Resumo Este estudo objetivou investigar os fatores associados à melhora percebida pelos usuários de Centros de Atenção Psicossocial (CAPSEste é um artigo publicado em acesso aberto (Open Access) sob a licença Creative Commons Attribution, que permite uso, distribuição e reprodução em qualquer meio, sem restrições, desde que o trabalho original seja corretamente citado.
RESUMO Objetivou-se identificar as mudanças percebidas por 1.597 usuários de 40 Centros de Atenção Psicossocial do Sul do Brasil, utilizando-se a Escala de Mudança Percebida - Pacientes. Na avaliação global da escala, foi evidenciada melhora em 84,9% dos sujeitos participantes do estudo. Verificou-se que os itens com maiores desempenhos de melhora foram os relativos a: problemas pessoais, interesse pela vida, humor, confiança em si mesmo e convivência com a família. Por outro lado, os itens com menores avanços foram: sexualidade, saúde física, tarefas de casa, apetite e energia. Considerando o alto índice de melhora evidenciado no item global da escala, do ponto de vista de resultados, sugere-se uma avaliação positiva do Centro de Atenção Psicossocial enquanto ponto de atenção em saúde mental.
Objetivo: Identificar, através da literatura, os principais fatores de risco que influenciam para o aumento de casos de HIV/AIDS na população da terceira idade. Método: Realizou-se uma revisão integrativa da literatura através das bases de dados: BDENF, INDEX, LILACS e MEDLINE, nos meses de março e abril de 2019, utilizando os descritores Saúde do Idoso; Doenças Sexualmente Transmissíveis; HIV; Síndrome de Imunodeficiência Adquirida; Enfermagem. Resultados e Discussão: Foram incluídos 13 artigos, que evidenciaram como principais fatores de risco para a vulnerabilidade do idoso quanto à exposição ao HIV/AIDS, o déficit de conhecimento e o despreparo de profissionais da saúde, somado a carência de políticas públicas relacionadas ao HIV/AIDS na terceira idade. Conclusão: Foi possível identificar que o papel da Enfermagem é de grande relevância para o entendimento do idoso em relação ao HIV/AIDS, devendo ser abrangida de forma consistente a educação em saúde, visto que a principal justificativa é a carência de informações por parte desta população.
Objetivo: Descrever o perfil epidemiológico de Tuberculose em pessoas privadas de liberdade no Brasil. Metodologia: Estudo epidemiológico e transversal com base nos casos notificados de Tuberculose entre 2010 a 2019, a partir dos bancos de dados do SINAN. Resultados e discussão: Foram notificados 57.486 casos de tuberculose no Brasil, em população privada de liberdade. Destacando-se o crescimento do número de casos de TB entre 2010 e 2019. Identificou-se que a população privada de liberdade com maior taxa de TB é do gênero masculino, entre 20 a 39 anos, se autodeclaram cor parda e negra com ensino fundamental incompleto e que não recebe benefício governamental. O número absoluto de pessoas que são diagnosticadas e notificadas com Tuberculose e que convivem com Vírus da Imunodeficiência Humana e com Síndrome da Imunodeficiência Adquirida são, respectivamente, de 4.107 e 3117. Conclusão: Constatou-se um crescimento elevado do número de casos confirmados de Tuberculose em pessoas privadas de liberdade. O estudo identificou as características da doença dentro do cárcere privado, assim como demonstrou a magnitude da TB em relação ao total de casos notificados.
Objetivo: Descrever, através da revisão da literatura atual, o contexto dos testes rápidos para um diagnóstico precoce do HIV a partir da identificação de sinais e sintomas. Método: Trata-se de uma revisão integrativa, realizada em abril e maio de 2020, na Biblioteca Virtual em Saúde, utilizando os seguintes descritores HIV; Sinais e Sintomas; Diagnóstico Precoce; Atenção Primária em Saúde. Foram incluídos artigos disponíveis na íntegra, publicados em português, inglês e espanhol, não delimitando data de publicação. Resultados e Discussão: Entre o resultado 46 artigos encontrados, a amostra final foi composta por 10 artigos. Foram encontrados apenas 02 artigos relacionados aos sinais e sintomas, sendo uma publicação específica sobre o teste rápido e outro com o comparativo entre os tipos de teste para HIV. Foi possível identificar as principais condições como perda de peso, febre, diarreia, candidíase, herpes zoster, infecções sexualmente transmissíveis e tuberculose. Conclusão: Foram identificados os sinais e sintomas mais frequentes, porém também foi evidenciado que em diversas ocasiões as condições indicadoras de HIV não foram consideradas durante uma consulta, levando a perdas de diagnóstico precoce. Sugere-se a criação de uma lista com as condições indicadoras mais frequentes, em forma de avisos em prontuários eletrônicos e/ou folders voltados para o profissional.
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