Objetivo: Descrever a prevalência de disfunções sexuais no puerpério de parto Cesário. Metodologia: Estudo do tipo observacional descritivo, o tamanho da amostra foi de 30 puérperas. Sendo desenvolvido de forma digital, através de um formulário criado no Google Forms de outubro de 2020 a abril de 2021. A primeira etapa contou com o preenchimento dos dados sociodemográficos no formulário e em seguida aplicação do Female Sexual Function Index (FSFI), um autorrelato com 19 itens que abrange seis domínios sexuais (desejo, excitação, lubrificação, orgasmo, satisfação e dor), nas últimas quatro semanas, a paciente seleciona uma das respostas que mais lhe representa, a alternativa 0 indica que não teve relação sexual e as outras variam de 1 a 5. O somatório final reúne as respostas de todos os domínios. A análise estatística foi descritiva. Resultados: Dentre as voluntárias, 80% da população possui faixa etária entre 19-29 anos de idade e 43,3% das mulheres são casadas, 53,3% das mulheres concluíram o ensino superior. 70% da amostra esteve grávida apenas 1 vez e 76,6% realizaram apenas 1 cesárea até o momento da pesquisa. Em relação ao desejo, 36,7% das mulheres relataram sentir desejo ou interesse sexual poucas vezes. Quando se questiona sobre a satisfação sexual, 53,3% relataram estar muito satisfeitas com a intensidade de intimidade emocional com seu parceiro. Conclusão: O presente estudo evidenciou que as mulheres participantes da pesquisa que estavam no puerpério de parto Cesáreo não apresentaram uma DSF e sim uma alteração moderada na atividade sexual.
Objetivo: Comparar a diferença da liberação miofascial instrumental e a liberação posicional em pacientes com retração muscular dos membros inferiores. Método: Estudo transversal de ensaio clínico randomizado com 35 indivíduos, foram submetidos a testes de retração dos músculos dos membros inferiores, foi avaliado e reavaliado com o goniômetro. Um grupo foi submetido à Liberação Miofascial Instrumental realizado com a utilização dos raspadores de polietileno e o outro às manipulações de Liberação Posicional. Foi utilizado técnicas de estatística descritiva com desvio padrão, foi utilizado o teste Komogorov-Smirnov, student pareado e P valor. Resultados: Verificou-se que as técnicas de Liberação Miofascial Instrumental e Liberação Posicional apresentaram valores estatisticamente significativos e fidedignos na melhora do quadro de retração muscular com o P valor de 0,0001 nos dois grupos e com um R Squared de 76,31%, já em relação à comparação das técnicas não houve diferenças estatisticamente significativas apresentando um P valor de 0,8523, porém nas queixas de dores, apenas no grupo instrumental foram observados indivíduos relatando dores. Conclusão: O presente estudo constatou que a Liberação Miofascial Instrumental e a Liberação Posicional são eficazes na melhora do quadro de retração muscular, porém ambas as técnicas são estatisticamente parecidas.
Objetivo: O trabalho objetivou avaliar os efeitos da manipulação visceral no tratamento da dor em mulheres com dismenorreia primária. Método: Trata-se de um estudo do tipo ensaio clínico randomizado de corte transversal, no qual foram avaliadas 13 mulheres que apresentavam dismenorreia primária. Inicialmente foi realizada uma coleta de dados sócio clínicos, em seguida foi aplicado um questionário sobre dismenorreia e foi avaliada a intensidade da dor pela Escala Visual Analógica (EVA). Foram divididas em dois grupos sendo um deles o grupo controle (GC) que utilizou a Tens Burst e o grupo experimental (GE) no qual foram realizadas as manipulações viscerais do útero e ovário. Após o fim dos atendimentos as pacientes foram reavaliadas com o mesmo questionário e escala já utilizados. Resultados: Foi possível observar diante dos dados que apesar de ambos os grupos apresentarem resultados positivos depois do período de tratamento, o GE apresentou uma melhora mais significativa quanto a intensidade da dor e redução dos sintomas, quando comparado ao GC após ambas as técnicas, principalmente na fase inicial do ciclo menstrual. Observou-se também no GE uma redução da dor de 3,85 pontos na EVA após a manipulação visceral, já no GC obteve uma redução da dor na EVA de 0,83 pontos ao ser utilizado a TENS. Conclusão: Diante disso, ambas as técnicas apresentaram resultados satisfatórios, no entanto a manipulação visceral apontou resultados mais positivos, principalmente, na fase inicial da menstruação, sendo capaz de diminuir a dor em mulheres com dismenorreia.
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