Este estudo visa compreender de quais maneiras as informações sobre o parto são veiculadas pela mídia televisiva, a partir de um programa de jornalismo utilitário sobre saúde. Realizou-se uma pesquisa exploratória documental, com abordagem qualitativa a partir de todos os vídeos relacionados ao parto veiculados no programa “Bem Estar” da Rede Globo, no período de fevereiro de 2011 a dezembro de 2016. O corpus foi composto por 95 vídeos que originaram cinco categorias analíticas: o parto como mercadoria; a normalização da cesárea como modo de nascer; o efeito contraprodutivo das cesáreas; a alienação da dor, e em busca da autonomia. A discussão foi embasada nas ideias do autor Ivan Illich sobre a superprodução heterônoma da instituição médica. O estudo do parto em um espaço de jornalismo utilitário revelou sua potência como dispositivo educador relevante para a Saúde Pública.
Este trabalho apresenta um breve panorama sobre as mudanças estruturais do jornalismo e a transformação que isso provoca no trabalho do jornalista e na relação profissional com as fontes de notícias. A construção da proposição do estudo efetivou-se a partir das transições que estão acontecendo no ambiente jornalístico e na crescente capacitação das fontes na produção de conteúdo jornalístico. Buscou-se uma sistematização de pesquisas e análises que remetem à inquietação inicial do estudo: dinâmicas do jornalismo contemporâneo podem estar alterando radicalmente a relação fundamental existente entre o jornalista e a fonte, o que ocasiona, nesta relação de poder, a consolidação do denominado promotor de notícias. O objetivo consiste em discutir eixos de análise que contribuam para a elaboração de novos estudos sobre o tema.
Este trabalho apresenta um breve panorama sobre a relação dos meios de comunicação com assuntos da saúde a partir do protagonismo das fontes de informação especializadas, suas particularidades e discussões. Portanto, o nosso objetivo é de compreender o papel da informação na construção de conceitos em saúde no atual contexto de midiatização social. Dessa forma, o percurso metodológico vislumbrou reunir vertentes de estudo sobre o tema midiatização da saúde e problematizar a lógica da prática da construção de perspectivas sobre vida saudável, a partir das fontes de informação no ecossistema jornalístico. Os resultados demonstraram que as novas mediações criam relações e interações complexas entre a utilização de conceitos nas novas mídias sociais pelos profissionais de saúde em suas dinâmicas com o público em geral.
Este estudo reflete sobre as relações sociais e de poder que contextualizam as fontes de informação científicas, compreendidas aqui como promotores de notícias e potenciais influenciadores digitais. A reflexão sobre os modos como essas transformações se configuram no jornalismo é desenvolvida por meio de uma pesquisa teórico-bibliográfica, baseada no questionamento sobre o papel das fontes de notícias nesses processos. Dois percursos teóricos associados sustentam a discussão do trabalho: de um lado, a emergência de um ecossistema jornalístico; de outro, o entendimento da territorialidade e da temporalidade como fenômenos articulados com ênfase nas modificações na circulação da informação jornalística, condicionamentos emergentes das sociedades contemporâneas.
scite is a Brooklyn-based organization that helps researchers better discover and understand research articles through Smart Citations–citations that display the context of the citation and describe whether the article provides supporting or contrasting evidence. scite is used by students and researchers from around the world and is funded in part by the National Science Foundation and the National Institute on Drug Abuse of the National Institutes of Health.