À comunidade surda do Brasil Nós ouvimos com o olhar Uma luta de ação-reflexão Na produção do conhecimento científico E nos diferentes espaços da Universidade. AGRADECIMENTOS Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades, Muda-se o ser, muda-se a confiança; Todo o mundo é composto de mudança, Tomando sempre novas qualidades. Continuamente vemos novidades, Diferentes em tudo da esperança; Do mal ficam as mágoas na lembrança, E do bem, se algum houve, as saudades. (Luís de Camões) Depois de algum tempo, eu aprendi a diferença do entregar no prazo determinado pela legislação e de preocupar-se com a qualidade da produção da tese de doutorado. Penso que o primeiro agradecimento é para o Professor Rodrigo Ricupero que cordialmente, desde do primeiro dia no ano de 2012 na Universidade de São Paulo até hoje, respeitou e me ensinou os limites de análise da escrita, a sutil diferença entre a quantidade e a qualidade. A qualidade foi o valor que marcou o desenvolvimento do nosso trabalho. Obrigado pela acolhida em São Paulo, foi de fato uma grande mudança. Penso que o ano de 2003 marcou o início de toda mudança quando me deparei com a Professora Maria Isabel de Siqueira, na extinta Universidade Gama Filho, na cidade do Rio de Janeiro. A ti o meu agradecimento especial por ser inspiração e conhecimento para a minha trajetória profissional e pessoal. Ainda em 2003 agradeço a ajuda do atual amigo Professor Victor Hugo Abril. Foi o companheiro de sobrevivência e permanência nos mares acadêmicos. A Professora Maria Fernanda Bicalho que, em 2007, marcou com o seu apoio a orientação inicial do Projeto sobre o estudo da Alfândega no Rio de Janeiro. A ti o meu profundo sentimento de gratidão não apenas pelo ontem, mas por hoje ter conseguido, com o seu apoio, estar na fase final do doutorado. Manifesto aqui a minha gratidão a todos os professores, funcionários e amigos do Departamento de História da FFLCH/USP, em particular, aos Professores Jobson Arruda e Vera Ferlini e aos amigos Thiago
Resumo: Na primeira metade do século XVIII, os maiores portos de entrada do Brasil eram Rio de Janeiro, Salvador, Recife, São Luís e Santos. Este artigo tem como objetivo analisar o porto, a alfândega da Colônia do Sacramento e sua relação com o Rio de Janeiro, considerando suas classificações como “colaterais” e “principais”. Como metodologia, tratou-se do conhecimento e das experiências utilizadas por homens de negócio, arrematantes do contrato da dízima em torno do comércio costeiro no Atlântico Sul; analisou-se, também, provisões, cartas e requerimentos de diversos agentes da administração e do comércio, documentos localizados no Arquivo Histórico Ultramarino, em Lisboa. Foi possível concluir que, apesar da historiografia abordar os temas portos e alfândegas como um bloco único, há diferenças entre a Colônia e a praça carioca.
Em 1763, houve a transferência da capital do Vice-Reino, de Salvador para o Rio de Janeiro, inserida no contexto de transição pelo qual atravessava a economia brasileira, na segunda metade do XVIII. Este cenário de importantes transformações pode ser acompanhado através do comportamento dos indicadores fiscais. O desempenho da dízima da Alfândega é um exemplo. A dízima era o principal tributo arrecadado no Rio de Janeiro e na Bahia, e refletia a pujança da renda interna, pois era obrada sobre produtos importados. Além disso, reverberava os movimentos no principal localda vida econômica: o porto. Com base nessas características, o objetivo do presente artigo é analisar um histórico do processo de formação das alfândegas e os dados da arrecadação da dízima carioca e baiana, entre 1769 e 1806.
Este artigo tem por objetivo demonstrar como se deu a arrecadação da dízima da Alfândega do Rio de Janeiro, no século XVIII, diante de uma conjuntura em que este imposto sobre a circulação de mercadorias converteu-se na principal fonte de sustento da administração colonial. A partir da documentação disponível no Arquivo Histórico Ultramarino e no Instituto Histórico Geográfico Brasileiro do Rio de Janeiro, buscar-se-á analisar as formas utilizadas pela Coroa para o mais efetivo recolhimento do tributo, que se deu por meio dos contratadores particulares que o arrematavam no Conselho Ultramarino ou pela administração direta da própria Fazenda Real.
Este artigo se propõe a analisar as provisões dos ofácios da administração da Alfá¢ndega dacidade de São Sebastião do Rio de Janeiro, no setecentos. Nesse sentido, investiga o jogo depoder que fazia parte da diná¢mica da Alfá¢ndega e do complexo império português. Ainda,discute as licitudes e as ilicitudes do juiz e ouvidor da Alfá¢ndega Manoel Corrêa Vasques. Porfim, analisa os conflitos de jurisdições das instituições do império Português. O Senado daCá¢mara e o governo da cidade do Rio de Janeiro permitem compor a diná¢mica deste impérioatlá¢ntico português e perceber os conflitos, expostos em pareceres e correspondências.
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