discorri sobre as propostas da historiografi a do ensino de História nos últimos anos, como a distância entre Universidade e Escola, a produção de conhecimento, o livro didático, o eixo temático e o uso de diferentes linguagens no ensino de História. Por último, apontei quatro eixos norteadores do ensino de história como a problematização, os conceitos históricos, a relação entre o passado e o presente e as habilidades dos/as alunos/as a serem desenvolvidas.
Partimos do princípio de que discutir docência alinhavada ao conceito de masculinidades conduz-nos a uma articulação com o campo do debate de gênero e este texto não foge a tal debate. Mas, consideramos também que referir-se a docência requer entendimento desse fazer profissional e que requer saberes edificados e melhor sistematizados nos processos de formação das licenciaturas. Logo, quando levantamos questionamentos sobre as subjetividades que envolvem o masculino na sala de aula da escola do campo, consideramos que, embora considerado avanço se tenha alcançado para com o entendimento de que tal prática é aprendida culturalmente, persiste na escola e em dados espaços da sociedade o pressuposto de que a mulher executa o magistério melhor por ser mais apta para tal labor. Então, a partir de uma discussão sobre o masculino e os saberes docentes e, ainda, metodologicamente referenciados nos estudos de Michel Foucault e Robert W Connell foi estruturado a discussão aqui apresentada, como aporte realizamos entrevistas com professores masculinos que atuam em escolas do campo e buscamos entender as dinâmicas, objetivações e subjetivações que tais sujeitos enfrentam ao atuarem como professores da escola no nosso tempo.Palavra-chave: Educação. Subjetividade. Masculinidade. Gênero
Neste artigo analisamos práticas de mulheres negras escravizadas como práticas abolicionistas. Nestas, as escravas souberam resistiram silenciosamente no trabalho e nassolidariedades cotidianas. Nossa pesquisa tem como fontes principais documentos relativos à escravidão na Província de Goiás, à legislação abolicionista e jornais. No que tange aosprocedimentos teórico-metodológicos nos baseamos em referências de historiadores que estudaram a escravidão brasileira e nos estudos feministas que se preocuparam em darvisibilidade às mulheres na História.
Este artigo objetiva analisar a Lei no. 11.340/06, conhecida por Lei Maria da Penha, como uma tecnologia de gênero voltada para o enfrentamento de casos particulares de violência contra as mulheres, e para a transformação das relações desiguais de gênero. Compreendemos a violência contra as mulheres como uma das áreas de atuação de assistentes sociais por se tratar de uma das expressões questão social. A análise operada está ancorada no pensamento oriundo dos Estudos Feministas e de Gênero, no conhecimento do Serviço Social e no pensamento de Michel Foucault.
O presente artigo pretende investigar as imagens do ensino de História e suas interfaces com as relações de gênero na escolarização de meninos e meninas na Província de Goiás (1827-1889). À luz dos Estudos Feministas e de Gênero, analisamos o discurso das leis e de fragmentos de um livro didático e argumentamos que a escola em suas diversas práticas discursivas, funcionava, como já assinalamos, como uma complexa tecnologia produtora/reprodutora de gênero.
O presente artigo objetiva pensar a imagem a partir de uma experiência de análise com fotografia, na busca por construir uma história visual sobre uma possível experiência escrava no Brasil do século XIX. Trata-se de uma história visual do social que se atenta para dimensões “menores” da imagem fotográfica e expressa tramas, relações de poder, processos de constituição de sujeitos e a invenção do passado.
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