A contribuição deste estudo consiste em analisar a recente expansão da Iniciativa Cinturão e Rota (em inglês, Belt and Road Initiative – BRI) na América Latina e no Caribe (ALC). O trabalho justifica-se pelo perceptível adensamento, bem como diversificação das transações entre a região e a China nos últimos anos. O avanço da BRI na ALC é interpretado à luz das formulações do campo da Cooperação Internacional para o Desenvolvimento (CID). Os casos específicos de países latino-americanos selecionados foram analisados, destacando-se suas particularidades. Argumenta-se que a adesão desses países à iniciativa não constitui um fenômeno homogêneo, mas dotado de potenciais e desafios plurais.
Este estudo descreve o sistema tributário da República Popular da China, bem como as medidas tributárias adotadas no combate à crise da covid-19, que foram reduções e adiamentos do imposto sobre o valor adicionado (IVA) e deduções do imposto de renda corporativo (Corporate Income Tax – CIT). A China possui um sistema tributário em sua maior parte em linha com os padrões internacionais, possuindo uma agência unificada e descentralizada para administração tributária. O IVA é nacional com alíquotas simplificadas, bem como há um imposto específico sobre o consumo de certos bens (combustíveis, cigarros, bebidas etc.). O imposto de renda individual é dual, sendo progressivo sobre o trabalho e proporcional sobre dividendos e ganhos de capital. As contribuições sociais têm sido cada vez mais abrangentes, mas falta solidariedade, tendendo a beneficiar os trabalhadores formais. Todavia, os impostos locais são complexos, existindo várias taxas urbanas e sobre aquisição de propriedade. Além disso, falta um imposto recorrente sobre a propriedade imobiliária, heranças e doações e sobre a riqueza líquida. O estudo conclui que a China deve adotar mecanismos de maior progressividade em seu sistema tributário devido ao aumento da desigualdade, intensificada no pós-pandemia.
O artigo analisa a recente evolução das relações econômicas entre América Latina e Caribe e China, conferindo destaque à expansão da Iniciativa do Cinturão e Rota (Belt and Road Initiative – BRI), ou Nova Rota da Seda, na região. O estudo justifica-se pelo perceptível adensamento e diversificação das transações entre a região e o país asiático nos últimos anos. A pesquisa se utiliza da geoeconomia como ferramenta analítica e da Economia Política Internacional como marco teórico-conceitual para explicar esse processo. Empiricamente, verificam-se a expressividade do aumento das interações nos campos de comércio, o investimento, o financiamento, além de contratos de infraestrutura, assim como são analisados os casos específicos de países latino-americanos que aderiram à BRI, destacando-se suas particularidades. Argumenta-se que a adesão desses países à iniciativa não constitui um fenômeno homogêneo, mas dotado de potenciais e desafios plurais, que só podem ser efetivamente compreendidos por meio de análises de casos.
Na última década, testemunhou-se o aumento substancial do volume de financiamentos chineses de projetos de grande envergadura nos países em desenvolvimento. Apesar de não restritos ao sentido estrito de “ajuda”, esses financiamentos são considerados a pedra angular da Cooperação Internacional para o Desenvolvimento (CID) da China e têm constituído uma alternativa para as economias emergentes. Partindo dessa premissa, o artigo analisa a expansão desses fluxos na América Latina e Caribe (ALC), com foco no avanço da Iniciativa Cinturão e Rota (Belt and Road Initiative – BRI) na região. Como referencial teórico o estudo baseia-se na revisão da literatura sobre CID e Cooperação Sul-Sul (CSS), verificando as características específicas do modelo chinês. Empiricamente, a pesquisa analisa a expansão dos financiamentos de bancos chineses na região e o quadro de adesões e hesitações entre as três maiores economias regionais (Brasil, Argentina e México). Argumenta-se que apesar da cooperação promovida pela China não corresponder à definição convencional do conceito, consequências tangíveis que não devem ser menosprezadas são desencadeadas nas economias regionais e em sua dependência vis-à-vis doadores tradicionais.
A contribuição deste trabalho consiste em analisar a recente evolução das relações econômicas entre América Latina e Caribe (ALC) e China, conferindo destaque à expansão da Iniciativa Cinturão e Rota (em inglês, Belt and Road Initiative – BRI) na região. O estudo justifica-se pelo perceptível adensamento e diversificação das transações entre a ALC e o país asiático nos últimos anos. A pesquisa utiliza-se da geoeconomia como ferramenta analítica e da economia política internacional (EPI) como marco teórico-conceitual para explicar esse processo. Empiricamente, são verificadas a expressividade do aumento das interações nos campos de comércio, investimento e financiamento, além de contratos de infraestrutura.
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