A pandemia da Covid-19 e as medidas de distanciamento social transcorrem com impactos na saúde mental e nas condições de vida, saúde e trabalho. Simultaneamente à pandemia da Covid-19, vivencia-se uma pandemia de informação e de desinformação (infodemia), a qual resulta no aumento dos custos sociais e econômicos relacionados à Covid-19. As ações extensionistas, com ênfase nas intervenções virtuais de educação em saúde, podem contribuir para o enfrentamento das consequências da pandemia. Objetivou-se relatar as intervenções virtuais de educação em saúde do projeto de extensão “Saúde mental e a Covid-19: informações e estratégias” como subsídios para o enfrentamento da pandemia da Covid-19. Trata-se de um relato de um projeto de extensão vinculado ao Departamento de Enfermagem Aplicada da Escola de Enfermagem da Universidade Federal de Minas Gerais, desenvolvido entre os meses de maio e julho de 2020, realizado por cinco docentes e onze discentes dos cursos de Enfermagem, Medicina, Terapia Ocupacional e Psicologia. Elaboraram-se oito informativos virtuais (flyers) com temáticas distintas, sendo utilizadas diferentes mídias sociais para ampliar a divulgação, o que corroborou o aumento do alcance das produções desenvolvidas. Conclui-se que a difusão de conhecimento baseada em evidências para a população contribui para o enfrentamento da desinformação e do ônus evitável da pandemia da Covid-19 e, especialmente, reafirma o compromisso social da universidade pública e da extensão universitária em contribuir para superar os emergentes desafios e necessidades da sociedade.
Resumo Este estudo analisou as contribuições da prática do enfermeiro na implementação da Política Nacional de Saúde Integral da População Negra em comunidades quilombolas, sob o prisma da ética feminista. Estudo de caso único e integrado de abordagem qualitativa fundamentado na teoria da ética feminista. A coleta de dados ocorreu entre fevereiro e junho de 2018 por meio de entrevistas realizadas com sete enfermeiros da Estratégia Saúde da Família, que atuam em comunidades quilombolas na região metropolitana de Belo Horizonte, MG, Brasil. Os dados foram submetidos à análise de conteúdo com auxílio do software ATLAS.ti, versão 8. Os resultados apontaram contribuições da prática do enfermeiro na implementação da PNSIPN e estão apresentados pelas seguintes categorias: criação de vínculo; enfermeiro na comunidade e; reconhecimento das particularidades da comunidade. Tais aspectos se mostraram importantes para a implementação efetiva da Política Nacional de Saúde Integral da População Negra na comunidade.
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