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INTRODUÇÃO: A dengue é uma das principais arboviroses urbanas existentes, tendo como vetor as fêmeas dos mosquitos do gênero Aedes, especialmente o Aedes Aegypti. Atualmente todas as unidades federativas brasileiras registram a ocorrência da dengue em seus territórios e apesar das constantes medidas de controle do vetor, a dengue continua sendo um problema de saúde pública em Porto Velho acometendo todas as faixas etárias. OBJETIVO: Analisar a variação das características da dengue no município de Porto Velho no período de 2016 a 2020. METODOLOGIA: Trata-se de um estudo descritivo, realizado de forma transversal e abordagem quantitativa em Porto Velho, Rondônia. Os dados foram coletados por meio do levantamento das variáveis no Tabnet, presente na plataforma Departamento de Informática do SUS (DATASUS), o qual é alimentado pela ficha de notificação no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN). RESULTADOS E DISCUSSÃO: Observa-se em quase todos os anos analisados, maior prevalência de casos no primeiro trimestre do ano, o que está associado ao pico de chuvas na região. O sexo feminino correspondeu a 55,6% (n=1.065) dos casos de dengue notificado nos cinco anos analisados e observou-se predomínio da faixa etária entre os 20 e 39 anos (n=66- 35,86%). Quanto à evolução, 85,2% (n=1.633) dos casos tiveram como desfecho a cura e foram relatados 4 óbitos por dengue, sendo todos pertencentes ao sexo masculino. Em relação aos aspectos clínicos, o critério confirmatório mais utilizado foi o clínico-epidemiológico, e há um número considerável de casos classificados como ignorados e inconclusivos. Ademais, quanto às hospitalizações, foi observada redução do crescimento em 2020, o que pode estar associado a pandemia de COVID-19. CONCLUSÃO: Portanto, através do presente estudo, pode-se perceber que constituem fator de risco para a infecção pela dengue na capital de Porto Velho: sexo feminino, adultos jovens (20-39 anos) e estação chuvosa (primeiro trimestre). Em suma, a dengue mostra-se como uma importante doença que afeta a cidade de Porto Velho devido a incidência crescente, alta prevalência e morbimortalidade.
Animais peçonhentos são aqueles que possuem a capacidade de produzir e inocular veneno, sendo comuns acidentes com esses animais em regiões tropicais, como o Brasil. Os acidentes de maior relevância clínica no Brasil são os envolvendo serpentes, aranhas, escorpiões, lagartas e abelhas. Trata-se de um estudo retrospectivo e descritivo, de natureza epidemiológica, baseado em levantamento de dados no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN) para o Estado de Rondônia entre os anos de 2009 a 2019. Nos 11 anos estudados foram notificados 10.984 casos, com incidência média de 58,54 acidentes para cada 100.000 habitantes. Essa alta incidência de acidentes pode ter relação com as cheias dos rios na região, a construção de hidrelétricas nos estados e a melhoria dos sistemas de notificação. Ademais, o sexo masculino foi o mais acometido pelos acidentes no presente estudo, tendo representado 72,26% dos casos, e as faixas etárias de 20-39 anos e 40-59 anos foram as mais afetadas. Já em relação ao animal responsável pelos acidentes, as cobras representaram 50,41% dos casos, sendo o gênero Bothrops o mais prevalente, com uma porcentagem de 76,58%. Quanto ao estado clínico dos pacientes, a maior parte dos casos foi classificada como leve (63,58%), e 90,04% dos casos evoluíram para cura. Dentre as taxas de letalidade, embora os valores sejam relativamente baixos, os acidentes com abelhas foram considerados os mais letais, com a taxa de 6,02. Constatou-se, ao realizar o perfil epidemiológico dos acidentes com animais peçonhentos no estado de Rondônia, aumento do número de acidentes ao longo do período analisado e taxa de incidência acima da média em determinados anos, havendo a necessidade de medidas de controle e prevenção.
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