AGRONOMIA (AGRONOMY) RESUMO: Um dos principais problemas da persicultura brasileira é a falta de homogeneidade das plantas em função da propagação sexuada dos porta-enxertos, o que provoca grande variação no desempenho agronômico da cultivar copa. Diante disso, objetivou-se avaliar, nas condições edafoclimáticas do sul de Minas Gerais, o desempenho vegetativo, produtivo e a qualidade de frutos de pessegueiro 'BRS Libra' autoenraizado e enxertado em 23 porta-enxertos clonais. O estudo foi desenvolvido de 2014 a 2017 na Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (EPAMIG). O experimento foi instalado em delineamento casualizado em blocos e as plantas foram conduzidas no sistema Y com espaçamento de 5,0 x 1,5 m, sem irrigação. Foram avaliados o incremento anual do diâmetro do caule dos porta-enxertos e enxertos, sobrevivência das plantas, eficiência produtiva, produção e produtividade, além da massa fresca, tamanho e teor de sólidos solúveis dos frutos. Os porta-enxertos com melhor desempenho agronômico e possibilidade de utilização no sul de Minas Gerais foram 'Okinawa', 'Flordaguard', 'Tsukuba-2', 'De Guia' e 'Rigitano', além das plantas autoenraizadas. Palavras-chave: compatibilidade de enxertia; eficiência produtiva; Prunus persica (L.
O ensino de Botânica é debatido como um desafio aos professores de Biologia. Considerada uma abordagem muito teórica, a Botânica é apontada como um conteúdo de difícil assimilação pelos estudantes. O fato é preocupante, pois além de fazer parte dos temas de provas nos vestibulares, entende-se a importância do seu conhecimento na formação crítica de um cidadão em relação a sua percepção ambiental. Objetivou-se, com o presente estudo, avaliar o ponto de vista dos estudantes, matriculados nos cursinhos pré-vestibulares assistenciais de Itajubá - MG, sobre o ensino-aprendizagem de Botânica. A abordagem adotada para a realização deste estudo foi a pesquisa quanti-qualitativa e o instrumento de investigação foi um questionário criado através da ferramenta Google Forms. Esse questionário foi respondido de forma anônima por 54 estudantes dos cursos pré-vestibulares: Cursinho Assistencial e Centro de Inteligência e Cultura (CACIC), Curso Assistencial Theodomiro Santiago (CATS) e Curso Assistencial Amigos de Itajubá (CAAI), no período de 01 a 20 de fevereiro de 2021. Apesar de grande parte dos estudantes ter curiosidade sobre as plantas, muitos também declararam dificuldades na aprendizagem dos conteúdos de Botânica, sendo reflexo de um ensino teórico e conteudista. A visão dos estudantes mostra a necessidade de tornar o ensino de Botânica mais prático e familiarizado com o cotidiano de todos.
A utilização das Plantas Alimentícias Não Convencionais (PANC) ainda é pequena pela maioria da população brasileira, tanto pela falta de informação quanto pelo sistema agrícola convencional, que se concentra em monoculturas. No entanto, as PANC têm sido mais estudadas e recebido destaque também nas mídias devido ao potencial nutritivo, à diversificação alimentar e à sustentabilidade. As escolas, como um meio social de ensino e aprendizagem, podem desempenhar papel fundamental na divulgação das Plantas Alimentícias Não Convencionais para a comunidade, tendo-as também inseridas na merenda escolar. Além disso, essas plantas podem ser instrumentos didáticos no ensino e aprendizagem de Botânica, que é considerado difícil de estudar dentro da disciplina de Biologia. Diante disso, objetivou-se elaborar uma sequência didática estruturada nos Três Momentos Pedagógicos para o ensino da diversidade vegetal, alimentar e cultural com o uso de Plantas Alimentícias Não Convencionais, voltada para alunos do ensino médio. Foram elencados pontos significativos da implementação dessa estratégia didática, que contribuem com a aprendizagem de conteúdos de Biologia Vegetal e com a formação do aluno como um cidadão, possibilitando a obtenção de práticas de vida mais saudáveis e voltadas para a sustentabilidade do meio ambiente e da sociedade.
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