RESUMOIntrodução A busca por uma formação mais generalista e humanizada de médicos tem sido proposta por diversos documentos governamentais e alvo de reformulações dos currículos do curso de medicina no Brasil. Entretanto, o abismo entre a teoria e a prática, o "como" fazer ainda parece predominar. Nesse entrave, o estímulo das habilidades artísticas, pelos acadêmicos de medicina, parece ser uma excelente estratégia de humanização na prática médica. Metodologia Foi realizada uma pesquisa quantitativa e qualitativa, exploratória, transversal e documental, a partir de produções artísticas dos acadêmicos de medicina da Universidade Federal de Jataí (UFJ) e futuros estudantes de medicina, produzidas no período de março de 2019 a junho de 2020. Todas as produções foram analisadas e agrupadas em cinco categorias gerais (poemas, prosas, relatos de experiências, desenhos e música) e subdivididas por temáticas. Os dados foram distribuídos em frequências absoluta e relativa. Resultados Foram obtidas 166 produções artísticas. A modalidade escrita apresentou 88% das produções, sendo a categoria Poema, sozinha, responsável por 60% das produções totais. Quanto à temática, o existencialismo foi o mais encontrado no livro, representando 25,9%. Além de dados estatísticos, pôdese encontrar o intrínseco teor subjetivo e humanístico do papel das artes no curso de medicina no diálogo do artista com seus diferentes "eu" com o mundo acadêmico, os pacientes, a medicina, a comunidade, a morte e sua vida pessoal. Conclusão O estimulo da arte no curso de medicina da Universidade Federal de Jataí (UFJ) foi importante para o desenvolvimento Humanístico dos acadêmicos de medicina.
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