O objetivo foi demonstar o uso de plantas medicinais por indivíduos de uma comunidade do Acre. Trata-se de um estudo descritivo e exploratório, de abordagem qualitativa, elaborado a partir de entrevistas realizadas junto a 21 indivíduos, de ambos os sexos, residentes nas adjacências de um bairro periférico do município de Rio Branco - Acre, em cuja localidade se encontra uma horta comunitária com o cultivo de plantas medicinais. A população participante do estudo, pertencia em sua maioria ao sexo feminino, dentro da faixa etária de 54 a 80 anos e faziam uso de plantas medicinais frequentemente, além de as indicar para familiares e amigos. A maioria aprendeu sobre o uso das plantas com as mães e as avós. Cerca de 32 espécies foram citadas como utilizadas para os mais variados tratamentos, sendo que a maioria utilizava as ervas em forma de chá. Eles expressaram que as práticas do uso de fitoterápicos podem colaborar com a melhora do estado de saúde de quem faz uso delas e que acreditavam no poder de cura das mesmas, pois tiveram experiências próprias a partir do seu uso. A população estudada, utiliza as plantas medicinais, embasadas apenas em seu conhecimento popular tradicional e na indicação de outros, o que evidencia a necessidade da realização de pesquisas para o melhor conhecimento e difusão de informações das propriedades terapêuticas e tóxicas afim de se evitar futuras complicações.
A gravidez na adolescência é um fenômeno amplamente discutido no Brasil, e esse debate é movido pelas consequências de gestar neste ciclo da vida. O presente estudo objetiva identificar o perfil sociodemográfico e comportamental de adolescentes gravidas de um baixo periférico do Acre. Trata-se de um estudo transversal, de abordagem quantitativa, realizado junto a 30 adolescentes grávidas. A maioria encontrava-se com 17 anos (40%), eram casadas (47%), a cor da pele parda (50%), não sabiam informar a renda familiar (53%), ensino médio incompleto (47%), não exerciam trabalho remunerado (97%), evangélicas (53%) e moravam com o companheiro (53%). A maior parte iniciou a atividade sexual com 15 anos, (30%), e engravidaram pela primeira vez aos 17 anos (23%). Para a maioria a gravidez não foi planejada (73%) e realizaram de 5 a 7 consultas de pré-natal (30%). Todas afirmaram têm o apoio do pai do bebê (100%) e a maior parte recebia o apoio da família (94%). Todas continuaram os estudos após a gravidez (100%), pois esse era o principal projeto de vida que tinham antes de engravidar (73%). A principal mudança que ocorreu após a gravidez foi o fato de terem que passar a dar prioridade ao bebê (47%). A gravidez na adolescência, está associada a fatores sócio econômicos, culturais e comportamentais, evidenciando a necessidade, cada vez mais frequente, de se implementarem medidas eficazes de prevenção e redução do comportamento de risco.
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Indivíduos hospitalizados estão sujeitos à ocorrência de Infecções Relacionadas à Assistência a Saúde (IRAS), responsáveis pelo aumento de gastos públicos e impacto no tempo de internação. Objetivo: analisar casos de Infecções Relacionadas à Assistência à Saúde em pacientes assistidos em uma Unidade de Terapia Intensiva do Acre. Métodos: estudo epidemiológico, retrospectivo, realizado em um Hospital de Urgência e Emergência do Acre, no ano de 2019. Os dados foram coletados através das fichas de notificação da comissão de controle da infeccção hospitalar da unidade, organizados em tabelas e analisados por meio da estatística descritiva. Resultados: a maior ocorrência se deu no sexo masculino (66%). Não foi possível avaliar a média de idade dos indivíduos, pois essa informação estava ausente em 32% das fichas de notificação, bem como em 26% delas, não haviam informações acerca do motivo da internação, porém observou-se que a topografia mais incidente entre os casos identificados, foram as internações por acidentes e violências (24%). A ventilação mecânica foi realizada na maioria dos pacientes (59%) e a Pseudomonas aeruginosa foi o principal patógeno encontrado (39%). O material biológico mais frequente para isolamento do patógeno foi a secreção traqueal (70%). Acerca do desfecho clínico, em (61%) das fichas essa informação também estava ausente, no entanto frente ao que foi possível avaliar (31%) dos indivíduos evoluíram para óbito. Conclusão: As Infeccções Relacionadas á Assistencia á Saúde, são uma realidade atual dentro das unidades de terapia intensivas, acometendo um número significativo de individuos no Acre, sendo importante que se implementem medidas que possam mudar essa realidade, bem como é urgente que haja melhoria dos registros nas fichas de notificação para que seja possível a realização de avaliações mais concretas.
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