Dentre os textos da literatura infantil e juvenil brasileira que utilizam recursos metaficcionais, levando o leitor a descobrir, a (re)construir e a desconstruir significados, a preencher lacunas e a perceber comentários críticos, a partir do desnudamento de aspectos que compõem o texto literário, destacamos O fantástico mistério de Feiurinha (1986), de Pedro Bandeira. Neste livro, o autor retoma alguns dos contos de fadas mais conhecidos e, por meio deles, num exercício metaficcional que exibe uma autoconsciência dos procedimentos da criação literária, comenta a própria literatura, evidenciando sua constituição diacrônica desde a tradição oral (contador, história e ouvinte) até à tradição escrita (escritor, livro e leitor). Ante o exposto, objetivamos analisar a referida obra, tencionando salientar como a narrativa em questão estabelece o jogo metaficcional, desvelando o seu status de artefato.
Nesse artigo, analisamos algumas Cantigas de Santa Maria, de Afonso X, e os contos “Com sua voz de mulher” e “A Moça Tecelã”, de Marina Colasanti, com o objetivo de investigar a representação da mulher em tais textos. Selecionamos as Cantigas de Santa Maria, para melhor compreendermos como a imagem feminina é construída através do olhar masculino de Afonso X, O Sábio. Elegemos os contos de Colasanti, visto que a autora tece uma narrativa, abordando a problemática da natureza e da singularidade da mulher. Fundamentamos nossa pesquisa em: Araújo e Carvalho (2015), Franca, Souza, Dias e Farias (2009), Leão (2007), dentre outros.
Neste artigo, analisamos o texto “Kalinda, a princesa que perdeu os cabelos”, de Celso Sisto, um reconto de uma narrativa africana do povo wakamba, evidenciando sua aproximação com as narrativas feéricas europeias, tendo em vista que, por mais distintas que tais culturas sejam, elas apresentam como plano de fundo a experiência humana. Como aporte teórico-crítico utilizamos os trabalhos dos autores: Cavalcanti (2004), Chevalier e Gheerbrant (2009), Coelho (1998), Corso e Corso (2006), Khéde (1990), Lody (2004), Macêdo (2017), Ramalho (2020), Tatar (2004), Von Franz (1985).
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