ResumoA evolução da indústria de agrotóxicos no Brasil está ligada a políticas agrícolas e industriais voltadas, principalmente, ao estímulo do consumo desses insumos. As políticas para a criação de um parque produtivo nesse ramo de atividade foram insuficientes em função de limitações das políticas de substituição de importações e da lógica de alocação das unidades fabris das empresas multinacionais que controlam o mercado em nível mundial. A criação de um marco regulatório mais rígido dos agrotóxicos tem sido foco de tensão e desarticulação de políticas, devido à intensificação do consumo e demanda de pleitos de registro. O objetivo deste artigo é discutir a insuficiência ou a falta de coordenação de diferentes políticas que incidem sobre a indústria de agrotóxicos no Brasil. Propõe-se uma estratégia de coordenação voltada à pro-* Os autores agradecem as valiosas contribuições dos pareceristas deste artigo.
Em sistemas de gerenciamento de estoque pelo fornecedor (Vendor Managed Inventory - VMI), as decisões logísticas são centralizadas no Centro de Distribuição (CD), possibilitando uma redução simultânea dos custos de armazenagem e transporte. Sua operação requer a resolução de um complexo problema de otimização combinatória, denominado Problema de Roteirização e Estoques (PRE) que consiste no gerenciamento do estoque do cliente, no estabelecimento da frequência e quantidade de produto entregue, além do roteiro percorrido pelo veículo ao longo de um horizonte de planejamento. Este trabalho apresenta três novas políticas de distribuição baseadas no cálculo de lote econômico de entrega para o PRE. Um modelo de Programação Linear Inteira Mista Binária (PLIMB) foi proposto considerando um sistema logístico de três níveis, sendo uma Base de Fornecimento (BF), um CD e um conjunto de clientes. Também foi proposta uma nova abordagem heurística que decompõe o PRE em dois subproblemas: o primeiro é responsável pela programação das entregas e a formação de grupos de atendimento ao longo do horizonte de planejamento. O segundo subproblema constrói os roteiros para os grupos formados no primeiro estágio, empregando heurísticas clássicas de construção de rotas, juntamente com procedimento de melhorias intrarrotas. Ajustes entre rotas são realizados por uma nova estratégia de busca ampla em vizinhança. Cenários de pequeno, médio e grande porte, com variações no custo de estocagem e de transporte, foram gerados a partir de dados da literatura e parametrizados no contexto da pesquisa. Extensivos testes computacionais foram conduzidos a fim de evidenciar a eficiência das políticas de distribuição propostas e a efetividade da estratégia heurística utilizada.
This article presents and evaluates the integration of a land-use and transport model with a political serious game. This methodological design was tested within a research project, which intended to assess the impacts of energy price increases in the metropolitan region of Hamburg. Models are tools commonly employed by planners to describe, explain and forecast land-use and transportation-related processes. However, the sole use of models has some major limitations. Models are not able to simulate the political decision-making process that can radically change outcomes and scenarios used for model forecasts. Particularly, models designed for facilitate long-run decisions at the strategic level can produce distorted outputs and scenarios if policies in response to major structural changes are not (well) assessed. Connecting a modeling framework to a qualitative experiment in an interactive way could enhance quality of supporting tools for planners and stakeholders dealing with complex issues. A serious game can contribute to enhance the quality of model input-data and, hence, to enhance the reliability of model outputs. By reporting the experience of the project "€LAN -Energy prices and land use" this paper contributes to expand the empirical knowledge on the potentials of employing serious games in the planning field. Within the research project, it could be observed that the use of the framework has helped decision-makers to gain a better understanding of complex problems, to deepen spatial policy integration, and to design innovative strategies coping with increasing energy prices.
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