Objetivo: caracterizar o perfil epidemiológico e clínico dos pacientes com classificação de risco vermelha (prioridade zero) em um hospital filantrópico. Método: estudo documental, quantitativo, realizado em um hospital filantrópico com 109 prontuários de pacientes com classificação de risco vermelha que adentraram a emergência ao longo de oito meses. Realizou-se a análise estatística descritiva. Resultados: verificou-se que 33,9% da amostra tinha idade entre 61 e 80 anos; 67,7% eram mulheres; 61,4% não fumavam; 62,4% não eram etilistas; 42,2% eram hipertensos; 16,5% apresentou rebaixamento do sensório. Percebeu-se que 37,6% dos prontuários não tinham a hipótese diagnóstica registrada e que 56,9% tiveram alta hospitalar. Conclusão: constatou-se que a maioria dos pacientes com classificação de risco vermelha era idosa, hipertensa, tinha 2º grau completo, não fumava ou era etilista. A principal queixa referida foi rebaixamento do sensório. A principal hipótese diagnóstica foi acidente vascular encefálico. A maioria dos pacientes evoluiu para alta hospitalar.
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