A hanseníase permanece, ainda hoje, com consideráveis níveis de registros no Brasil, capaz de causar efeitos psicossociais permanentes e até mesmo incapacidades físicas. Objetivos: Analisar o perfil clínico-epidemiológico dos casos diagnosticados com Hanseníase no SINAN, relacionando-o com variáveis clínicas, geográficas e evolução da incidência da doença nos últimos 10 anos. Métodos: Trata-se de um estudo epidemiológico observacional e retrospectivo, em que os dados foram extraídos do SINAN. Resultados: Foram encontrados 867.687 casos de pacientes diagnosticados com hanseníase, de 2011 a 2020, com 2020 registrando cerca de 67% de redução de casos em relação ao ano anterior. Dentre os pacientes, os maiores registros foram entre homens, pardos, de baixa escolaridade, entre 30 e 49 anos, da forma multibacilar e dimorfa, sendo que os maiores índices permaneceram nas Regiões Norte e Nordeste. Conclusão: A diminuição de registros do último ano pode ter sido por conta de maiores efetividades nos serviços de saúde ou por conta da pandemia de COVID-19, ainda assim, por conta da persistência do perfil epidemiológico relacionado ao baixo desenvolvimento social, evidencia-se a necessidade de melhorias da qualidade de vida da população com o objetivo de interromper o ciclo de transmissão da doença.
Objetivo: Realizar levantamento sobre os aspectos epidemiológicos e sociodemográficos de casos de coinfecção tuberculose/Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV), e comparar o encontrado com os dados presentes na base Sistema de Informações de Agravos de Notificação (SINAN) acerca do número de casos dessa coinfecção no Brasil entre 2016 a 2019. Métodos: Trata-se de uma revisão integrativa da literatura, realizada por meio de coleta de dados a partir das bases de dados Scientific Electronic Library Online (SCIELO), Literatura Internacional em Ciências da Saúde (MEDLINE) e Literatura Latino-Americana em Ciências da Saúde (LILACS), com dados dos últimos cinco anos (2016-2020), e SINAN. Resultados: Evidenciou-se que há um predomínio da coinfecção TB/HIV em alguns grupos, como: homens, classe economicamente ativa entre 15 a 60 anos, raça parda e/ou negra, baixo nível socioeconômico, usuários de drogas ilícitas e etilistas. Conclusão: Infere-se que houve uma concordância entre os dados dos estudos analisados e os achados na plataforma do Sistema Único de Saúde (SINAN). Dessa forma, entende-se que as variáveis pesquisadas são importantes determinantes sociais na saúde, uma vez que auxiliam no controle e na vigilância das doenças infeciosas, como Tuberculose e HIV.
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A comunicação é uma ferramenta fundamental na relação médico-paciente, contudo, há muitas barreiras nesse processo, principalmente ao discorrer acerca dos atendimentos de pacientes surdos. Para o paciente surdo, a dificuldade de ser compreendido e compreender uma fala, pode se ser um fator crucial para uma não ter uma relação médico-paciente adequada. Para o médico, essa situação pode ser desconfortável e apresentar, muitas vezes, um despreparo para o profissional. O objetivo foi realizar uma revisão de literatura sobre a relação médico-paciente no atendimento de pacientes surdos, com uma abordagem ampla, analisando a visão do paciente e do médico, usando artigos dos últimos dez anos. Foi destacado que essa deficiência na relação médico-paciente afeta o tratamento do paciente, o qual muitas vezes escolhe não buscar profissionais da saúde pela ideia negativa de experiências passadas. Quanto à percepção dos médicos, foi constatado que a formação acadêmica nesse sentido ainda é muito precária, não tendo uma preparação adequada desses profissionais. Sendo assim, é fundamental uma adição na formação médica do país, buscando melhor qualidade na relação médico-paciente surdo.
A pandemia causada pelo novo coronavírus intensificou debates acerca do direito à vida e à saúde, descortinando desigualdades e denunciando a carência de recursos e de direitos sociais básicos. O artigo pretende estimular a reflexão bioética sobre a atual pandemia, tendo como eixo de discussão o tema da solidariedade. Trata-se de uma revisão narrativa com acesso às principais bases de dados. Os achados apontam que em meio aos tempos de crise e incerteza, a solidariedade desponta como um princípio ético com potencial de intensificar a ajuda humanitária e as redes de apoio, no enfrentamento das vulnerabilidades.
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