O objetivo do presente trabalho foi a identificação das principais reações comportamentais e emocionais manifestas em pacientes cirúrgicos na fase do pré-operatório, visto que a experiência subjetiva do paciente nessa fase pode repercutir nas demais. O presente trabalho configura-se como uma revisão integrativa de literatura, com busca ou amostragem na literatura em base de dados de revistas eletrônicas, com uso de palavras-chave selecionadas no DECS (Descritores em Ciências da Saúde) e critérios de inclusão e exclusão para selecionar os artigos mais relevantes acerca do tema. Como resultado, foram contemplados 9 artigos para compor o presente trabalho, sete do tipo experimental e dois do tipo observacional, os quais trouxeram como evidência duas reações emocionais e comportamentais mais recorrentes no pré-cirúrgico: a ansiedade reativa e o estresse psicôrganico. Além disso, os artigos evidenciaram como as práticas de psicoeducação e utilização de materiais conseguiram reduzir níveis/escores tanto de ordem física (pressão arterial, cortisol elevado) como psicológica (ansiedade, estresse, medo) durante o pré-operatório. Concluiu-se que a ansiedade e estresse acentuados podem interferir significativamente tanto na etapa do pré-operatório quanto na recuperação pós-operatória, sendo significativa a intervenção da equipe multiprofissional no manejo e suporte ao paciente cirúrgico, podendo se valer de recursos que vão desde a comunicação pré-operatória e escuta terapêutica como o uso de materiais para redução e alívio dos efeitos deletérios desta etapa.
Introdução: O presente estudo teve como objetivo conhecer a perspectiva do paciente adulto acerca da sua vivência de internação no contexto de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) após sua alta da unidade. Método: Trata-se de uma pesquisa qualitativa, utilizando a técnica de entrevista semiestruturada e um questionário estruturado para traçar o perfil sociodemográfico dos participantes. Foram entrevistados 9 pacientes adultos que estiveram internados na UTI do Hospital Universitário da Universidade Federal do Maranhão (HU-UFMA), durante o período de setembro a outubro de 2021. Os dados coletados foram analisados a partir da técnica de análise de conteúdo, na modalidade temática. Resultados e Discussão: Destacaram-se os temas por repetição e relevância, resultando em três categorias relativas à vivência do paciente: o estigma da UTI e sua mudança após internação; sentimentos evidenciados pelos pacientes durante a internação na UTI; e os recursos de enfrentamento. Conclusão: Concluiu-se que os aspectos emocionais indicaram importantes elementos para a compreensão da vivência do paciente no contexto da UTI, e, por se tratar de um ambiente potencializador do sofrimento psíquico e onde muitos dos estressores não podem ser alterados, a equipe assistencial tem papel fundamental na minimização dos impactos dessa experiência.
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