Introdução: Prebióticos e probióticos têm tido grande utilidade no campo da nutrição e dietética em virtude de suas propriedades abrangentes, que subsidiam uma melhor qualidade de vida. Contudo, suas funcionalidades não estão totalmente elucidadas, motivando diversas pesquisas acerca do tema. Objetivos: Mostrar de que forma o emprego de alimentos prebióticos e probióticos pode melhorar variadas funções fisiológicas humanas. Materiais e métodos: Trata-se de uma revisão de literatura, cujos critérios de inclusão documental consistiram em livros, periódicos, monografias, dissertações e teses nas línguas portuguesa, inglesa e espanhola, publicados entre os anos 2000 e 2013, utilizando-se os seguintes descritores: "alimentos funcionais", "prebióticos", "probióticos", "fibras" e "bactérias intestinais". Resultados: Foram encontradas na literatura evidências científicas claras dos benefícios do uso de prebióticos para a manutenção do equilíbrio intestinal, bem como seu uso profilático e/ou terapêutico em diversas patologias, tais como constipação intestinal, obesidade, diabetes mellitus, dislipidemias, colite ulcerativa, síndrome do intestino curto, câncer, além da melhora na absorção de minerais como o cálcio. Acerca do uso de probióticos, as evidências sugeriram benefícios também na manutenção do equilíbrio intestinal e atividade anti-inflamatória, assim como seu uso profilático e/ou terapêutico em diversas patologias, tais como dislipidemias, doenças bucais, diarréia, erradicação do Helicobacter pylori, síndrome do intestino irritável, enterocolite necrosante, bolsite, cirrose, encefalopatia hepática, síndrome da fadiga crônica e câncer. Conclusões: A introdução desses alimentos em quantidades adequadas deve fazer parte do cotidiano das pessoas que prezam pela qualidade de vida.