Resumo � A regi�o Amaz�nica possui uma grande diversidade de peixes, s�o mais de 6.000 esp�cies catalogadas, mas ainda s�o pouco estudadas. S�o pouqu�ssimas esp�cies de peixes sendo exploradas e comercializadas nessa regi�o, aproximadamente 40 esp�cies podem ser encontradas nos mercados de peixes. Objetivou-se com este trabalho fazer um levantamento das principais esp�cies de peixes comercializadas na Feira do Pescado na cidade de Santar�m - PA, identificando-o as principais esp�cies, o valor atribu�do (R$), o equipamento utilizado e o local de captura. Para fazer o levantamento dos principais peixes comercializados na Feira do Pescado, foi aplicado um question�rio estruturado � 10 comerciantes de um total de 30 comerciantes presentes na feira. Foram identificadas 19 esp�cies de peixes que foram comercializadas na Feira do Pescado, desde o m�s de setembro de 2017 � janeiro de 2018. As principais esp�cies encontradas foram: o tambaqui (Colossoma macropomum) que � tanto oriundo de rios/lagos e tamb�m criados em viveiros para comercializa��o; outras esp�cies se destacaram pela presen�a e demanda de procura s�o elas o tucunar� (Cichia ocellaris), o pirarucu (Arapaima gigas), o acaratinga (Geophagus proximus), e a pescada (Plagioscion squamosissimus). Sendo que o �pice da comercializa��o dessas esp�cies mostrou-se maior nos meses de Dezembro e Janeiro. J� os pre�os das esp�cies foram maiores para os peixes de grande e m�dio porte j� eviscerados e escamados, o que foram atribu�dos valores agregados aos produtos. Como sabemos, nas feiras, o pre�o do produto � influenciado pelos per�odos de proibi��o da pesca, em detrimento de fatores como tamanho e caracter�stica morfol�gica das esp�cies, justificado pela lei da oferta e procura. Apesar da Feira do Pescado de Santar�m � PA apresentar uma variedade de esp�cies de peixes comercializados nota-se uma percept�vel diminui��o de esp�cies encontradas quando comparado com trabalhos anteriores.
As hortaliças estão ocupando cada vez mais espaço nas refeições dos brasileiros. Entretanto, esses alimentos, quando contaminados pelo meio ambiente ou pelo processo de manipulação, favorecem a cadeia de transmissão de parasitoses intestinais. Na Amazônia, a cidade de Santarém ocupa o 3º pior lugar no ranking de saneamento básico do país. Dessa forma, esse trabalho propõe-se a investigar quais os tipos mais comuns de enteroparasitas presentes na alface, couve e cheiro-verde comercializados em três feiras livres do município. Foram coletadas, no total, 42 amostras analisadas pelos métodos de Hoffman e Willis. Das 42 amostras analisadas, 20 (47,61%) apresentaram algum grau de contaminação. Entre as feiras, a que apresentou maior taxa de contaminação foi a Feira 3 (50%) localizada na zona norte da cidade. Dentre as hortaliças analisadas, alface e cheiro-verde se mostraram como as mais contaminadas (35% e 35%, respectivamente). É fundamental a adoção de medidas que tragam melhorias na qualidade higiênico-sanitária do acondicionamento dessas hortaliças nas feiras.
Doenças Tropicais Negligenciadas (DTN's) conhecidas como "doenças da pobreza" são um conjunto de infecções endêmicas em regiões tropicais que afetam e estigmatizam principalmente populações que se encontram em situação de vulnerabilidade socioeconômica. Na Amazonia as DNT's mais prevalentes são: Dengue, Tuberculose e Leishmaniose Tegumentar Americana com registros de casos em todas as capitais da região. O objetivo do estudo é a compreensão de quais fatores contribuem para a perpetuação da situação de vulnerabilidade socioeconômica da população afetada. O presente estudo foi desenvolvido no formato descritivo analisando dados extraídos do SINAN (Sistema de Informação de Notificação e Agravos) da plataforma DATASUS. A análise de dados foi realizada com informações de 5 municípios do Baixo Amazonas: Alenquer, Monte Alegre, Óbidos, Oriximiná e Santarém no período de 2017 a 2019. No período analisado foram registrados 2.264 casos de Dengue, Tuberculose e Leishmaniose Tegumentar Americana nos municípios observados, sendo 205 (9%) de casos de Dengue e 690 (30,4%) de casos de Tuberculose e apresentando o maior número de registros os casos de Leishmaniose com 1.369 (60,6%) dos registros. De acordo com a análise dos dados extraídos concluiu-se que as populações mais afetadas principalmente pela Leishmaniose Tegumentar Americana são que se encontram em maior nível de situação de vulnerabilidade socioeconômica onde o poder público não atua com eficiência estigmatizando e perpetuando a situação de vulnerabilidade.
Introdução: As hortaliças estão ocupando cada vez mais espaço nas refeições dos brasileiros. Entretanto, esses alimentos, quando contaminados pelo meio ambiente ou pelo processo de manipulação, favorecem a cadeia de transmissão de parasitoses intestinais. As verduras podem conter cistos de protozoários, ovos ou larvas de helmintos, levando a um grave problema de saúde pública no Brasil. As manifestações clínicas mais comuns dessas parasitoses são: diarreia, náuseas, dificuldade de ganhar peso, anemia, má absorção de nutrientes, entre outras. Na Amazônia, a cidade de Santarém ocupa o 3º pior lugar no ranking de saneamento básico do país. Objetivos: investigar quais os tipos mais comuns de enteroparasitas presentes na alface, couve e cheiro-verde comercializados em três feiras livres de Santarém, Pará. Além disso, identificar quais hortaliças e feiras têm maior incidência de contaminação. Material e métodos: Foram adquiridas 42 amostras de alface, couve e cheiro-verde. As coletas foram realizadas entre os meses de janeiro e fevereiro de 2022. Em cada feira, as bancas foram escolhidas aleatoriamente. As amostras foram analisadas através das técnicas de sedimentação espontânea e flutuação, com adaptações para olerícolas, totalizando 84 lâminas lidas. Resultados: Todas as variedades de hortaliças examinadas apresentaram algum grau de contaminação, sendo a alface (35%) e o cheiro-verde (35%) os mais frequentes. A feira 3, localizada na zona norte da cidade, foi a que teve taxa mais elevada de contaminação (50%). As espécies de enteroparasitas encontradas foram: Entamoeba histolytica, Entamoeba coli, Endolimax nana, Balantidium coli, Ascaris lumbricoides e Enterobius vermiculares. A espécie mais frequente foi E. histolytica, que causa a disenteria amebiana. Conclusão: É fundamental a adoção de medidas que tragam melhorias na qualidade higiênico-sanitária do armazenamento dessas hortaliças nas feiras. E faz-se necessária a conscientização da população a cerca da forma correta de higienização das verduras no momento do consumo.
Introdução: As hortaliças são importantes fontes de nutrientes necessários para o ser humano e por conta disso podem se tornar uma via de infecção parasitária se não tratadas corretamente em todas as fases de manipulação. Objetivo: A partir disso, esse trabalho objetivou analisar a presença de enteroparasitas nas hortaliças (alface, cheiro verde e couve) comercializados nos supermercados na cidade de Santarém - Pará. Materiais e Métodos: Foi realizado uma análise parasitológica utilizando o método de Hoffman (sedimentação) e a técnica de Willis (flutuação). Foram coletadas 75 amostras em 25 supermercados da zona urbana. Foram analisadas as 75 amostras de hortaliças, sendo 25 de alfaces (Lactuca sativa), 25 de cheiros verde completo com cebolinha, coentro e chicória (Allium schoenoprasum, Coriandrum sativum e Eryngium foetidum L) e 25 de couves (Brassica oleracea). As observações foram feitas ao microscópio ótico com lente objetiva de 40x. Resultados: Os registro parasitológicos apresentados nas amostras foram 80% nas alfaces, 60% nos cheiros verde e 56% nas couves. Os principais parasitas encontrados foram Entamoeba coli, Endolimax nana, Entamoeba histolytica, Strongyloides stercoralis e Ancilostomídeos ssp. Das hortaliças que apresentaram contaminação, se destaca a alface com o maior índice. Conclusão: A análise mostrou contaminação em todos os tipos de hortaliças apresentadas e evidencia as más condições sanitárias em alguma das fases de manipulação, por isso é de suma importância a lavagem correta desses alimentos com água e cloro antes de consumi-las. Além disso, as presença de parasitoses nesses alimentos traz a necessidade de políticas públicas visando a melhoria da qualidade sanitária na região.
Introdução: Em todo o Brasil ocorrem enfermidades causadas por parasitas, esses podem ser encontrados em diversos ambientes como as praças de recreação, deixando vulneráveis os frequentadores dessas áreas. Para desenvolver políticas públicas voltadas ao manejo e monitoramento de áreas afetadas são necessárias pesquisas parasitológicas e ações de sanitizações para locais de recreação. Uma forma de analisar a condição sanitária pode ser feita através de amostras de areia coletadas em diferentes pontos, tendo como finalidade investigar possíveis contaminações parasitárias. Objetivo: Analisar publicações em artigos científicos sobre contaminação parasitária em praças de recreação nas cinco regiões do Brasil. Materiais e Métodos: Trata-se de uma pesquisa documental através de artigos científicos encontrados na base de dados na internet com os seguintes indexadores: parasitas de áreas de recreação; contaminação parasitária; helmintos; doenças parasitárias, saúde pública; parques recreativos; ancilostomíase e zoonose. Resultados: Foram analisados ao todo 7 artigos relacionados a parasitoses em áreas de recreação; 2 da região Norte, 1 da região Nordeste, 1 do Centro-oeste, 2 do Sudeste e 1 do Sul. As principais técnicas de análises utilizadas pelos autores foram: Sedimentação espontânea (Hoffman et al.) utilizado em todos os trabalhos; técnica de flutuação simples (Willis) utilizadas em três pesquisas; e técnica de Centrifugo-flutuação (Faust) utilizadas em duas investigações. Os principais parasitas encontrados foram: (Larva visceral e larvas migrans cutânea) em um único trabalho; confirmado (Entamoeba coli) em dois estudos; resultado positivo para (Ancylostoma spp.) em quatro análises; atestado (Ascaris lumbricoides) em duas pesquisas; detectado (Strangyloides spp.) somente em uma investigação; constatado (Taenia spp) unicamente em uma análise; confirmado (Toxocara spp.) em dois trabalhos; atestado (Fasciola hepática) em um único estudo e positivado para (Giardia lamblia) unicamente em uma investigação. Conclusão: Os resultados foram positivos, uma vez que todas as análises realizadas foram detectadas a presença de diferentes parasitas, tornando conclusivo que as áreas de recreação pública são possíveis canais de contaminação por parasitoses, através do contato direto com o solo delas. Portanto, é possível orientar a população sobre a importância de medidas profiláticas após utilização desse nicho de ambiente e sobre o possível meio de contágio por parasitas.
Torna-se cada vez mais necessário conhecer a importância dos grupos sanguíneos e o fator Rh, já que os mesmos estão ligados a diversas áreas da medicina, com isto a população deve ter conhecimento desse assunto no qual está relacionado a etnias, doenças hemolíticas, transfusões e doações de sangue. Este estudo teve como objetivo avaliar a frequência fenotípica dos grupos sanguíneos do sistema ABO e Rh dos voluntários, esclarecer e conscientizar a população sobre a importância do tema. Para a realização deste projeto e obtenção dos dados, foram feitas ações de saúde em diversas localidades de Santarém, para determinar os grupos sanguíneos e fator Rh dos voluntários pelo método de hemoaglutinação em lâmina, que consiste na reação dos reagentes com anticorpos anti-A, anti-B e anti-D nas gotas de amostras sanguíneas dos voluntários. Foram avaliadas 783 amostras de voluntários, os resultados foram analisados a partir da aglutinação ou não das amostras. O grupo sanguíneo O+ (52%) apresentou a maior frequência, seguido do grupo sanguíneo A+ (27,2%), B+ (9,7%) e O-(6%), os demais grupos apresentaram valores inferior a 3%. Neste estudo foi possível avaliar a frequência fenotípica do sistema ABO e fator Rh em Santarém e informar aos participantes das ações a importância do tema abordado. Espera-se que os resultados obtidos possam servir de embasamento para elaboração de trabalhos científicos e pesquisas relacionadas ao tema, além de fomentar discussões entre a população acadêmica e os profissionais de saúde, servindo como referencial teórico e veículo de ensino-aprendizagem.
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