento intensivo do linfedema pós-mastectomia. Â
Introduction: The high rate of diabetes mellitus index (DM), along with the increase in cardiovascular compromise that DM favors, and the scarcity of epidemiological data regarding the prevalence of peripheral arterial disease (PAD) in this population, make it important to study risk factors associated with the development of PAD in the population with type 2 diabetes mellitus (DM2). Objective: To estimate the prevalence of PAD together with the associated factors in a sample of patients with DM2, treated in the Family Health Strategies (FHS) program, in the municipality of Pindamonhangaba, SP. Methods: Quantitative research in a cross-sectional study of 38 individuals who were diagnosed with DM2, between 40 and 77 years old, selected by convenience sampling and treated in the family health program in two different districts of the municipality. The method consisted of the evaluation of personal and anthropometric data, anamnesis and physical examination including the ankle-brachial index (ABI). Results: PAD was present in 21.1% (95%CI: 16.9 to 25.8) of the investigated population. Risk factors observed were age range of 51 to 69 years (75%), overweight (50%), systemic arterial hypertension (SAH) (100%), smoking (62.5%) and physical inactivity (87.5%). Conclusion: The prevalence of PAD was more than a fifth of those diagnosed with DM2, and the most prevalent associated risk factors were SAH, physical inactivity, smoking and overweight with and without PAD.
Objetivo: Entender o perfil do paciente após o Infarto Agudo do Miocárdio (IAM) e verificar as diferentes abordagens e realizações de condutas fisioterapêuticas presentes na fase I do programa de reabilitação cardíaca para pacientes após o IAM. Método: Trata-se de um estudo de revisão, o qual foi realizado na Fundação Universitária Vida Cristã (FUNVIC). A busca dos artigos foi realizada no período de 01/2015 a 02/2018, e foram utilizados artigos em português, espanhol, inglês e italiano de revistas indexadas nos bancos de dados Bireme e Pubmed, e nas bases de dados Medline, Scielo, Lilacs e Pedro, publicados entre os anos de 2002 a 2018. Para a construção do trabalho foram incluídos estudos que estivessem disponíveis na íntegra, em que a população-alvo da pesquisa fosse composta por indivíduos que foram diagnosticados com IAM e incluídos em algum protocolo de tratamento de reabilitação cardíaca em âmbito hospitalar para dar início a fase I. Resultados: Foram encontrados 44 artigos científicos, dos quais 16 estavam de acordo com os critérios de inclusão previamente estabelecidos para a revisão e 28 foram excluídos. Os artigos inclusos nesta revisão foram publicados em periódicos nacionais e internacionais em português, espanhol, inglês e italiano entre os anos de 2008 a 2018, e foram agrupados em categorias que abordavam autor, ano de publicação, método, objetivo, protocolo e resultado. Após o estudo dos artigos, os mesmos demonstraram que a fase I de reabilitação cardíaca pode ser dividida em três estágios. A intensidade do programa de exercício é considerada importante, porém é uma variável subjetiva, visto que se utiliza um índice quantitativo, sendo esta a escala de esforço percebida denominada Borg, também por meio do Equivalente Metabólico (MET) ou a classificação de incrementos fixos nos valores de aumentos da frequência cardíaca, como 30 batimentos por minuto (bpm) para pacientes infartados ou 20 bpm para pacientes após cirurgias cardíacas, com um programa de duração de aproximadamente 20 minutos que pode ser constituído por exercícios cinesioterapêuticos de baixa intensidade e exercícios respiratórios. Conclusão: São evidentes os benefícios das intervenções e condutas fisioterapêuticas instituídas e adequadas em pacientes internados e submetidos à reabilitação cardíaca após o IAM, por contribuir para com a sua melhora tanto física, por meio da mobilidade, força muscular e realização de atividades diárias, como psicossocial por meio da reintegração à sociedade.Palavras-chave: infarto do miocárdio, coração, exercício, reabilitação, Fisioterapia.
Objetivo: O presente estudo tem por objetivo verificar os principais benefícios e efeitos fisiológicos de um programa de exercícios, como intervenção fisioterapêutica, no pós-operatório de cirurgia bariátrica. Métodos: Trata-se de uma revisão sistemática de literatura na qual foi realizado um levantamento bibliográfico nos bancos de dados Bireme e Pubmed e nas bases de dados Scielo e Lilacs. Foram utilizados artigos na língua inglesa e portuguesa publicados no período de 2011 a 2018. Os critérios de inclusão foram estudos que envolvessem procedimentos experimentais realizados em adultos com obesidade mórbida, que apresentassem um programa de exercícios físicos como intervenção pós-cirurgia bariátrica e que contivessem um grupo controle. Também de forma independente, foi avaliada a qualidade metodológica dos estudos selecionados com a Escala de Qualidade de JADAD. Resultados: Os treinamentos compostos por exercícios combinados aeróbicos e resistidos apresentaram uma resposta mais eficaz e quando realizados de maneira personalizada foram capazes de proporcionar maior aderência e resultados mais significativos. Conclusão: Um programa composto por exercícios aeróbicos e resistidos, quando realizado de maneira personalizada no pós-operatório de cirurgia bariátrica é capaz de promover perda de peso significativa, diminuição do percentual de gordura, ganho de força muscular, melhora da sensibilidade à insulina, aumento da capacidade física e aeróbica, melhora da variabilidade da frequência cardíaca e do bem-estar psicológico do paciente.
Introdução: O frequente êxito do transplante cardíaco faz com que este se apresente como a primeira opção de tratamento na falência cardíaca. Objetivo: Investigar as hipóteses de condutas fisioterapêuticas que compõem a fase III de um programa de reabilitação cardíaca em pacientes submetidos ao transplante cardíaco. Métodos: Trata-se de um estudo de revisão bibliográfica, no qual foram utilizados artigos científicos em português e inglês de revistas indexadas nos bancos de dados Bireme, Pubmed e Comut, nas bases de dados Medline, Scielo e Lilacs, publicados entre os anos de 1998 a 2015. Discussão: Os protocolos ambulatoriais encontrados obtiveram uma diferença em função dos objetivos a curto, médio e longo prazo propostos para o paciente como, por exemplo, em relação í intensidade do treino aeróbico, que variou de 60 a 80%, a frequência das sessões que variaram de três a cinco vezes por semana, e a duração da sessão que variou de 45 a 65 minutos. Conclusão: A fase ambulatorial inclui exercícios de flexibilidade, exercícios aeróbicos e de fortalecimento muscular e exercícios respiratórios e os estudos relatam resultados positivos como melhora do consumo de oxigênio, diminuição da frequência cardíaca em repouso e melhora da capacidade funcional.Palavras-chave: transplante de coração, exercício, reabilitação, Fisioterapia.Â
Objetivo: Investigar os diferentes tipos de protocolos de reabilitação cardíaca na fase III pós-infarto agudo do miocárdio. Métodos: Trata-se de uma revisão, no qual foram utilizados artigos científicos em português e inglês de revistas indexadas nos bancos de dados Bireme, Pubmed e Comut da Faculdade de Engenharia de Guaratinguetá, FEG-UNESP, publicados entre os anos de 1997 e 2015. Resultados: As condutas fisioterapêuticas mais utilizadas para o tratamento do paciente na fase III pós-infarto agudo do miocárdio foram compostas por exercícios de aquecimento, aeróbicos, resistência e desaquecimento. Durante os exercícios, dinâmicos ou isométricos e realizados com hand-grip, observou-se individualmente a intensidade, frequência e duração. Em diversos estudos foram relatados benefícios na amenização dos sintomas, na redução global da mortalidade cardiovascular, além de mudanças no estilo de vida, resultando em melhora da qualidade de vida. Conclusão: Os protocolos de reabilitação cardíaca, baseados em exercícios, representam para os pacientes coronariopatas frequências cardíacas mais baixas, melhora na aptidão cardiorrespiratória e na qualidade de vida, com a adoção de hábitos saudáveis, mostrando-se eficazes na redução global da mortalidade cardiovascular em médio e longo prazo (12 ou mais meses de follow-up) e na redução de internações hospitalares em curto prazo (menos de 12 meses de follow-up). Palavras-chave: infarto do miocárdio, coração, exercício, reabilitação, Fisioterapia.
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