Introdução: O sarcoma de aplicação felino, conhecido como (SAF), é um grande desafio para o médico veterinário. Se trata de um tumor cutâneo maligno de origem mesenquimal e representa cerca de 15 a 17% de todos os tumores da espécie felina. São nódulos cutâneos ou subcutâneos firmes, aderidos a planos profundos, podendo ser ulcerados e se apresentando de forma única ou difusas. Na forma inicial é indolor e mal definida, acometem geralmente animais de meia idade. A maioria dos sarcomas de aplicação relatados em bibliografias são os tumores conhecidos por fibrossarcomas, caracterizados por pleomorfismo, área central necrótica e alta taxa mitótica. Os SAFs são mais comumente localizados na região interescapular, região proximal ou distal dos membros torácicos ou pélvicos, flanco, região abdominal e glúteos. A única forma de prevenir completamente a ocorrência dos SAF é a não aplicação de fármacos ou vacinas nos felinos, escolha que não se relaciona diretamente com a seguridade de cada procedimento, visto que a não aplicação pode evitar a ocorrência do SAF, mas por outro modo, deixa o paciente susceptível a doenças infecciosas e distante da possibilidade de tratamentos que requeiram aplicações subcutâneas ou intramusculares. Objetivo: reforçar a importância da prevenção do Sarcoma de Aplicação na medicina veterinária felina. Materiais e Métodos: revisão de literatura através de artigos e publicações em revistas científicas, anais nacionais e internacionais e livros. Resultados: há ocorrência de sarcoma após a aplicação subcutânea e intramuscular da vacina tríplice felina (parvovírus, herpesvírus-1 e calicivírus) e de fármacos como antibióticos, dexametasona, metoclopramida, corticosteróides, fluido terapia subcutânea, insulina, lufenuron, antipulgas injetáveis e outros fatores como reutilização de seringas, temperatura inadequada dos inóculos, substâncias malhomogeneizadas, massagens pós-aplicação ou agulhas calibrosas. Não há predisposição racial ou sexual relacionado ao sarcoma. Os sarcomas são mais sensíveis há alguns medicamentos quimioterápicos, como a doxorrubicina, carboplatina, mitoxantrona e ciclofosfamida. Conclusão: por ser uma neoplasia importante e muito agressiva; apesar de não ter uma alta prevalência, é relevante abordar o tema e principalmente destacar os locais de recomendação de vacinação para os felinos domésticos a fim de evitar a ocorrência de Sarcomas.
Introdução: Angiostrongylus vasorum é um nematoide parasito de canídeos domésticos e silvestres, cuja forma adulta pode ser encontrada no ventrículo direito, artérias pulmonares e ramificações. O ciclo do parasito é do tipo heteróxeno, seus hospedeiros definitivos são os canídeos e seus hospedeiros intermediários são moluscos terrestres e aquáticos que se infectam pela ingestão de larvas de primeiro estádio. Os canídeos podem ser infectados através da ingestão de hospedeiros paratênicos como anfíbios. Os sinais clínicos apresentados são: apatia, náusea, vômito, tosse, perda de peso, anorexia, ascite, menor tolerância a atividade física, dispneia intensa e dor abdominal. O diagnóstico clínico é feito através de testes laboratoriais juntamente com os sinais clínicos apresentados. No diagnóstico diferencial os principais achados são bronquite crônica e asma e pode ser utilizado os exames radiológicos, ecocardiográficos e eletrocardiográficos para o diagnóstico. Objetivo: relatar o caso clínico de um canino doméstico acometido por Angiostrongilose. Materiais e Métodos: revisão do prontuário, entrevista com tutor, registro fotográfico dos métodos diagnósticos, aos quais o paciente foi submetido e revisão da literatura. Resultados: as ocorrências de angiostrongilose na clínica médica são muito importantes para o conhecimento e no cotidiano do médico veterinário, além da contribuição para as estratégias adotadas para o diagnóstico e tratamento das doenças. A sintomatologia cardiorrespiratória pode ser justificada pela infiltração de células inflamatórias e broncopneumonia, resultantes da deposição de ovos e migração das larvas pela árvore brônquica do hospedeiro, nos achados radiográficos relacionados com o caso foi diagnosticado a broncopneumonia, e assim direcionado o diagnóstico. Conclusão: os sintomas de angiostrongilose canina pode ser confundida facilmente com outras enfermidades. Exames laboratoriais e de imagens são essenciais para o diagnóstico de angiostrongilose uma vez que sem eles os sinais clínicos apresentados são inconclusivos ao diagnóstico final.
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