409Trabalhos Originais 21 (7): 409-414, 1999 RBGO RESUMO Objetivos: determinar se o dia da transferência ou o estágio em que o embrião é transferido interferem nas taxas de gravidez e implantação. Métodos: cento e sete pacientes tiveram seus oócitos aspirados e submetidos à fertilização in vitro. Os embriões foram co-cultivados em células Vero e transferidos no dia 3 ou dia 5 pós-fertilização, após avaliação morfológica. Resultados: a taxa de implantação dos embriões transferidos no dia 5 foi significativamente maior que quando os embriões eram transferidos no dia 3, mas as taxas de gravidez não variaram. Observou-se uma diferença significativa nas taxas de gravidez quando se comparou o estágio em que o embrião era transferido, obtendo-se 70,6% de gravidez quando se transferiam blastocistos expandidos e 20,0% e 10,5% quando eram transferidos blastocistos iniciais ou mórulas, respectivamente. Conclusões: as taxas de implantação e gravidez são significativamente aumentadas quando se transferem embriões em estágio de blastocisto expandido, mas os meios e condições de cultura de que dispomos no momento ainda são insuficientes para nos fornecer uma taxa satisfatória de embriões neste estágio.PALAVRAS-CHAVE: Infertilidade. Fator Masculino. Fertilização in vitro.
Objetivo: comparar a eficácia dos meios utilizados em fertilização in-vitro para cultivo de embriões humanos.Os meios comparados foram o GV (preparado no Brasil) com os meios fabricados pela Irvine, HTF e P1. Método: Um estudo prospectivo e aleatório foi realizado em 82 pacientes. Em 41 dessas pacientes foi utilizado meio GV e nas outras 41 foram usados os meios produzidos pela Irvine. As taxas de fertilização, clivagem, gravidez e implantação foram semelhantes com os 2 meios. No entanto observou-se uma tendência a uma maior taxa de implantação com o meio GV (20,7 e 10,71 para os meios GV e Irvine respectivamente), mas não significante. Os meios de cultura fabricados fora do Brasil, passam por severas oscilações de temperatura durante seu transporte e armazenamento. O meio GV, por outro lado, fabricado localmente, pode ser consumido em período de tempo menor e está menos susceptível aos problemas de transporte e manuseio sofridos pelos meios importados. Portanto, considerando os resultados deste estudo, o meio GV se apresenta como uma boa opção para as clínicas brasileiras.Palavras-chave: meio de cultura, fertilização in-vitro, embriões humanos.
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