The tayra (Eira barbara) is a mammal belonging to the Mustelidae family that occurs in all Brazilian biomes. The present work aimed to describe the morphology of the tongue of these specimens highlighting their structures and particularities that will serve as a subsidy to elucidate the anatomy of the same and for comparative studies among other species of domestic and wild animals. Five adult male specimens of E. barbara were studied, which were fixed using 10% aqueous formaldehyde solution. The tongue was removed by opening the oral cavity and separating the maxillary/mandible bone complex. Being in possession of the material, photodocumentations and collection of the fragments were made for the proper preparation of histological slides and Scanning Electron Microscopy (SEM). The lingual papillae found in tayra were mechanical: filiform and conical; and gustative: fungiform and circumvallated. Histologically, the papillae are constituted by keratinized stratified epithelium and in the innermost region, it was composed of tissue connective dense unshaped followed by a layer of muscle bundles of skeletal striated. In the region of the root of the tongue of E. barbara, there were a set of small mixed salivary glands (serous and mucous) and the punctual presence of gustatory corpuscles at the level of epithelium. The morphological description of the E. barbara tongue revealed similarity to that described in literature for other domestic and wild mammals. However, the particularity of the absence of foliate papilla and the quantitative of four papillae circumvallate in the region of the root of the tongue of this species.

As a member of the Mustelidae family, E. barbara has characteristics common to the family, including a slender body with a long tail (twothirds the size of its body) (

Background: The capuchin monkey (Sapajus apella) and the night monkey (Aotus azarae infulatus) are primates with broad distribution in South America. Sapajus apella is best-studied species in the genus Cebus, and is commonly found in captivity in parks, zoos, and sorting centers in Brazil. Species in the genus Aotus have a primitive appearance with large eye sockets, and their nocturnal habits are unique among the apes today. Because these two species belong to the same order, they have similar morphological characteristics. In this work, we conduct a comparative study of the forelimb musculature between these two species to produce data for use in veterinary procedures.Materials, Methods & Results: Three capuchin monkey and three night monkey specimens were used, two females and one male for each species. Specimens were acquired from the National Center for Primates under approval from the Animal Research (CEPAN/IEC/SVS/MS) No. 008/2010. Specimens were frozen and donated after death by natural causes to the LaPMA (Animal Morphology Research Laboratory) at the Federal Rural University of Amazonia (UFRA). After being thawed in running water, the animals were fixed by intramuscular injection with 10% formaldehyde in aqueous solution and dissected to display thoracic limb muscle groups. Dissections were performed using basic instrumentation by creating a medial incision from the carpal region to the axillary region. After incision, the skin was folded and muscles were separated in order to identify muscle groups. The nomenclature adopted was based on the veterinary anatomy, and books about human anatomy for comparison of forearm muscles. The muscles that compound the shoulder was the supraspinal and infra-spinal. The arm was composed by the teres major and minor, the triceps brachii (long head, lateral head, and medial head), brachialis, biceps brachii, tensor muscle of the antebrachial fascia, coracobrachialis, and anconeous. The forearm included the extensor carpi radialis longus, extensor carpi radialis brevis, extensor digitorus, extensor digiti minimum, extensor carpi ulnaris, abductor pollicis longus, extensor pollicis brevis, flexor carpi ulnaris, flexor digitorum profundus, flexor digitorum superficialis, flexor carpi radialis, flexor pollicis longus, extensor carpi radialis brevis, and brachioradialis muscles. In general, the two species have the same muscle groups, except for the absence of the teres minor and brachioradialis in Capuchin monkey, and the absence of the long head of the triceps brachii and extensor carpi radialis brevis at night monkey.Discussion: The forelimb musculature in the capuchin and night monkey is similar that described in the literature for both domestic and wild species such as coati, paca, and bush dogs, with little variation among the studied species. Regarding the muscles of the forearm, the capuchin monkey and the night monkey have muscular anatomy similar to that of humans, with some variations. The anatomical variations in common traits do not impede function. Interspecific variation is a common occurrence in nature, and can be explained by species divergence which occurs over many years, for various reasons. Knowledge of the comparative miology of the capuchin monkey and the night monkey is still nascent, thus future research is needed to better understand the structure of these animals, which can then serve as a basis for studies of other ethological aspects of the species biology.

A farmacodermia é uma reação adversa predominantemente cutânea, embora também possa afetar mucosas, anexos e outros sistemas. Sabe-se que esta afecção pode ser ocasionada por qualquer fármaco administrado por via oral, tópica ou injetável. Os relatos indicam uma predominância relacionada aos antibióticos, podendo apresentar angioedema, prurido, urticária, anafilaxia, eritema e necrose epidérmica tóxica. OBJETIVO: Em virtude dos poucos relatos na literatura sobre o assunto, o objetivo do presente resumo foi descrever um caso de farmacodermia em decorrência do uso da doxiciclina em um cão. RESULTADO: Uma cadela, SRD, com um ano de idade e pesando 11,7kg foi atendida em uma clínica veterinária da região metropolitana de Belém (PA), para realização de ovariosalpingohisterectomia (OSH) eletiva. Ao exame físico, a paciente apresentava-se hígida e foram solicitados os exames préoperatórios que se mostraram dentro dos limites de normalidade para a espécie. A paciente foi submetida ao procedimento cirúrgico e após a recuperação anestésica, recebeu alta médica. No protocolo pós-operatório foram prescritos doxiciclina 100mg (8,5mg/kg/SID) por 10 dias, Meloxipro® 2mg (meloxicam 0,1mg/kg/SID) por sete dias e iodopolvidine de uso tópico na ferida cirúrgica duas vezes ao dia por 10 dias. Após quatro dias, a tutora retornou relatando vermelhidão no membro posterior direito e inflamação na região da ferida cirúrgica. sendo observado edema e eritema juntamente com áreas arroxeadas, e secreção serossanguinolenta na ferida cirúrgica, e foi constatado a deiscência dos pontos. Após 48h do segundo procedimento no qual foi realizado uma correção da lesão cirúrgica, houve queixa de que o animal apresentava ulceração da lesão inicial do membro relatado com exsudato serossanguinolento e surgimento de novas áreas arroxeadas que se estendiam da região do flanco até a região laterodorsal da paciente. Mesmo após a segunda intervenção cirúrgica, a tutora relatou que a paciente vocalizava durante a noite, indicando dor e incômodo. Diante da ausência de melhora com os fármacos instituídos e a evidente progressão das lesões, suspeitouse de reação farmacodérmica à doxiciclina. Sendo assim, optou-se por suspender os fármacos utilizados anteriormente, após a suspensão da doxiciclina houve melhora do quadro clínico, porém, ainda sendo observada necrose extensa e desprendimento do epitélio na lesão primária do membro posterior direito, sendo optado por realizar o debridamento cirúrgico de todo o tecido desvitalizado. Com a evolução do caso o animal teve alta médica para continuar o tratamento em domicílio. A terapêutica instituída para casa foi Cronidor® 40mg (tramadol 4mg/kg/BID) por sete dias, limpeza das lesões com solução fisiológica e pomada Kollagenase® (Colagenase + Cloranfenicol) misturada com açúcar cristal por trinta dias. Após esse período, a pomada Kollagenase® foi trocada por Vetáglos® (Gentamicina, Sulfanilamida, Sulfadiazina, Ureia e Vitamina A) até a total cicatrização. Mesmo com o prognóstico desfavorável e a gravidade das lesões, o an...

ABSTRACT. Sciurus igniventris is a squirrel with broad distribution in South America. We examined one female adult specimen which was donated after death by trampling. The aim of this work was describe the morphological characteristics of mammary gland of one specimen. The body was fixed using 10% aqueous formaldehyde. Tissues were processed and slides prepared following standard histological protocols. Morphological analysis of the mammary glands revealed similarities to those described in the literature for domestic and wild mammals. As special features in kind, macroscopically identified a pair of thoracic glands, followed by three pairs of abdominal glands. Microscopically the abundant presence of connective tissue dividing the alveolar-tubular glands. Similar to that described for domestic and wild mammals.Keywords: Microscopy, breasts, rodent. Morfologia da glândula mamária em esquilo do Norte Amazônico (Sciurus igniventris)RESUMO. Sciurus igniventris é um esquilo com distribuição na América do Sul. Nós examinamos uma fêmea adulta que foi doada após morte por atropelamento. O objetivo do trabalho foi descrever as características morfológicas da glândula mamária de um exemplar da espécie. O animal foi fixado utilizando solução aquosa de formoldeído a 10%. Os tecidos foram processados e lâminas foram preparadas seguindo protocolos histológicos padrões. A análise morfológica da glândula mamária revelou similaridades com o que temos descrito na literatura para animais domésticos e selvagens. Como particularidades na espécie, macroscopicamente foi identificado um par de glândulas torácicas, seguidas por três pares de glândulas abdominais. Microscopicamente ocorreu a presença abundante de tecido conectivo dividindo as glândulas túbuloalveolares. Semelhante ao descrito para mamíferos domésticos e selvagens.Palavras-chave: Microscopia, mamas, roedor.

Introdução A farmacodermia é uma reaca̧ ̃o adversa predominantemente cutânea, embora também possa afetar mucosas, anexos e outros sistemas. Sabe-se que esta afecca̧ ̃o pode ser ocasionada por qualquer fármaco administrado por via oral, tópica ou injetável. Os relatos indicam uma predominância relacionada aos antibióticos, podendo apresentar angioedema, prurido, urticária, anafilaxia, eritema e necrose epidérmica tóxica. Objetivo Em virtude dos poucos relatos na literatura sobre o assunto, o objetivo do presente resumo foi descrever um caso de farmacodermia em decorrência do uso da doxiciclina em um cão. Resultado Uma cadela, SRD, com um ano de idade e pesando 11,7kg foi atendida em uma clıń ica veterinária da região metropolitana de Belém (PA), para realização de ovariosalpingohisterectomia (OSH) eletiva. Ao exame físico, a paciente apresentava-se hıǵ ida e foram solicitados os exames pré-operatórios que se mostraram dentro dos limites de normalidade para a espécie. A paciente foi submetida ao procedimento cirúrgico e após a recuperaca̧ ̃o anestésica, recebeu alta médica. No protocolo pós-operatório foram prescritos doxiciclina 100mg (8,5mg/kg/SID) por 10 dias, Meloxipro® 2mg (meloxicam 0,1mg/kg/SID) por sete dias e iodopolvidine de uso tópico na ferida cirúrgica duas vezes ao dia por 10 dias. Após quatro dias, a tutora retornou relatando vermelhidão no membro posterior direito e inflamaca̧ ̃o na região da ferida cirúrgica. sendo observado edema e eritema juntamente com áreas arroxeadas, e secreca̧ ̃o serossanguinolenta na ferida cirúrgica, e foi constatado a deiscência dos pontos. Após 48h do segundo procedimento no qual foi realizado uma correção da lesão cirúrgica, houve queixa de que o animal apresentava ulceraca̧ ̃o da lesão inicial do membro relatado com exsudato serossanguinolento e surgimento de novas áreas arroxeadas que se estendiam da região do flanco atéa região laterodorsal da paciente. Mesmo após a segunda intervenca̧ ̃o cirúrgica, a tutora relatou que a paciente vocalizava durante a noite, indicando dor e incômodo. Diante da ausência de melhora com os fármacos instituıd́ os e a evidente progressão das lesões, suspeitou-se de reaca̧ ̃o farmacodérmica à doxiciclina. Sendo assim, optou-se por suspender os fármacos utilizados anteriormente, após a suspensão da doxiciclina houve melhora do quadro clıń ico, porém, ainda sendo observada necrose extensa e desprendimento do epitélio na lesão primária do membro posterior direito, sendo optado por realizar o debridamento cirúrgico de todo o tecido desvitalizado Com a evoluca̧ ̃o do caso o animal teve alta médica para continuar o tratamento em domicıĺio. A terapêutica instituıd́ a para casa foi Cronidor® 40mg (tramadol 4mg/kg/BID) por sete dias, limpeza das lesões com soluca̧ ̃o fisiológica e pomada Kollagenase® (Colagenase + Cloranfenicol) misturada com acu̧ ́car cristal por trinta dias. Após esse perıó do, a pomada Kollagenase® foi trocada por Vetáglos® (Gentamicina, Sulfanilamida, Sulfadiazina, Ureia e Vitamina A) até a total cicatrizaca̧ ̃o. Mesmo com o prognóstico desfavorável e a gravidade das lesões, o animal apresentou resposta ao tratamento prescrito e se recuperou totalmente por volta de 70 dias. Conclusão Conclui-se que o acompanhamento do animal pelos médicos veterinários foi fundamental para o diagnóstico precoce e que apesar da gravidade das lesões no membro posterior direito e região laterodorsal, o animal respondeu satisfatoriamente à terapêutica instituıd́ a. PALAVRAS-CHAVE: Dermatopatias, Hipersensibilidade, Reação Adversa, Tetraciclina

Background: The Tayra (Eira barbara) is a mammal of the family Mustelidae with a significant presence in Latin America, it is considered an opportunist and extremely agile omnivorous. Some organs compose the digestive system and the stomach is a substantial organ for this system. The stomach have a small and a large curvature and the regions of the cardia, fundus, body and pylorus. Histologically, the stomach is made up of four layers or tunics that contributes in digestive functions.  However, due the limited information available in the literature about morphophysiology of wildlife, this study aimed to clarify the morphology of Eira barbara stomach to understand your digestive system.Materials, Methods & Results: Three males and three females of Eira barbara species were studied (all young adults), all samples were originated of the Bauxite Mine area, in Paragominas, Pará state, Brazil provided of donation to Morphological Animal Research Laboratory (LaPMa) of the Universidade Federal Rural da Amazonia (UFRA), after death by trampling. The corpses were treated with aqueous 10% formaldehyde solution intramuscular injections, subcutaneous and intracavitary. After dissection, the collected material was processed following histologic standard protocols for the subsequent preparation of slides. The studied animals showed the stomach on the left antimere the abdominal cavity, with saccular format with the presence of large and small curvatures. The organ showed composite mucosa made with various gastric folds distributed in regions of the cardia, fundus and pylorus. A microscopic analysis of Eira barbara stomach revealed the presence of tunics or layers which gradually invaginate the lumen of the organ and underlying lamina propria was located to the prismatic epithelium and muscular mucosae and mucosa itself. In the region of the cardia, the muscle layer was deeply situated on the lamina propria, consisting of smooth muscle tissue with circular and longitudinal fibers. The submucosa consists of loose connective tissue; it is much thicker than the lamina propria and has many vessels. The first portion of the stomach showed long glands, while with short pits. In light microscopy, the fundic region revealed the presence of a highly pleated epithelium with elongated glands composed of clear and basally placed cells, with flattened nuclei. These cells are named mucous. Along the short region of the gastric pits, the presence of large cells was reported, pyramidal or rounded, central nucleus, called parietal. The pyloric region microscopy revealed the presence of short glands, similar to those previously described in the cardia region. The wide presence of goblet cells in the final portion of the pylorus indicated gradual transition between the regions of the stomach to the intestine, called duodenum-pylorus transition. The muscular layer showed thick muscle bundles just in circular direction, being responsible for the formation of the pyloric sphincter.Discussion: The morphological analysis of the stomachs showed morphological and topographical similarities to the literature description for pets and wild mammals, however, were found in abundant quantities goblet cells in the transition duodenal pylorus. The goblet cells are located throughout the length of the small and large intestine and are responsible for the production and maintenance of the protective mucus synthesizing as glycoproteins known as mucins.