Objetivo: Comparar a mobilidade dos pacientes no momento de internação e alta, bem como entre os setores UTI Geral e UTI Covid de um Hospital Universitário de Sergipe, através da análise dos indicadores assistenciais. Métodos: Trata-se de um estudo de caráter longitudinal do tipo observacional desenvolvido no ano de 2020. Os indicadores de Mobilidade foram obtidos através do resultado da escala de Mobilidade na UTI (IMS). A análise estatística foi realizada através do programa SPSS (11.5). Para comparar os indicadores na admissão e alta das UTIs foi utilizado teste Qui-quadrado e Man Whitney. Resultados: Na admissão,78,9% na UTI Covid e 58% na Geral possuíam IMS zero. Foi verificada melhora no momento da alta de 14,6% na Covid e 37,9% na Geral. Quanto ao tempo para primeiro ortostatismo a média de dias, foi de 9,8(±8,4) na Covid e 11,2(±9,1) na Geral. Para deambulação foi visto que 32% e 23% das UTI Covid e Geral, respectivamente, deambularam. Houve diferença significativa entre as UTI Geral e Covid apenas para IMS zero na admissão (p=0,021). Já na alta não houve diferença significativa entre os indicadores avaliados. Em ambas as unidades não foi observado piora de IMS. Conclusão: Foi observado que a maioria dos pacientes foram admitidos restritos ao leito, com altas taxas de IMS zero, havendo diferença significativa entre as UTIs. No entanto, na alta, foi observada melhora nos indicadores de IMS, sem diferença significativa entre as unidades, porém com taxas ainda reduzidas, mostrando um comprometimento importante na mobilidade destes pacientes na alta da UTI.
Objetivo: Analisar de forma crítica e comparativa, por meio de indicadores, o perfil clínico e assistencial de pacientes internados nas Unidades de Terapia Intensiva Geral e COVID de um Hospital Universitário de Sergipe. Métodos: Estudo epidemiológico, observacional e longitudinal, desenvolvido no ano de 2020. Foram coletados diariamente, durante o período de internação estabelecido, dados clínicos e assistenciais, a partir dos quais foram compostos os indicadores de qualidade. A análise estatística foi feita através dos testes t de Student e Qui-quadrado, considerando um nível de significância p<0,05. Resultados: A amostra foi composta por 145 pacientes. A principal causa de internação na UTI Covid foi doenças do sistema respiratório, 64.2%, e na UTI Geral condições cirúrgicas, 42.0%. Taxa de óbito, taxa de uso de VNI, taxa de uso de VMI e taxa de falha de extubação apresentaram diferença estatisticamente significante com p<0.05 quando comparada entre os grupos, sendo todas de valor mais elevado na UTI Covid. Conclusão: Os pacientes internados na unidade Covid obtiveram piores desfechos em parte dos indicadores ventilatórios assim como de mortalidade quando comparados com o grupo UTI Geral. São necessários mais estudos com temas relativos a indicadores, avaliação de qualidade, planejamento e controle dos serviços na área da Fisioterapia.
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