INTRODUÇÃO: Em 13 de outubro de 1969 com o Decreto-Lei 938, a fisioterapia se legitimou como profissão e desde então vem evoluindo a prática clínica com a pesquisa científica. OBJETIVOS: O presente estudo teve por objetivo levantar a evolução científica da fisioterapia brasileira em 40 anos de profissão. MATERIAIS E MÉTODOS: Foram realizadas buscas em bases de dados eletrônicas MEDLINE e Biblioteca Virtual de Saúde, nos sites SCImago, Google Acadêmico, Capes, CNPq e Inep, com filtro para título e palavras-chave na língua inglesa e portuguesa: fisioterapia, evidências científicas e área da saúde. RESULTADOS: Somente há 40 anos foi estabelecido que os fisioterapeutas diplomados por escolas e cursos reconhecidos são profissionais de nível superior. Há 1.145 fisioterapeutas/TO com curso de doutorado e 4.675 com curso de mestrado. Isto representa 4% e 11%, respectivamente, dos profissionais stricto sensu da grande área da saúde. Dentro das profissões de saúde, a fisioterapia ocupa a penúltima posição em quantidade de doutores. A produção científica da Fisioterapia brasileira em relação ao mundo ocupa, de acordo com o ranking do SCImago, de 1996 a 2008, o 11º lugar no número total de documentos produzidos e o 30º lugar no índice H. Dentre os países da América Latina, ocupa o 1º lugar na maioria dos quesitos. CONCLUSÃO: Ainda há muito para se fazer a fim de aumentar a quantidade de pesquisadores, com a criação de outros programas stricto sensu.
INTRODUÇÃO: A osteoartrite (OA) do joelho é um processo degenerativo e os sintomas são dor mecânica e períodos de dor inflamatória, rigidez articular e fraqueza muscular. Ela não tem cura. O objetivo do tratamento é aliviar os sinais e sintomas e, quando possível, retardar sua evolução. O fortalecimento muscular é indicado como tratamento da OA. OBJETIVO: Comparar a eficácia da eletroestimulação neuromuscular (EENM) e de exercícios contrarresistência (ECR) no ganho de força extensora de joelho, na diminuição da dor e na recuperação da função motora em pacientes com OA primária do joelho. MATERIAIS E MÉTODOS: Participaram da pesquisa 23 pacientes com diagnóstico de OA primária do joelho, segundo os critérios clínicos e radiológicos do American College of Rheumatology. Eles foram alocados aleatoriamente para um grupo de ECR (n = 9), um grupo de EENM (n = 8) e um grupo controle (n = 6), e foram submetidos aos procedimentos característicos de seu grupo três vezes por semana até completar 24 sessões. Foram avaliadas de forma cega a força extensora de joelho, a dor e a função motora. Foi utilizado o teste MANOVA 3 x 2 com medidas repetidas para P < 0,05. RESULTADOS: Foi encontrada diferença significativa (P < 0.05) somente nas comparações intragrupos para força extensora de joelho no grupo EENM e para dor nos grupos EENM e ECR. CONCLUSÃO: O fortalecimento da musculatura extensora de joelho pode auxiliar na diminuição da dor de pacientes com OA. A EENM, quando aplicada de acordo com o protocolo utilizado neste estudo, pode ser uma terapia interessante para o tratamento da OA do joelho.
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