Objetivando avaliar a viabilidade de diferentes substratos e recipientes na formação de mudas de mamoeiro 'Sunrise Solo', realizou-se o presente experimento em condições de casa de vegetação, no Pomar da Universidade Federal de Lavras-UFLA. O delineamento experimental foi o inteiramente casualizado, em esquema fatorial 4x3, com quatro repetições e cinco plantas por parcela. Os tratamentos constituíram-se dos seguintes substratos: Plantimaxâ; substrato A (esterco de curral + carvão vegetal + solo e areia na proporção de 2:1:1:1 v/v; substrato B (vermicomposto + carvão vegetal + solo e areia na proporção de 1:1:1:1 v/v ) e substrato C (Plantimaxâ + carvão vegetal + solo e areia na proporção de 1:1:1:1 v/v); e dos seguintes recipientes: saco de polietileno com de 750 ml, bandeja de isopor com capacidade de 70 ml/célula de capacidade e tubetes de 50 ml. Foram avaliados altura das mudas, número de folhas, matéria fresca e seca da parte aérea e raiz. Pelos resultados, concluiu-se que o recipiente saco de polietileno, juntamente com o substrato A, foram os que apresentaram resultados favoráveis para todas as características avaliadas, e o substrato C proporcionou resultados desfavoráveis ao desenvolvimento das mudas.
RESUMOObjetivou-se com o presente trabalho verificar a influência de diferentes ambientes, da gema apical e do ácido indolbutírico no enraizamento de estacas apicais de figueira. Foram coletadas estacas lenhosas apicais de figueira em agosto, padronizadas com 20 cm de comprimento e sem folhas. Os tratamentos constituíram-se de estacas com ou sem a gema apical, imersas ou não em solução de AIB a 2000 mg.L -1 por 10 segundos e dois diferentes ambientes de propagação (casa-de-vegetação, com temperatura em torno de 27±2°C e 85% UR; telado, constituído por sombrite a 50% de luminosidade e regas manuais diárias). As estacas foram acondicionadas em recipientes plásticos (10 x 20 cm, capacidade de 650 cm 3 ), preenchido com substrato terra e areia 2:1 v/v. Após 60 dias foram avaliados a porcentagem de estacas enraizadas e brotadas, número de folhas, brotos, raízes emitidas da estaca e comprimento médio das brotações. Concluiu-se que a casa-de-vegetação representa o ambiente ideal de propagação para estacas apicais de figueira; deve ser mantida a gema apical nas estacas; não há necessidade da utilização de AIB. Termos para indexação:Ficus carica L., estaquia e enraizamento. ABSTRACTThe -1 for 10 seconds and two different propagation ambient (green house, with temperature around 27±2°C and 85% UR; telado, constituted by sombrite at 50% of brightness). The cuttings were conditioned in bag plastic (10 x 20 cm, capacity of 650 cm 3 ), filled with substrate soil and sand 2:1 v/v. After 60 days, rooting and sprouting percentage, number of leaves, sprouts and roots emitted the cutting and sprouts lengths were evaluated. It was ended that the green house represents the propagation ambient ideal for fig tree apical cutting; the apical bud should be maintained in the cutting; there is not need use of IBA.
A amoreira-preta (Rubus sp) é uma espécie de clima temperado que, por ocasião da poda hibernal, realizada durante o período de dormência, produz grande quantidade de material vegetal que pode ser utilizado na propagação. Dessa forma, objetivou-se verificar o potencial de enraizamento de estacas lenhosas de duas cultivares de amoreira-preta tratadas com ácido indolbutírico (AIB). De ramos com um ano de idade coletados de plantas-matrizes das cultivares Brazos e Guarani, foram retiradas estacas lenhosas, sem folhas, com aproximadamente 15 cm e tratadas com solução de AIB, nas concentrações de 0, 1000, 2000 e 3000 mg.L-1, por 15 segundos. Posteriormente, as estacas foram plantadas em sacos de polietileno contendo mistura de areia e terra (2:1 v/v) como substrato e mantidas em casa-de-vegetação, sob nebulização intermitente durante 90 dias.As cultivares apresentaram diferentes potenciais de enraizamento e desenvolvimento da parte aérea. Maiores percentuais de estacas enraizadas e brotadas, número de folhas e de brotos e peso da matéria seca das brotações foram obtidos em estacas de ‘Brazos' não-tratadas e em estacas de ‘Guarani' com aplicação de 2000 mg.L-1 de AIB.
Este trabalho teve como objetivo avaliar a influência do número de pares de folhas e testar o efeito de diferentes concentrações de AIB (ácido indolbutírico) no enraizamento de estacas semilenhosas de aceroleira. O delineamento experimental utilizado foi o inteiramente casualizado, em fatorial 5 x 3, com cinco concentrações diferentes de AIB (0; 1600; 2000; 2400 e 2800 mg.L-1) e três tipos de estacas (sem folhas, com um par de folhas e com dois pares de folhas). As estacas foram obtidas de plantas da coleção de matrizes do pomar da UFLA, sendo padronizadas com 15 cm de comprimento. Após o preparo das estacas, estas foram imersas nas soluções de AIB por 5 segundos, em seguida colocadas em bandejas de polipropileno contendo o substrato vermiculita e transportadas para casa de vegetação com umidade e temperatura controladas, onde permaneceram por 100 dias. As variáveis analisadas foram: porcentagem de enraizamento, comprimento da raiz, nº de raízes e massa seca das raízes. A presença de folhas é importante para o enraizamento de estacas de aceroleira; em estacas sem folhas, não ocorreu a formação de raízes. Estacas de aceroleira com dois pares de folhas tratadas com 2800 mg.L-1 de AIB apresentaram maiores porcentagens de enraizamento (50%) e comprimento das raízes (9 cm). A concentração de 2800 mg.L-1 de AIB proporcionou maior número e massa seca das raízes por estaca de aceroleira. A presença de dois pares de folhas em estacas de aceroleira proporcionou maior número e massa seca das raízes.
O presente trabalho foi realizado com o objetivo de testar diferentes dosagens de AIB (ácido indolbutírico) e diferentes substratos no enraizamento de estacas herbáceas do porta-enxerto de ameixeira 'Mirabolano'. As estacas foram retiradas de plantas localizadas no município de Wenceslau Bráz-MG, sendo transportadas em câmara fria para a Fazenda Experimental da Epamig, localizada em Maria da Fé-MG, onde foram padronizadas com um par de meias-folhas e 12 cm de comprimento, sendo posteriormente imersas por 5 segundos em soluções contendo diferentes dosagens de AIB (0; 1000; 2000 e 4000 mg.L-1). Em seguida, foram levadas até bancadas contendo diferentes substratos (areia esterelizada e vermiculita), em local com 50% de sombreamento e umidade controlada, permanecendo sob estas condições por 60 dias. As variáveis analisadas foram: porcentagem de enraizamento, número de raízes, comprimento médio das raízes e biomassa seca das raízes. Observou-se maior eficiência da vermiculita na obtenção de estacas com maior comprimento médio das raízes e maior porcentagem de enraizamento. Quanto às demais variáveis, não houve diferença significativa entre o uso dos substratos em questão. Com relação à dosagem de AIB, a concentração de 2000 mg.L-1 mostrou-se superior às demais para todas as variáveis analisadas.
Apesar de a propagação vegetativa da figueira ser praticada há muito tempo, estudos para definir novas metodologias são importantes, notadamente com o uso de estacas apicais e reguladores vegetais. Objetivou-se com este trabalho verificar o comportamento de plantas de figueira no campo, previamente enraizadas, com o uso de sacarose diluída em soluções de AIB. Estacas lenhosas e lisas da porção apical de figueira com 20 cm de comprimento foram imersas em soluções sem e com sacarose a 2%, em AIB (0, 1000, 2000, 3000 e 4000 mg.L-1), por 5 segundos. Após as imersões, as estacas foram acondicionadas em recipientes de 26 x 14 cm preenchidos com substrato à base de terra e areia (2:1 v/v) e transferidas para câmara de nebulização com sistema de irrigação e temperatura controlada. Após 60 dias, realizou-se a primeira avaliação em atributos referentes ao sistema radicular e parte aérea. Uma outra parte das plantas foi transferida para recipientes constituídos de plástico rígido com capacidade de 5 litros, preenchidos com substratos constituídos de terra e esterco de curral (3:1 v/v), em campo. Após 120 dias, constatou-se que estacas tratadas e não tratadas com sacarose e AIB na fase de enraizamento possuem comportamentos semelhantes no campo, havendo necessidade do tratamento de estacas com AIB somente para aumentar a porcentagem de estacas enraizadas.
A produção de mudas de boa qualidade ainda é um grande desafio na cultura do maracujazeiro. A utilização de substratos de qualidade com boa fertilização é um dos fatores que podem contribuir para enfrentá-lo. Assim, objetivou-se avaliar os efeitos de substratos alternativos e doses de Osmocote® na produção de mudas de maracujazeiro-amarelo. O experimento foi conduzido em condições de viveiro telado com sombrite 50%, localizado no Pomar da Universidade Federal de Lavras (UFLA). O delineamento experimental utilizado foi em blocos casualizados em esquema fatorial 5x2, com quatro repetições e cinco plantas por parcela. Os tratamentos constituíram das seguintes doses de Osmocote® (15-10-10): 0; 3; 6; 9 e 12 kg.m-3 de substrato e das seguintes misturas de substratos: A (Plantmax® + areia + solo na proporção 1:1:2 v/v) e B (esterco de curral + casca de café + carvão vegetal + areia + solo na proporção de 1:1:1:1:2 v/v). Foram avaliados altura das mudas, número de folhas, biomassa seca da parte aérea e raiz. Pelos resultados, verificou-se que a maior dose do Osmocote® (15-10-10) proporcionou obtenção de mudas de maracujazeiro de melhor qualidade e as misturas de substratos não apresentaram diferenças significativas na qualidade da muda.
RESUMOO presente trabalho foi realizado com o objetivo de verificar o enraizamento de estacas dos marmeleiros Portugal e Japonês , em diferentes maneiras de acondicionamento no recipiente e ambientes de propagação. Estacas lenhosas dos ramos foram coletadas em plantas de marmeleiros localizadas no município de Lavras-MG, na época relativa a poda hibernal, efetuada no mês de agosto. As estacas foram padronizadas a um comprimento de 20 cm, sendo posteriormente colocadas em recipientes plásticos, com dimensões de 28 x 22 cm, preenchidos com substrato constituído por terra e areia (2:1 v/v), em dois diferentes ambientes (casa-devegetação, com temperatura em torno de 27±2°C e 85% UR; telado, constituído por sombrite a 50% de luminosidade) e sob três diferentes modos de acondicionamento no recipiente (enterradas a 1/3, 2/3 e totalmente enterradas (3/3) na posição vertical). As estacas localizadas no telado receberam regas diárias. Após 75 dias, constatou-se que as estacas enterradas em até 2/3 de seu comprimento proporcionaram os melhores resultados, sendo que a casa-de-vegetação constituiu o melhor ambiente de propagação. Termos para indexação: Cydonia oblonga, Chaenomelis sinensis, propagação e estaquia. ABSTRACTThis work had the objective to verify the rooting of quince Portugal and Japonês cuttings in different ambient conditions and positions in the recipients. Woody cuttings of the branch were collected from quinces plants localized in Lavras-MG, in the hibernal period (August). The cuttings were standardized with 20 cm of length, being placed in plastic recipients measuring 28 x 22 cm, filled with a substrate composed by soil and sand (2:1 v/v), in two different ambient conditions (green house with temperature of 27±2 ºC and 85% of humidity; nursery with 50% of brightness) and three different positions in the recipient (buried 1/3, 2/3 and 3/3 of the basal part of the cuttings). The cuttings placed in the nursery received water daily. After 75 days it was verified the cuttings buried 2/3 of its length provided better results and the green house was the ambient condition that presented better results.
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