Esse artigo objetivou identificar os principais indicadores, leis e políticas implementadas por cada um dos países da América Latina e analisar, de forma comparativa, a implementação das deliberações firmadas com os compromissos globais relacionados ao fim da AIDS. Trata-se de um estudo observacional analítico ecológico, cujos dados foram provenientes dos diretórios de informação de domínio público do site Laws And Policies do UNAIDS, tabulados no Excel 2016®, realizado cálculos de frequência e análise estatística descritiva por meio do software BioStat®. Os países que mais comtemplaram as recomendações de leis e políticas de respostas ao HIV/AIDS foram Brasil (79,6%) e México (74%). Os países que menos adequaram suas leis e políticas às recomendações do compromisso global foram Peru (29,6%), Venezuela (44,4%) e Bolívia (44,4%). Houve consideráveis discrepâncias na adoção das leis e políticas recomendadas pelo UNAIDS, com destaque positivo para o Brasil e México frente aos demais países Latino-americanos.
RESUMOIntrodução: A infecção pelo Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV) em crianças e adolescentes é consequente da categoria de infecção por transmissão vertical e horizontal. No Brasil, de acordo com os dados disponibilizados pelo Ministério da Saúde, através do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN), no período 1985-2016, foram notificados 22.234 casos da Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (AIDS) nas crianças e 21.065 nos adolescentes. Objetivo: descrever o perfil epidemiológico da AIDS em crianças e adolescentes na Região Nordeste do país, de 1985 a 2016. Métodos: dados obtidos no Sistema de Informação de Agravos de Notificação, tabulados no Excel 2016®, realizado cálculos de frequência e análise estatística descritiva. Resultados: nas crianças predominou o sexo feminino, faixa etária de 1-4 anos e a forma de contágio pela transmissão vertical. Nos adolescentes prevaleceu o sexo masculino, faixa etária de 15-19 anos e forma de contágio pela relação heterossexual. O grau de escolaridade da 5° -8° série incompletas e a raça parda prevaleceram. Conclusão: Embora com maior prevalência do sexo masculino sobre o feminino, observa-se tendência de feminilização desta doença na faixa etária estudada. O estudo visa incentivar os gestores, acadêmicos e profissionais a investir em conhecimento, prevenção, diagnóstico e tratamento da AIDS em crianças e jovens desta região.
Objetivo: Analisar a mortalidade no trânsito do estado Maranhão e os impactos da implementação da Lei nº 11.705/2008, popularmente conhecida como "Lei Seca”. Métodos: Dados de atestados de óbitos de 2005 a 2017 foram obtidos em plataforma digital do DATASUS do Ministério da Saúde e trabalhados no programa Microsoft Excel, sendo os óbitos divididos em grupos. Resultados: A mortalidade no trânsito representou cerca de 4,50% das mortes do período. Grande parte desta porcentagem foi de adultos jovens, porém, quando comparada por 100 mil habitantes, os idosos perfazem a maioria. O sexo masculino apresentou a maior mortalidade, cerca de 82,90% dos óbitos por acidente de trânsito. O grupo "motociclistas" demostrou o maior aumento da mortalidade no período do estudo. Conclusão: Percebeu-se queda da mortalidade no ano posterior à implementação da Lei nº 11.705/2008 e nos anos em que houve alterações na mesma. Melhorar a fiscalização e aumentar ações de conscientização sobre a Lei Seca pode resultar em quedas na taxa de mortalidade por acidente de trânsito.
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